domingo, 11 de abril de 2010

Indústria têxtil prevê crescimento de 4% para 2010


Após o registro de perdas econômicas em 2009, o setor têxtil está otimista para os próximos meses do ano.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), a expectativa para 2010 é de crescimento de 6% na indústria de transformação, 4% no setor têxtil, 3,7% no de confecção e geração de mais de 40 mil novos postos de trabalho

Após o registro de perdas econômicas em 2009, o setor têxtil está otimista para os próximos meses do ano. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT) estima crescimento de 6% na indústria de transformação, 4% no setor têxtil, 3,7% no de confecção. Na geração de empregos, espera-se que sejam criados mais de 40 mil postos de trabalho. Segundo dados da associação, o faturamento anual do setor superou a marca de US$ 47 bilhões em 2009, com cerca de 1,7 milhão de trabalhadores empregados nas mais de 30 mil empresas do País.


Para este ano a entidade ainda prevê um crescimento de 10% nas exportações. No ranking mundial, o Brasil é o sexto maior produtor da indústria têxtil e de confecção. Segundo a ABIT, um dos principais diferenciais brasileiros em relação aos outros países está na sustentabilidade do setor.


Em Santa Catarina, segundo lugar do ranking nacional de exportadores do setor, a produção no segmento representa mais de 15% do PIB têxtil brasileiro. Em Brusque, principal pólo catarinense, com 290 fábricas, esses dados refletem não só na economia, mas também na crescente preocupação ambiental. Mais de 30 empresas da região encontraram na terceirização do serviço de tratamento de efluentes líquidos industriais uma alternativa para a adequação à legislação ambiental, sem deixar de lado a economia de custos.


Responsável pela administração da Estação de Tratamento de Efluentes Industriais de Brusque, a Riovivo Ambiental tem 34 quilômetros de rede destinada a atender seus clientes. Os maiores são servidos por essa rede, com contratos garantidos de 20 anos, e os demais são por caminhões-tanques coletores. Para o diretor comercial Guilherme Ennes, optar pela terceirização significa associar sustentabilidade com a queda da informalidade.

"O tratamento de efluentes é essencial para a preservação do meio ambiente e a sua terceirização possibilita que pequenas empresas estejam de acordo com as leis ambientais, reduzindo a informalidade no setor", garante.

Para o supervisor de manutenção da SBA Surfwear, Sérgio de Oliveira, optar pela terceirização traz também o melhor aproveitamento de espaço nas empresas. "Possuíamos nossa própria estação de tratamento, mas optamos por terceirizar o serviço devido à praticidade na manutenção e ao know-how da Riovivo. Com isso, podemos aproveitar o espaço que a estação ocupava na empresa", explica o supervisor.


Fonte:administradores.com.br

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