quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ambiente corporativo desagradável pode custar caro aos cofres das empresas


Comunicação ineficaz entre equipes e informações distorcidas prejudicam projetos e desempenho de colaboradores


É senso comum que um ambiente corporativo saudável sempre foi caracterizado como um dos alicerces para o sucesso de uma empresa. Bons relacionamentos, ambiente agradável e comunicação clara e transparente entre equipes favorecem o entendimento do trabalho a ser feito e o papel de cada um, elevando a confiança entre os profissionais envolvidos e gerando o tão sonhado comprometimento que os gestores e empresas almejam para a busca incessante de resultados.


Tais valores (entendimento, confiança e comprometimento) podem representar o diferencial necessário na hora de ganhar ou reter clientes, seja qual for o segmento que a organização atue. Entretanto, buscar estes valores e qualidades não é atributo dos mais fáceis quando retirados do papel e implantados no dia a dia dos colaboradores.


Recente pesquisa realizada pela sexta edição do Estudo de Benchmarking em Gestão de Projetos, desenvolvida pelo Project Management Institute Brasil (PMI), revela que em 76% das empresas participantes do estudo o problema com a comunicação é o principal motivo pelo fracasso dos projetos. Além disso, em 46% destes projetos o investimento variou entre R$ 1 e R$ 10 milhões. Ou seja, a falta de comunicação entre equipes pode se tornar – e muito – custosa aos cofres das empresas.


Para Tatsumi Roberto Ebina, sócio-diretor e fundador da Muttare, consultoria de gestão, "a soma das diferenças deve contribuir para o êxito de uma equipe de trabalho. É preciso confiar no profissional que atua ao lado. Sendo assim, o mesmo também confiará em você. Isso irá gerar um retorno significante na soma dos fatores". Portanto, o problema principal não é caracterizado pela comunicação e sim pela falta de confiança nas relações. Para muitos empresários e executivos, a pergunta que fica é: Por que falta confiança?


Ebina destaca que "em muitas empresas, o que inibe o profissional é o medo de errar. Esta sensação prejudica as organizações. Quem consegue fornecer respostas corretas e de forma rápida, ainda mais no cenário acirrado que vivemos, diferenciando-se de seus concorrentes? E mais, pensem por que será que as pessoas têm medo de errar? Ainda bem que bons exemplos existem. Grandes empresas, referências em seus segmentos, como Google e Dell, fornecem aos seus colaboradores poder de decisões e autonomia de trabalho, motivando-os ainda mais na busca de resultados expressivos às empresas".


O consultor salienta que nestas empresas o modelo de gestão adotado permite ao funcionário tal liberdade. Mas, por outro lado, exige da mesma forma do profissional o desempenho esperado. "A gestão descentralizada, acima de tudo, valoriza a principal ferramenta de trabalho dentro das organizações: o colaborador. Sendo assim, assegura que as dificuldades de todos sejam supridas, e torne-os mais comprometidos com o trabalho. Com profissionais mais motivados e melhor preparados, as empresas terão em seus projetos, sejam quais forem, menores problemas de comunicação nas equipes e melhores resultados. Isso tornará em verdadeiros investimentos, e não gastos desnecessários, o valor despejado para a realização dos projetos".


Fonte:administradores.com.br

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