quarta-feira, 17 de março de 2010

Área de moda desperta interesse em evento do Senai


Olimpíado do Conhecimento premia o jovem que produz a melhor peça de roupa. Prova exige conhecimento de modelagem, máquinas e software
Confecção de moda instalada na Olimpíado do Conhecimento
A indústria da moda no Brasil está em plena ascenção. Hoje, o mercado de moda no país movimenta aproximadamente R$ 50 bilhões de reais por ano, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Empregando aproximadamente 1,7 milhão de pessoas e com mais de 30 mil empresas, o setor desperta o interesse de jovens.

Por este motivo, toda a área de confecção de roupas, calçados e design de moda ganhou um bom destaque durante a 6ª edição da Olimpíada do Conhecimento. A confecção de roupas vai muito além do conhecimento de moda, segundo Julianny Gomes, de Caruaru, Pernambuco, avaliadora líder dessa ocupação na Olímpiada do Conhecimento 2010. Há cinco anos no SENAI de Pernambuco, a professora explica que o aluno precisa ter conhecimentos sobre tecidos, agulhas, e sobre as máquinas, que estão cada vez mais complexas e essenciais.

“O aluno aprende passo-a-passo a construção da roupa e também a usar o software CAD, que é encontrado em todos os SENAIs do Brasil”, disse Julianny. Na competição o aluno vai receber o projeto, fazer a modelagem, imprimir, cortar e confeccionar a peça. Cada roupa exige que se utilize um maquinário diferente. E no final vai apresentar o produto para o público. “Este ano estamos inovando, os alunos trouxerm uma roupa típica que eles confeccionaram dos seus estados”, afirmou a avaliadora.



Uma das competidoras da Olimpíada do Conhecimento: avaliação envolve conhecimentos de máquinas e software
Com a expansão dessa indústria, a procura de jovens por essa área está cada vez maior. Mas, segundo Ursula Quaresma, avaliadora líder da ocupação design de moda, essa procura ainda não é significativa. A falta de mão-de-obra qualificada é um dos maiores problemas enfrentados pela indústria da moda hoje. Faltam modelistas e técnicos. “Eles saem do curso do SENAI, com uma bagagem muito grande e são inseridos no mercado de trabalho rapidamente”, garantiu Ursula.

É o caso de Juliana Neumann, 19 anos, representante da delegação de Minas Gerais na ocupação design de moda: “O meu sonho é abrir uma empresa, uma marca, que vou poder colocar no mercado”. A carioca criada em Minas fez dois cursos do SENAI, o de design de moda e o de confecção de vestuário. O treinamento é intensivo e Juliana acredita quea participação na Olimpíada pode lhe trazer uma maior qualificado profissional. Hoje, é imprescindível que o aluno de um curso como esses, além de ter habilidade manual, saiba trabalhar com o software de desenho. “O mais importante é o designer caminhar junto com a tecnologia”, ressalta Juliana.


Fonte:epocanegocios.globo.com

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