segunda-feira, 17 de maio de 2010

A Indústria Têxtil está no Embalo da Copa


A indústria têxtil está no embalo da Copa. Em Blumenau, marcas tradicionais lançam coleções especiais.

Com roupas e acessórios alusivos à competição, a Hering vai produzir 600 mil peças de moda feminina, infantil e masculina – 200% mais do que na última Copa. Na Sulfabril, o volume é de 185 mil peças, 10% maior ao fabricado no Mundial de 2006. A expectativa é de que o evento represente 8% do faturamento da empresa no primeiro semestre.

A Haco Etiquetas trabalha a toda velocidade para entregar 1,5 milhão de escudos para as camisas oficiais da Seleção, além de bandeiras e artigos diferenciados como coleiras para cães. A produção total deve ultrapassar as 3 milhões de unidades.

– Contratamos 150 profissionais para atender os pedidos, e eles devem continuar no segundo semestre – diz o diretor Alberto Conrad Lowndes.

A Bandeiras Brasil, também de Blumenau, projeta vender 75 mil bandeiras nacionais em diversos tamanhos, destinadas aos estados de SP, RJ e MG. A procura começou a aumentar em janeiro e a empresa contratou mais funcionários.

Camisa oficial não sai por menos de R$ 159

Carro-chefe das lojas de roupas e artigos esportivos, a camiseta oficial da Seleção Brasileira é o primeiro item da lista dos torcedores mais fanáticos. Bonés, calções, bolas, chinelos e jaquetas, além de blusas femininas e agasalhos com as cores da bandeira brasileira também são bastante procurados. Os preços para desfilar nas ruas com a camisa oficial oscilam entre R$ 159 e R$ 240.

O gerente da Paquetá Esportes em Florianópolis, Anderson Jociel Dahmer, conta que a loja está com estoque de camisetas de quase todas as seleções, mas a oficial do Brasil já está em falta, inclusive nos fornecedores da rede, que soma 27 unidades no país. A loja vendeu 150 camisetas.

Na rede Centauro, o departamento de marketing investiu R$ 13 milhões em ações que incluem desde a entrega de kits de torcedores – com perucas, apitos e similares – até mudanças na impressão de sacolas e no layout da marca, cujo fundo mudou para verde e amarelo. O gerente da unidade do Floripa Shopping, Samuel Teixeira, diz que o estoque de camisas oficiais deve chegar a 750 unidades na loja. Nas cem unidades da rede no país, 500 mil camisas devem estar no estoque em junho.

– Para nós, a Copa é como o Natal. Só a venda de camisas deve representar 40% de nosso faturamento nos meses do torneio – destaca

Fonte:clicrbs.com.br/diariocatarinense

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