segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Indústria têxtil recebeu empréstimos de R$ 1,940 bi

O setor têxtil e de confecções, grande gerador de empregos e renda, é a grande prioridade do Banco do Brasil, principal apoio financeiro das ações empresariais voltadas para exportação, de acordo com o gerente executivo da Diretoria de Micro e Pequenas Empresas do banco, Ascletus Ramatiz.

Ele informou que atualmente o banco trabalha com mais de 155 mil pequenas empresas do ramo de confecções, às quais emprestou, no ano passado, R$ 1,940 bilhão nas principais linhas de crédito: R$ 828,5 milhões no BB Giro Empresa Flex, R$ 609,4 milhões no BB Giro Rápido e R$ 502,2 milhões em Desconto de Títulos.

Mesmo com a crise financeira internacional, em em nenhum momento, tiramos o pé do acelerador, e queremos aumentar mais ainda o apoio ao setor – destaca.

Segundo ele, a instituição pretende continuar emprestando, de modo a aumentar a sua participação nesse segmento de mercado e ajudar no crescimento das pequenas empresas.

Em novembro, com o lançamento do portal Brasil WebTrade, o setor ganhou mais um aliado no sentido de potencializar a inserção de micro e pequenas empresas no setor externo – e o setor de confecções responde hoje por cerca de 34% das transações das pequenas empresas para fora do país, conforme banco de dados do BB.

Ramatiz disse que há seis meses o banco tem uma linha especial para financiamento de capital de giro, vinculada ao Fundo Garantidor de Operações (FGO), com boa aceitação dos clientes empresários. É a BB Giro Arranjo Produtivo Local (APL), com 24 meses para pagamento e três meses de carência, corrigida pela Taxa Referencial (TR), mais juro fixo de 1,35% ao mês no âmbito do FGO. Sem cobertura do FGO, a correção sobe para TR, mais 1,55%.

O BB apoia 43 agrupamentos de pequenos empresários do ramo têxtil e de confecções, chamados de arranjos produtivos locais, que congregam 3,8 mil empreendimentos, e já disponibilizou para eles R$ 196,2 milhões. Um desses APLs é o de moda íntima de Nova Friburgo, que gera 25 mil empregos diretos e indiretos, e é responsável por 25% da produção nacional de moda íntima.

De acordo com Ramatiz, esse tipo de associação facilita as negociações e põe o BB muito próximo do cliente.

Além disso, o arranjo produtivo local possibilita melhores condições de trabalho e de sobrevivência das micro e pequenas empresas, que ganham competitividade nos mercados interno e externo, com mais geração de empregos e renda – diz.

O BB ainda patrocina, pela terceira vez consecutiva, a São Paulo Fashion Week

Fonte:cadaminuto.com.br

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