terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fibras naturais são apelo na criação das melhores lingeries


A Fruto do Pano já está colocando 17 mil peças da coleção 2011 nas estantes das lojas. São quase 3 mil a mais que o volume da coleção de inverno. Para a confecção, que nasceu dos sonhos de Beatriz Campos, então uma jovem estudante de moda, esse é um marco importante, uma vez que as vendas são concentradas em lojas especializadas, fora das grandes redes e grandes magazines.

A história dessa pequena confecção, hoje conhecida em vários Estados como sinônimo de lingerie bem modelada em tecidos planos (algodão, principalmente), começou ainda no curso de moda da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis. Beatriz tinha ideias e queria levar suas criações ao mercado.

Logo após ter-se formado, fez um curso de lingerie, no Senac de SP, que apenas consolidou a ideia e definiu o segmento onde pretendia atuar.

A mãe da Beatriz, Cláudia Borges, tinha uma loja e experiência em comércio. E uniu-se à filha para colocar em prática o sonho de montar a empresa. Em 2004, criaram a Fruto do Pano. No começo, levaram os desenhos para serem executados por outras confecções. E acabaram desistindo ao constatar que, além de produzir a quantidade solicitada, a confecção "aproveitava" o desenho e fazia, por conta própria, mais umas tantas peças.

A cópia, ainda que trouxesse prejuízo, era um bom indício: sinal que o produto podia fazer sucesso. Mas, para ter maior controle, acabaram comprando as máquinas para produzir as peças acabadas. Para isso fizeram um financiamento no Banco do Brasil.

Há um ano e meio deram mais um passo arriscado: transformaram as empregadas em parceiras. Cederam as máquinas e cada uma delas se instalou em casa, prestando serviços. Ganham por produção. Parece ter sido um bom negócio: a empresa tem um custo menor, mas as faccionistas recebem mais do que antes. E mesmo sem exigência de exclusividade, têm mantido a fidelidade.

O fato de Florianópolis não ser um polo de confecção cria dificuldades adicionais para a contratação e manutenção de mão de obra especializada, que o arranjo parece ter resolvido.

Ao mesmo tempo em que as questões operacionais da empresa eram resolvidas, Beatriz especializou-se em peças que não usam elastano ou poliamida, mas apenas tecidos naturais como algodão, malha de algodão e renda de algodão. Ela buscava uma modelagem moderna e bonita, para fugir da imagem conservadora da lingerie de algodão. Hoje produzem pijamas, lingerie e camisolas tendo como foco o conforto das fibras naturais e a beleza.

Michela Braga, dona das lojas Flores de Algodão no Shopping Iguatemi e em Jurerê Internacional, ambas em Florianópolis , considera os produtos da Fruto do Pano como uma espécie de "carro chefe" das suas vendas. "Eles têm uma clientela que não é muito grande, mas é muito fiel, um público seleto que sabe valorizar qualidade, durabilidade e beleza", afirma Michela. A vitrine da loja do Iguatemi mostra, desde 20 de agosto, a nova coleção de verão.

Animada, Michela diz que "uma das vantagens dos tecidos planos sobre o poliéster é a variedade de cores e padronagens".

O problema da cópia, que tinha sido uma preocupação nos primeiros tempos, agora retorna, de uma forma um pouco diferente: algumas peças das últimas coleções foram copiadas por grandes confecções. Ainda que seja, sem dúvida, uma demonstração do sucesso do desenho, acaba sendo frustrante ver a apropriação da ideia sem qualquer remuneração por isso, dizem as empreendedoras.

Ainda que Cláudia, a mãe, tivesse experiência em comércio e Beatriz, a filha, fosse a responsável pela criação, os papéis nem sempre foram muito definidos, na atuação da dupla. Uma dá palpites no que a outra faz, trocando ideias e experiências. No final, acabam trabalhando como líderes de uma equipe que, desde 2004, tem feito a empresa ganhar mercado e crescer.


Fonte:valoronline

Liderança, liderança, liderança. Afinal, o que é isso?


Atributo está entre os mais valorizados pelas empresas, mas as definições sobre o que ele realmente significa são as mais variadas possíveis


Os resultados do Benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil – 2009, organizado pelos 13 chapters existentes no país do Project Management Institute (PMI), realizado com 300 organizações das áreas pública e privada, apontou como habilidade mais valorizada em um gerente de projetos, a "liderança", que foi mencionada por 50% das organizações participantes da pesquisa.


Tanto se tem falado de liderança, mas, afinal, o que é liderança? É algo genético? É algo que pode ser aprendido e desenvolvido? De forma sucinta e contundente, a Professora Sylvia Constant Vergara define liderança como sendo "a capacidade de exercer influência sobre indivíduos e grupos". Há várias teorias que discutem o tema. A própria professora em seu dialogado livro "Gestão de Pessoas" (Editora Atlas, 8ª. edição, 2009) apresenta as três mais tradicionais: a dos traços, a dos estilos e a contingencial.


A Teoria dos Traços, também chamada de Teoria das Características, baseia-se na ideia de que a liderança é decorrente de traços físicos, intelectuais e/ou sociais. Observando-se alguns líderes (Bill Gates, Lula, Gandhi, Obama, Hitler, Maradona, por exemplo), pode-se refutar imediatamente esta teoria, considerando-se a diferença existente entre as pessoas.


A segunda é a Teoria dos Estilos, que tem como alicerce os tradicionais modelos: autocrático (autoritário), democrático (que ouve seus liderados) e laissez-faire, que é o "deixa rolar". Em geral, imagina-se que o democrático é invariavelmente o melhor estilo, porém, nem sempre se tem "tempo suficiente" para ouvir seus liderados e tomar a decisão, lembrando que uma decisão é do líder e não resultado de votação ou consenso obtido com o grupo.


Finalmente, a terceira teoria é a contingencial, ou Teoria Situacional. Esta teoria diz que a liderança depende de três fatores: líder, liderados e tipo da tarefa, por isso, é chamada de situacional, pois depende da situação. Há ainda outras teorias, como: das competências (conhecimento e habilidades), de resultados e da marca.


Os autores norte-americanos Dave Ulrich, Norm Smallwood e Kate Sweetman, especialistas na área de liderança, no livro "O código da liderança: cinco regras para fazer diferença" (Editora Bestseller, 2009), apresentam resultados de seus estudos, experiências e pesquisas de campo que realizaram para identificar a "fonte" da liderança, daí, o título do livro "O código da liderança", no sentido de se decifrar a essência da liderança.


Os autores criaram então, cinco regras da liderança: (1) Visionário (preparar o futuro), (2) Executor (fazer acontecer), (3) Gestor de talentos (engajar o profissional talentoso), (4) Fomentador de capital humano (formar a próxima geração) e (5) Investidor (investir em si mesmo: autoconhecimento, saúde, energia, etc.). As regras 2 e 3 são de curto prazo, as 1 e 4 são de longo prazo, enquanto a regra 5 é contínua.


Ulrich, Smallwood e Sweetman afirmam que todos os líderes têm pontos fortes e fragilidades em cada uma destas cinco áreas, por isso ratificam que o autoconhecimento possibilita que a pessoa se desenvolva e cresça nas dimensões mais carentes. Os checklists apresentados no livro possibilitam que o leitor avalie rapidamente sua condição nas áreas mencionadas.


Ainda segundo os três autores, o somatório destas cinco áreas representa cerca de 70% do código (essência) da liderança. E os outros 30%? De onde vêm? Aí, são as particularidades da pessoa que pode englobar traços físicos, intelectuais, sociais, força de vontade, capacidade de comunicação, ambição, carisma, estilo, simpatia, determinação, etc.


Deixo aqui uma sugestão de leitura para aqueles que querem saber mais sobre liderança, que não deixem de ler o "Código da Liderança", livro objetivo e claro para interessados e estudiosos sobre o tema. A mensagem dos autores é clara: todos nós podemos desenvolver nosso potencial de liderança!


Armando Terribili Filho (PMP) – é diretor de projetos na Unisys Brasil, doutor em Educação pela UNESP, mestre em Administração de Empresas e docente na Faculdade de Administração, na Faculdade de Informática e na pós-graduação na FAAP. Atua como professor da pós-graduação da Universidade São Judas Tadeu. É autor do livro "Indicadores de gerenciamento de projetos: monitoração contínua", que foi lançado em 2010 pela M. Books.


Fonte:administradores.com.br

domingo, 29 de agosto de 2010

Carlyle compra dono da TriFil


Fundo adquire o controle do grupo Scalina por cerca de R$ 400 milhões; esta é a terceira aquisição desde o início do ano


O fundo de private equity Carlyle deve anunciar hoje a aquisição do controle do grupo paulista Scalina, dono das marcas TriFil e Scala. Segundo o Estado apurou, o negócio foi fechado por cerca de R$ 400 milhões. O pagamento deve ser feito em dinheiro. O objetivo do fundo americano é fazer uma grande expansão da fabricante de meias e lingeries no Brasil.


Hoje, a Scalina conta com uma rede de 95 lojas e a intenção é chegar a 300. Essa é a terceira aquisição feita pelo Carlyle no Brasil desde o início do ano. Em julho, o fundo comprou 42% do grupo de saúde coletiva Qualicorp por cerca de US$ 850 milhões (o equivalente a R$ 1,5 bilhão). Em janeiro, adquiriu o controle da maior operadora de turismo do País, a CVC, por um valor estimado em R$ 700 milhões.

No negócio fechado com a Scalina, ficou acordado que os dois sócios fundadores, Ronaldo e Bruno Heilberg, permanecerão na gestão da empresa, mas será contratado um novo presidente executivo. O banco de negócios BR Partners e o escritório de advogados Pinheiro Neto assessoraram o fundo no processo de aquisição, que já vinha sendo negociado desde o início do ano. Do lado da Scalina, a operação foi feita pelo banco Credit Suisse e pelo o escritório de advocacia Souza Cescon. Procurado, o fundo Carlyle preferiu não comentar o negócio.

A Scalina faturou no ano passado em torno de R$ 400 milhões. A empresa detém 40% de mercado no segmento de meias calças e outros 10% em lingerie. Além disso, produz peças para a marca de surfe Mormaii e para a linha Turma da Mônica.

Começo. O grupo controlado pela família Heildberg nasceu no bairro do Cambuci, em São Paulo, no ano de 1963. Na época, a pequena indústria de meias revolucionou o mercado com a confecção de meias em teares de três fios - por isso o nome TriFil. Mais recentemente, a Scalina lançou no mercado uma nova marca de lingerie, a Scala, que vinha crescendo até duas vezes mais que a própria TriFil. No ano passado, a novata foi responsável por 20% do faturamento do grupo.

Antes da negociação com o grupo Carlyle, a Scalina havia anunciado um plano de expansão mais modesto. A empresa pretendia chegar a 150 lojas nos próximos dois anos. Além de franquias, os produtos da fabricante são comercializados em cerca de 13 mil postos de vendas no País e no exterior. Do total de 120 milhões de peças produzidas por ano, cerca de 5% são exportadas.

De olho no Brasil. O grupo Carlyle, segundo maior fundo de private equity do mundo "estreou" no Brasil em janeiro deste ano, com a compra de 63,6% da CVC. Em todo o mundo, o Carlyle Group administra ativos avaliados em US$ 90 bilhões, distribuídos em 67 fundos, em 19 países.

Em conjunto, as empresas do portfólio do Carlyle somam mais de US$ 84 bilhões em faturamento e empregam quase 400 mil pessoas. Desde a fundação, em 1987, o grupo investiu US$ 60 bilhões em quase mil transações.


Fonte:estadao.com.br

Uso do boné como acessório de moda passa pelo público feminino, afirma Alexandre Herchcovitch


“Quando descobri que o boné não servia somente para me proteger do sol, e que os óculos tinham a mesma função de fazer sombra aos olhos, comecei a encarar o boné como um acessório de moda. Hoje está mais do que provado que o boné pode ser usado por todas as faixas etárias, por todas as idades, nas mais diferentes ocasiões. Tornou-se um acessório democrático”, afirmou Alexandre Herchcovitch, durante talk show na quarta edição da Expoboné - (Feira Nacional dos Fornecedores de Matérias Primas para a Indústria de Bonés, Camisetas, Brindes e Similares) que está sendo realizada em Apucarana/PR até sexta-feira, dia 27.

Segundo ele, as empresas fabricantes de bonés precisam investir mais no público feminino, que é muito mais consumidor que o masculino. “Nos Estados Unidos, país onde o boné é muito usado, é muito comum as mulheres comprarem vários modelos. No Brasil, o boné ainda tem um conceito atrelado ao masculino, mas isso precisa mudar. Acredito que os estilistas tenham um papel importante na ponte entre a indústria e o mercado. O crescimento do boné aliado ao consumo de moda pode estar associado à maior presença dos estilistas nas indústrias do setor”, salienta.

De acordo com Herchcovitch, a tendência americana em eleger o boné como acessório vem do mundo esportivo, altamente incentivado. “Mas hoje o acessório é usado por todas as tribos. Os públicos feminino e infantil são muito mais consumidores de moda. Por isso, para o uso do boné crescer no Brasil associado à moda, é necessário investir em uma mudança de comportamento, e os estilistas podem ter um papel importante e estratégico neste contexto. Eles são a ponte com o mercado para trazer as informações de moda para as industrias”.

Sobre a presença do boné na criação de moda, Herchocovitch disse o acessório, muitas vezes, o ajuda a explicar melhor o sentido das coleções. “Nas passarelas, a cabeça é considerada em todos os momentos. E o boné pode contextualizar bem o que queremos passar para o público. Volto a dizer que se trata de um acessório extremamente democrático”, avaliou.



Fonte:paranashop.com.br

sábado, 28 de agosto de 2010

Moda esportiva com tecidos elásticos recupera musculatura


Peças ajudam a reduzir fadiga depois da atividade física e acelerar a recuperação da musculatura nos momentos de descanso


As roupas de compressão voltam à cena. Depois de seduzir atletas com a controversa promessa de aumentar o rendimento no esporte, elas caíram novamente no gosto de esportistas profissionais e amadores.

Peças em tecidos elásticos, que ficam praticamente coladas ao corpo, ressurgem associadas a outros benefícios: o de reduzir a fadiga depois da atividade física e o de acelerar a recuperação da musculatura nos momentos de descanso.

O mercado tem meias, polainas, leggings, bermudas, camisetas, tops e macacões em tecidos especiais.

Agora é moda, mas o princípio é antigo. São roupas desenvolvidas a partir do conceito daquelas meias de compressão medicinais para varizes, que atuam sobre o sistema circulatório periférico, aumentando o retorno do sangue venoso e promovendo uma maior oxigenação celular nos músculos.

A influência das roupas compressivas no desempenho esportivo começou a ser estudada em bermudas, e entre os jogadores de vôlei, basquete e futebol. Logo depois vieram polainas, leggings e macacões para atletas de endurance, como triatletas, ciclistas e corredores. Agora, já estão circulando nas academias.

Após uma sessão de exercício intenso, sempre vem aquele desconforto que os especialistas chamam de dor muscular tardia, porque se manifesta de 24 a 48 horas depois da atividade.

Esse desconforto é um sintoma dos microtraumas causados nas fibras musculares que foram trabalhadas no exercício físico.

Pois o que essas vestimentas fazem é colocar ainda mais pressão sobre o corpo enquanto ele se movimenta, com a promessa de aliviar a dor muscular que virá depois e apressar a recuperação.

"Noventa por cento dos ciclistas do Tour de France já adotam essas roupas. No triatlo, o uso também é cada vez mais frequente", diz o triatleta Ricardo Hirsch, também diretor técnico da assessoria esportiva Personal Life.

O próprio Hirsch tem uma meia compressiva, importada: "Suo para colocar, mas depois passo o dia inteiro com ela sob a calça e nem percebo. Sinto uma melhora na fadiga", afirma.

MAIS SUSTENTAÇÃO

Um estudo que avaliou esse efeito foi feito pelo Cemafe (Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte), ligado à Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a pedido da Santaconstancia - empresa brasileira de desenvolvimento de tecnologia têxtil, que está investindo nesse filão.

"Durante a atividade física, a compressão dá maior sustentação à musculatura, o que reduz a sua vibração, preservando mais as fibras dos microtraumas", explica o fisiologista do esporte Turíbio Leite de Barros, que coordenou o estudo.

Para conseguir esse efeito, a recomendação é, depois de uma hora de intervalo do exercício, o uso contínuo da peça de roupa por seis a oito horas por dia.

"A compressão ajuda a conter um tipo de edema que se forma na musculatura em função do processo inflamatório, diminuindo assim o desconforto pela maior circulação sanguínea na região. A compressão reduz o diâmetro das veias superficiais, aumentando o fluxo", afirma o fisiologista.

Para chegar a essa conclusão descrita por Turíbio Barros, o estudo monitorou, em cinco ciclistas vestindo bermudas compressivas, a concentração de creatina-quinase (CK) - enzima decorrente do processo inflamatório, que funciona como um marcador da fadiga muscular.

Os ciclistas foram levados à exaustão em 30 minutos.

Nos testes de sangue realizados 24 horas, 48 horas e 72 horas depois da atividade, verificou-se uma redução de 26% na concentração de CK.

APENAS PERCEPÇÃO

Alguns desses novos produtos apregoam uma capacidade de prevenir ou diminuir as cãibras, mas isso é mais que improvável: não é verdade. "As cãibras têm origem metabólica, muitas vezes são causadas pela desidratação", afirma o fisiologista.

A compressão parece ser mais eficaz em atividades de longa duração. "Corri 24 km com o macacão e, no dia seguinte, não tinha dor na panturrilha", testemunha o triatleta Marcelo Butenas.

Sua assessoria esportiva, voltada para a praticantes amadores que buscam alta performace, é patrocinada pela marca Speedo, que fornece aos 300 alunos os macacões de compressão.

"Da experiência desses usuários, coletamos as informações para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento das roupas", informa o diretor da marca, Renato Hacker.

Apesar da constatação de alguns benefícios da compressão e do aumento do mercado dessas roupas, os parâmetros para seu uso ainda são pouco claros.

Não há, por exemplo, um padrão entre as marcas ou a definição sobre qual o nível mais adequado de pressão para cada caso ou região do corpo. A escolha e o uso das roupas supostamente terapêuticas ainda são baseados na percepção de quem as veste. Pura subjetividade.

Uma dificuldade é a variação nas medidas corporais de cada pessoa, como a circunferência da perna, por exemplo. Quem tem uma coxa mais grossa sofrerá uma compressão maior.

"Uma tendência para breve da indústria de vestuário esportivo é uma oferta mais ampla de tamanhos e formatos, para se aproximar mais da realidade de cada usuário", afirma o consultor e engenheiro têxtil da Santaconstancia José Favilla.

SÓ PRESSÃO

Nos tecidos, a medida de pressão é feita em milímetros de mercúrio (mmHg). "Até 20 mmHg, a compressão é considerada terapêutica e não precisa ser informada nos produtos, diferentemente do caso das meias medicinais, que chegam a 40 mm Hg", informa Favilla.

As peças esportivas fabricadas no Brasil são de baixa compressão: situam-se na faixa que varia de 6 mmHg a 15 mmHg.

"Não há interesse em produzir roupas mais fortes por uma questão estética. Os moldes são menores, elas marcam muito no corpo, fica feio. Em função disso, não há restrição ou risco de segurança no uso dessas roupas para os consumidores", afirma o engenheiro têxtil.

Muitos esportistas brasileiros, no entanto, trazem do exterior peças com nível de compressão bem mais alto -isso quando não usam as próprias meias medicinais.

No mercado, também já há uma oferta maior de roupas de compressão importadas, como as da marca americana CX-W, que têm nível de compressão de 20 mmHg.

A nutricionista Luciana Bruno, 37, trouxe um par de meias compressivas dos EUA, depois de ver uma amiga usando. Comprou para experimentar nos seus treinos longos, mas diz que nem sabe o nível da pressão.

"A meia não mudou em nada o meu rendimento, mas sinto menos dor, ficou mais gostoso treinar", afirma.

O doutor em cirurgia vascular pela USP Guilherme Yasbek diz que uma pressão acima de 30 mmHg só é indicada para quem tem problemas circulatórios. "O excesso de pressão tem o efeito de um garrote e pode causar prejuízos para a recuperação, ao invés de benefícios", diz.


Fonte:gazetaweb.globo.com

Levi’s lança marca para jovens asiáticos


O que podemos aprender com uma empresa que tem mais de 150 anos de mercardo, 11.400 empregados, que criou um dos produtos mais consumidos da história, e em 2008, faturou mais de US$4 bilhões? A resposta é simples: se reinventar a cada dia, saber quem é seu público e ter visão de mercado.

A Levi Strauss & Co. lançou a dENiZEN, uma nova marca global para o mercado asiático. Segundo a empresa, além do tradicional jeans de qualidade, sua nova marca oferece um caimento perfeito, para a nova geracão desse mercado em ascensão.

Demonstrando conhecimento do público, os jeans da dENiZEN vão ter as medidas da cintura, do cós e o comprimento das pernas menores do que os modelos tradicionais. Outro atrativo é que normalmente uma calca jeans Levi’s é vendida na China por mais de US$ 100, mas os modelos da dENiZEN serão vendidos por volta de US$ 40 e US$ 60. Mesmo assim, o preço ainda é entre 10% a 15% mais alto do que o praticado pela concorrência local.

Pela primeira vez na história da Levi’s, a empresa cria uma marca fora dos Estados Unidos. A sede da dENiZEN é localizada em Hong Kong. Assim ficará mais fácil para a marca penetrar não apenas na segunda maior economia mundial, a China, já que até o final do ano a grife pretende abrir 50 lojas no país, mas também em outros mercados emergentes, como Índia, Singapura e Coreia do Sul.


Fonte:papodeempreendedor.com.br

Roupa alivia tensões emocionais


Na semana passada, o Fator Estilo contou para você sobre o jeans que promete um verdadeiro efeito “spa”, combatendo até mesmo a celulite. Dessa vez, a tecnologia avançou ainda mais.

Pesquisadores da Universidade de Concordia, no Canadá, e da Universidade de Londres, na Inglaterra, criaram uma roupa com uma promessa maior ainda: a qualidade de vida do usuário, aliviando as tensões do dia a dia.

Tal proeza é possível porque, de acordo com os pesquisadores, as roupas combinam inovação com têxteis interativos, partindo da ideia de que é possível arquivar a vida da pessoa para lhe oferecer uma nova forma de ativar a memória.


Funciona assim: alterações corporais, como os batimentos cardíacos, temperatura, freqüência respiratória e resposta galvânica da pele (transpiração) são medidas através de dispositivos multimídia e sensores que as peças possuem. Uma vez que essas alterações são detectadas, os sensores disparam conteúdos reconfortantes, aliviando a tensão do indivíduo.





O nome da linha desenvolvido pelo Hexagram (instituto de pesquisa em arte eletrônica e tecnologia da Universidade de Concordia) é sugestivo: “wearable absence”, “vazio para vestir” em tradução livre. A linha inclui casaco, jaqueta, vestidos e agasalhos.

O casaco é uma das peças mais “completas” na tecnologia detectora de emoções: ele projeta fotos, textos, arquivos sonoros e vídeos que são armazenados em um banco de dados pelo próprio dono da roupa. Músicas e mensagens de voz são emitidas em alto-falantes acoplados no capuz ou nos ombros; já os textos são apresentados por sistema de LEDs que está no tecido. Todas as informações ficam em um smartphone alojado no bolso do casaco, o que significa que para funcionar o tecido inteligente precisa de bateria. Já o vestido é mais simples: ele responde à luz do ambiente, mudando conforme o que o usuário sente.

Por enquanto, nenhumas das tecnologias desenvolvidas serão comercializadas. A confecção do tecido inteligente ainda é um processo trabalhoso e demorado – algo em torno de 100 horas de trabalho manual



Fonte:fatorestilo.com

Coteminas não pode ser incluída em lista de trabalho escravo


O Tribunal Superior do Trabalho manteve a cautelar que suspendeu a inclusão da Coteminas na lista de empregadores que mantêm funcionários em condições análogas à escravos.

 O caso teve início quando fiscais da Delegacia Regional do Trabalho em Florianópolis identificaram desrespeito à legislação trabalhista e situação degradante de 26 funcionários de empresa terceirizada que atuavam em propriedade rural da Coteminas.

A prestadora de serviços Ambitec colocava à disposição mão de obra na exploração de madeira utilizada como combustível das caldeiras instaladas no complexo fabril da Coteminas. 

A fiscalização verificou a responsabilidade solidária por parte da Coteminas nas supostas irregularidades e sugeriu sua inclusão no cadastro de empregadores que mantém funcionários em condições análogas à de escravos – instituída pela Portaria 540/ 2004 do Ministério do Trabalho e popularmente chamada de “Lista Suja do Trabalho Escravo”. 



Diante disso, a Coteminas ingressou, na 1ª Vara do Trabalho de Blumenau, com ação anulatória contra os autos de infração emitidos pelos fiscais do trabalho e com pedido de suspensão da inclusão de seu nome na lista de empresas que desrespeitam a legislação trabalhista. O juiz de primeiro grau aceitou o pedido da Coteminas. Com isso, a União recorreu ao Tribunal Regional da 12ª Região (SC), que reformou a sentença e julgou improcedente a ação da Coteminas, concluindo pela validade das autuações e pela responsabilidade da empresa quanto ao desrespeito aos direitos trabalhistas. O TRT rebateu a alegação de inconstitucionalidade da “lista suja”, entendendo ser legítima.



Diante disso, a empresa ingressou no TST Ação Cautelar em Recurso de Revista pedindo a suspensão da decisão do TRT até o julgamento final do mérito. Concluindo pela existência de prejuízo à empresa, o ministro Horácio de Senna Pires concedeu, por despacho, o pedido liminar e determinou que o Ministério do Trabalho se abstivesse de lançar o nome da Coteminas na lista. 

Assim, a União interpôs Agravo Regimental contra o despacho do relator. Alegou risco à ordem jurídica e social. Segundo a União, a decisão do relator incentivaria a prática de formas degradantes de trabalho.

“O trabalho escravo moderno não se caracteriza tão somente diante da falta de liberdade de ir e vir do trabalhador ou mesmo do trabalho forçado. O trabalho escravo contemporâneo se concretiza pela prática das formas mais degradantes de trabalho, sem as mínimas condições de dignidade e atenção aos direitos trabalhistas elementares, tais como salário mínimo, jornada de trabalho normal, pagamento de adicionais, repouso remunerado e boas condições de higiene, saúde e segurança do trabalho, tal como ocorreu no caso em questão", destacou a União.


Contudo, a 3ª Turma acompanhou o voto do relator no sentido de negar provimento ao agravo da União e manter a decisão liminar. Segundo o relator, os argumentos aos quais a União se refere não foram desconsiderados, muito pelo contrário. Justamente por ser uma questão de enorme relevância, com possíveis consequências irreversíveis para os envolvidos (as partes, o Estado-Juiz e a sociedade), é que as decisões judiciais sobre o caso devem ser cuidadosas. 

Como observou o ministro, nesta primeira fase, decidiu-se tão somente pela não inclusão do nome da empresa na “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego. Portanto, esclareceu o relator, não houve julgamento de mérito do processo, ou seja, a ocorrência de eventual desrespeito à legislação trabalhista – questão que será decidida no processo principal. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.


Fonte:.dci.com.br


Tribunal absolve a Coteminas em Santa Catarina


BRASÍLIA - A 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao agravo regimental interposto pela União e manteve a cautelar que suspendeu a inclusão da Coteminas, empresa do ramo têxtil, na lista de empregadores que mantêm funcionários em condições análogas à de escravos.

O caso teve início quando fiscais da Delegacia Regional do Trabalho na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, identificaram desrespeito à legislação trabalhista e situação degradante de 26 funcionários de empresa terceirizada que atuavam em propriedade rural da Coteminas. A prestadora de serviços Ambitec disponibilizava mão de obra na exploração de madeira. O material era utilizado como combustível das caldeiras instaladas no complexo fabril da Coteminas.

A fiscalização verificou a responsabilidade solidária por parte da Coteminas nas supostas irregularidades. Desta maneira, foi sugerido que o nome da empresas fosse incluído no cadastro de empregadores que mantém funcionários em condições análogas à de escravos - instituída pela Portaria n° 540/ 2004 do Ministério do Trabalho e popularmente chamada de "Lista Suja do Trabalho Escravo".

Diante desse fato, a Coteminas ingressou, na 1ª Vara do Trabalho de Blumenau, com ação anulatória contra os autos de infração emitidos pelos fiscais do trabalho e com pedido de suspensão da inclusão de seu nome na lista de empresas que desrespeitam a legislação trabalhista.

Fonte:conjur.com.br

Kenzo Takada vem ao Brasil e declara: "cada vez mais a costura autoral terá de se adaptar ao fast-fashion"


Kenzo Takada em palestra na sede da ABIT, em São Paulo
O estilista japonês Kenzo Takada está no Brasil esta semana para uma série de encontros com estilistas e possíveis parceiros para novos negócios e nesta terça-feira (24/8) deu uma palestra a convidados e jornalistas, na sede da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), em São Paulo, sobre sua carreira na moda. Kenzo relembrou seu início como estilista – foi por meio das revistas de corte e costura de suas irmãs que ele começou a se interessar pelo assunto – e a primeira vez em que vendeu um croqui de suas criações, por apenas cinco dólares, logo que chegou a Paris, em meados dos anos 60.

Desse episódio à primeira vez em que um vestido seu apareceu em uma capa de revista, a ELLE Francesa, foi um pulo, e o restante da história todo mundo conhece. Kenzo virou um dos maiores nomes da moda japonesa e um dos primeiros a sacar o lado business dessa arte, ao licenciar produtos com seu nome e criar fragrâncias de perfumes que são referências até hoje.

Agora, afastado de sua marca desde 1999, quando a vendeu para a holding francesa LVMH, dona também de marcas como Louis Vuitton e Marc Jacobs, o estilista dedica-se a bolar novos projetos, e um deles é um possível intercâmbio entre novos talentos brasileiros e japoneses. “Devo isso à sociedade e é algo que tenho muita vontade em fazer”, disse em coletiva à imprensa. Um dos encontros da agenda de Kenzo nesses dias foi com André Hidalgo, o organizador da Casa de Criadores, evento conhecido por ser um celeiro de novos nomes da moda. No entanto, ainda não há nada fechado.

Durante a conversa com a imprensa, Kenzo também declarou achar a moda brasileira sensual sem ser vulgar e ser fascinado pelo conceito de fast-fashion. “Gostaria de poder contribuir com isso, de poder aliar minha moda autoral a esse processo”. Questionado sobre se acha possível que as duas linhas de criação possam coexistir, ou se a tendência é o fast-fashion ganhar cada vez mais espaço, Kenzo disse acreditar que a costura autoral terá de mudar, sim, para se alinhar com essa novidade. “Acredito que os designers terão de deixar um pouco de lado o processo artesanal, que demanda tempo, e acho também que os novos criadores já estão sensíveis a essa realidade”, disse.

A estada de Kenzo por aqui termina nesta quinta-feira (26/8) e inclui mais encontros com estilistas e empresas brasileiras de moda.


Fonte:revistamarieclaire.globo.com

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Vestido com chip aceita ligações de telefone celular


Ideia é que mulheres não precisem carregar aparelho nos bolsos em uma festa
RSS imprimir comentar Em vez de fazer roupas com bolsos de tamanho
suficiente para carregar um celular, a empresa britânica CuteCircuit resolveu
criar um vestido que é o próprio aparelho de telefone. A ideia é que as mulheres
"continuem conectadas e continuem estilosas".
Na etiqueta da roupa, que se chama M-Dress, é possível colocar um chip de
celular convencional. Fios especiais inseridos no vestido também fazem com que
ele funcione como antena. Quando o telefone toca, basta levar as mãos aos
ouvidos – um sensor "entende" o movimento e atende a ligação. Na hora de
encerrar a conversa, basta abaixar os braços.

O problema é que, apesar de aceitar ligações de todo mundo, o vestido só pode
ser programado para ligar para um número de cada vez, já que não há teclado
nele. Francesca Rosella, estilista que criou o traje, disse ao jornal canadense
The Star que sempre perde as ligações porque não consegue achar o aparelho na
bolsa, por isso resolveu criar uma alternativa.

– Não é para usar todo dia. É para uma noite especial em que você não queria se
estressar carregando todas as suas caixas de plástico.

Fonte:tnonline.com.br

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ecobag: de 10 pessoas, 3 têm e só 1 usa


Sacolas ecológicas estão na moda, mas não viraram hábito


Não é novidade que sacolas reutilizáveis de pano, nylon, plástico reciclado e outros materiais já podem ser facilmente adquiridas em supermercados e lojas de todo o país. Depois de várias campanhas, grande apoio midiático e respaldo de marcas consagradas, a conscientização chegou aos consumidores e as sacolas plásticas foram marginalizadas.

Hoje, 34% das pessoas têm sacolas ecológicas, o que representaria então 34% menos lixo no meio ambiente. No entanto, este tímido índice é muito menor: só 29% destas pessoas usa suas ecobags. Em suma, mesmo com todos os esforços, menos de 10% da população brasileira usa sacolas ecológicas.

Os dados são de uma pesquisa da Gatto de Rua, realizada em em supermercados, lojas, livrarias, farmácias e quitandas, que ainda constatou os motivos para esta baixa estatística. Esquecimento e reciclagem das sacolas para outros fins são os principais. Entre os homens, que representam apenas 17% dos compradores ecologicamente corretos, a reclamação foi a falta de praticidade.

Wal-Mart contabiliza ganhos em quase 2 anos


Em vigor desde o final de 2008 em mais de 300 lojas do Nordeste e do Sul e em fase de implantação no Sudeste e Centro Oeste, um projeto do Wal-Mart já tirou do meio ambiente mais de 30 milhões de sacolas plásticas e concedeu mais de R$ 900 mil em desconto.

Quem usa sacolas de tecido da loja, que custam R$ 2,50 cada, ou outras, ganha R$0,03 de desconto a cada 5 itens adquiridos.

A rede se antecipou ao que hoje é lei para todos supermercados de algumas capitais, como Rio de Janeiro. O objetivo, segundo o governo do Estado, não é acabar com as sacolas plásticas, mas educar a população e reduzir a utilização do plástico.

Veja 3 outros caminhos ecológicos

Para a grande maioria da população que não adquiriu o hábito das ecobags e não vê um futuro promissor para elas, já que sujam, se contaminam e têm que ser lavadas, gastando água, sabão e energia, há outras soluções. Confira 3 delas:

• Oxibiodegradáveis: os sacos oxibiodegradáveis são polêmicos, mas são melhores do que os modelos convencionais. Esta novidade é feita com mesmo plástico que vem do petróleo, mas com o diferencial de não poluir durante muito tempo. Em sua composição, foi retirado 1% de plástico e adicionado 1% de aditivos químicos que quebram sua cadeia molecular;

• Energia: a reciclagem energética de sacolas plásticas, processo já executado na Europa, poderia ser mais difundido no Brasil. Estudos indicam que 1 kg de plástico produz a mesma energia que 1 kg de óleo diesel, então basta investimento para transformar desperdício em benefício;

• Plástico verde: em 201, será iniciada a comercialização em grande escala do chamado “polietileno verde”, gerado a partir do etanol da cana-de-açúcar. A fabricação do 1º plástico 100% renovável do mundo já ocorre na Braskem, e a organização também estuda a possibilidade de desenvolver a tecnologia do “polipropileno verde”.


Fonte:usefashion.com

terça-feira, 24 de agosto de 2010


Por muitos anos, estrategistas de negócios têm dito aos executivos que agir com integridade fará com que se tornem líderes mais eficazes. De fato, quando autores bem-sucedidos, como Stephen Covey, relacionam a importância da integridade (geralmente sinônimo de honestidade) com boa liderança, os argumentos parecem óbvios e convincentes. Com a recente recessão global e os corriqueiros escândalos corporativos que vemos há anos, torna-se compreensível que agora as pessoas acreditem que os altos executivos e suas corporações devem possuir valores transparentes, e a integridade é o principal.


No entanto, há pouca pesquisa empírica a respeito do assunto. Avaliamos 175 gestores governamentais de estados americanos para descobrir se a eficácia da liderança está realmente relacionada à integridade.


Nossa pesquisa


Queríamos descobrir se havia uma ligação entre os valores em geral – particularmente a integridade – e a eficácia da liderança dos gestores, vistos por eles mesmos, seus chefes, seus colegas e seus subordinados diretos. Pedimos a todos os entrevistados que avaliassem a freqüência com que os gestores expressavam seis comportamentos da liderança (foco em metas, ser monitor, ser facilitador, ser mentor, ser inovador e ser mediador); em que medida sua conduta era guiada por seus valores e quão eficaz foram. Em seguida, analisamos os resultados para ver quais destes comportamentos e valores melhor traduziam as percepções dos grupos quanto à eficácia dos gestores.


Descobrimos que o comportamento – especificamente o foco em metas – foi, de longe, o mais associado à efetividade da liderança, de acordo com os próprios gestores, seus subordinados e chefes. A integridade teve um impacto pequeno, porém significativo na forma com que os próprios gerentes e seus colegas percebem a eficácia da liderança, mas não fez diferença alguma para seus chefes e seus subordinados diretos. Curiosamente, estes dois grupos relataram outro valor importante: a flexibilidade. Definitivamente, para os subordinados diretos, este foi o maior indicador de eficácia. A flexibilidade também é importante para os colegas dos gestores.


O que isto significa para os gerentes


Nossos resultados sugerem que os chefes e os subordinados diretos avaliam a efetividade dos gestores pela sua capacidade de realização, não pela sua integridade. Agora, isto significa que os executivos devam parar de se preocupar com a integridade? De maneira alguma. Agir com integridade não se limita apenas à percepção que os outros têm de você, mas é uma forma de o gestor permanecer fiel a si mesmo. Enquanto um punhado de gerentes está disposto a fazer o que for preciso para ganhar dinheiro e poder, acreditamos que a maioria quer se olhar no espelho e ter a certeza de que são éticos, justos e honestos: pessoas íntegras.


No entanto, nosso estudo pouco apóia a afirmação de que a integridade é essencial para se ter uma liderança efetiva. Quando autores como Covey, Morrison, Badaracco e Ellsworth escrevem sobre a importância da integridade, seus argumentos fazem bastante sentido. A realidade, porém, parece exigir uma resposta mais sutil dos líderes.


O estudo também demonstra a diferença entre o trabalho conceitual da integridade e as realidades que os gestores enfrentam diariamente. Por exemplo, se ter integridade significa sempre dizer o que está pensando (honestidade), ou aplicar regras sem exceções (imparcialidade), gestores que sempre agem assim podem correr o risco de causar más impressões e prejudicar relacionamentos – e até mesmo a empresa. É possível também encontrar situações em que a integridade pode provocar conflito: por exemplo, um executivo que remunera os funcionários melhor em um país do que em outro pode ser visto como alguém sem integridade. No entanto, agir desta maneira faz com que o executivo maximize o valor dos acionistas.


Acreditamos que se os gestores conseguirem equilibrar integridade e flexibilidade podem atingir grandes resultados. A honestidade o manterá em paz consigo mesmo e fará com que os colegas confiem em você. Sua flexibilidade irá mostrar ao seu chefe, colegas e subordinados diretos que você está aberto a novas ideias e disposto a mudar seu comportamento quando for necessário. O ato de expressar esses valores nas interações com seus subordinados e colegas irá motivá-los a trabalhar mais e com mais inteligência, tudo a seu favor. Sendo assim, você será considerado uma pessoa que traz resultados.


Visando promover um debate informado, queríamos revelar o resultado chocante desta pesquisa. No entanto, isto não significa que o comportamento antiético seja incentivado ou que a integridade, de modo geral, não seja importante. A realidade é que a integridade, em sua aplicação prática, é um conceito multifacetado e complexo. Como tal, seria interessante para todos nós abordarmos explicitamente seu significado no contexto dos negócios e seria, portanto, demasiadamente simplista descartar seu valor.


Robert Hooijberg é professor de Organizational Behavior no IMD, uma das principais escolas de negócios do mundo, com sede em Lausanne, Suíça. Ele leciona nos programas de Strategic Finance e Orchestrating Winning Performance.

Fonte:administradores.com.br

Insubstituíveis


Aos meus amigos insubstituíveis...


Na sala de reunião de uma empresa multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível”.

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.

Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim.

-E Beethoven?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio...

O funcionário fala então:

- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.


Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e
que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra?
Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles?
Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso?
Zico? etc...

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.

Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem
a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências' ..

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ...

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de
arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus
talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe
corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria
Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas
na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam
retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem
mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças.

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras
moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou
mais ou menos assim: "Estamos
todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje,
para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível.

Alta no custo trabalhista chinês pode beneficiar Sudeste Asiático


Os crescentes custos trabalhistas na China representam uma chance para outros países em desenvolvimento, à medida que empresas varrem o globo em busca de lugares mais baratos onde produzir. Mas os aumentos salariais na China já estão sendo sentidos em algumas dessas novas fronteiras e contribuíram para recentes protestos de trabalhadores em nações como Camboja e Bangladesh.

Isso significa que esses mercados vão ter de fazer mais do que competir em questão de salários. Terão de melhorar infraestrutura e outras partes da economia para se tornarem opções viáveis à China.

Só um quinto das grandes empresas americanas e europeias sondadas pelo Credit Suisse disseram que seria fácil deixar de comprar da China em favor de outros países, por causa da robusta rede chinesa de fornecedores e infraestrutura de remessa. Cerca de 90% disseram que a troca sairia cara.

Mas ao passo que a China fica mais cara, economistas acreditam que os investimentos vão inevitavelmente fluir para outras áreas, acelerando os esforços para melhorar as cadeias de fornecimento e a infraestrutura industrial.

"A China praticamente colocou todo mundo de lado por 15 anos", com os investidores entrando no país em massa atrás de mão de obra barata, disse Frederic Neumann, economista sênior para a Ásia do HSBC em Hong Kong. Agora, a evolução da China na cadeia de valor "abre caminho novamente para outros países entrarem no ponto mais baixo da cadeia", diz.

Um exemplo é o Sudeste Asiático, região com quase 600 milhões de habitantes que já foi uma das queridinhas dos investidores até ser jogada para escanteio pela China. Em 2009, um operário de fábrica recebia em média US$ 136 mensais no Vietnã e US$ 129 na Indonésia - menos que os US$ 413 pagos pela mesma função na China.

Mas o Sudeste Asiático enfrenta grandes obstáculos, como sistemas judiciários subdesenvolvidos e corrupção. Existe ainda a possibilidade de os custos subirem mais que o esperado à medida que os trabalhadores recebem informações sobre ganhos salariais na China e se mobilizem por aumentos.

"A maioria dos países, se não todos, busca na China as diretrizes de preço", Bruce Rockowitz, presidente da empresa de comércio exterior Li & Fung de Hong Kong, disse numa entrevista recente. Ainda assim, a Li & Fung Ltd. conseguiu reduzir parte do aumento de custos transferindo operações para lugares como Indonésia e Vietnã.

Muitas nações do Sudeste Asiático - incluindo Camboja, Vietnã e Indonésia - não têm infraestrutura suficiente para dar conta de um setor manufatureiro muito maior, ainda que paguem salários inferiores aos da China. E individualmente, países do Sudeste Asiático não têm escala para absorver uma troca maciça de postos de trabalho que estavam na China.

Líderes regionais estão levando adiante planos para juntar essas nações numa plataforma comum de mercado e produção até 2015. Se for concretizado, o projeto vai incluir menos restrições ao movimento de mão de obra qualificada de um país para outro e procedimentos alfandegários comuns.

O Sudeste Asiático também progrediu em estradas e ferrovias. Projetos financiados pelo Banco Asiático de Desenvolvimento e outras instituições formaram três corredores comerciais terrestres, com conexões rodoviárias pelo Camboja, Tailândia, Vietnã e Laos.

Muitas empresas buscam esses mesmos objetivos sozinhas. Na indústria têxtil, mais de uma dúzia de fornecedores do Sudeste Asiático acertou integrar mais intimamente suas cadeias de fornecedores conectando malharias no Camboja com produtores de matéria-prima na Tailândia e países próximos. As empresas concordaram em vender mercadoria em conjunto para ficarem similares a companhias da China, que costumam oferecer todos os passos necessários para produção de uma roupa, incluindo acesso a fiação, tecido, botões e costura, na mesma área.

A meta no longo prazo é fazer a região operar com um único país com diversos Estados, em vez de uma região com dez nações, disse Van Sou Ieng, presidente da Associação de Fabricantes de Roupas do Camboja. "Temos diferenças imensas, mas precisamos conseguir" tirar mais negócios da China.

Uma das empresas envolvidas, a PCCS Group da Malásia, tem operações na China e no Camboja. Na China, as duas fábricas da empresa tiveram aumentos salariais de quase 50% nos últimos seis meses, enfrentando escassez de mão de obra que deixou as plantas operando com menos da metade da capacidade, disse Yik Thong Choon, assistente da gerência da PCCS.

Já no Camboja, a empresa recebe mais pedidos de emprego do que precisa. Isso vai mudar com o tempo, mas pressões podem ser reduzidas com a recente associação da companhia com uma produtora tailandesa de tecidos. As duas buscarão contratos com varejistas de roupas em Hong Kong e dispor de maior oferta de mão de obra regional para finalizar os produtos.

Fonte:valoronline

domingo, 22 de agosto de 2010

A capital do jeans


Por um dia, a cidade texana de Edinburg mudará de nome para Denimburg. É uma homenagem à chegada da brasileira Santana Têxtil
No sul do Texas, quase onde o rio Grande separa os Estados Unidos do México, há uma pequena cidade chamada Edinburg. Só costuma aparecer no noticiário quando é atingida por furacões, como foi o caso do Alex, em 30 de junho deste ano. Mas em 8 de setembro ela pode virar notícia outra vez.

Estádio de baseball: tom americano numa comunidade onde 88% dos habitantes são latinos

É que durante todo esse dia se chamará Denimburg, ou cidade do denim, o brim azul usado nos jeans. A mudança é temporária, mas emblemática: comemora o início de construção da fiação e tecelagem da empresa brasileira Santana Têxtil.
“Estamos indo em busca do mercado de toda a América do Norte”, explica seu diretor-financeiro, Marcos José dos Santos. Com sede em Horizonte, Ceará, e presidida por Raimundo Delfino Filho, a Santana tem 22% do mercado brasileiro de denim.
Produz, anualmente, 85 milhões de metros desse brim e tem faturamento da ordem dos R$ 400 milhões. “O empreendimento tem incentivos do Estado do Texas e do município de Edinburg” disse à DINHEIRO o presidente da Empresa de Desenvolvimento de Edinburg, Pedro Salazar.
Os benefícios incluem terreno de 145 mil metros quadrados, isenção de impostos e um empréstimo estadual. Toda essa ajuda tem um motivo: favorecer os produtores de algodão texanos e gerar empregos para a cidade. O Texas é o maior produtor de algodão dos EUA.

E Edinburg, com 89% de sua população formada por latinos, tem mão de obra barata: 30% dos seus 65 mil habitantes ainda vivem com uma renda anual que não passa dos US$ 35,7 mil, enquanto a média do Estado é 40% maior. Ali, os grandes geradores de emprego ainda são dois hospitais, a prefeitura e a Universidade do Texas. Com 800 vagas, a Santana se torna um dos maiores empregadores do município.
As negociações para a construção da fábrica de 70 mil metros quadrados, a um custo de US$ 180 milhões, foram iniciadas há dois anos, e ela deveria ter começado a funcionar no primeiro semestre deste ano. A crise de 2008, no entanto, causou um atraso no projeto, explica Salazar.
Agora, o início das operações da Santana está marcado para o segundo semestre de 2011. A fábrica brasileira é considerada pelo governador do Texas, Rick Perry, um marco na história industrial da cidade. Sua expectativa é que ela estimule a vinda de fabricantes de roupas.
Até o final dos anos 90, Edinburg tinha duas fábricas de jeans – uma delas da Levis. Com o fechamento das duas, foram perdidos 3.500 empregos. Antes de escolher Edinburg, a Santana havia sondado Monterrey, no norte do México, mas os diretores concluíram que “haveria excesso de burocracia para abrir a empresa” afirma Santos, da Santana.


Fonte:istoedinheiro.com.br

sábado, 21 de agosto de 2010

Ponto eletrônico fica para março


Falta de equipamentos suficientes para que empresas se adaptem à norma motivou decisão


O governo adiou novamente o prazo para que o novo ponto eletrônico entre em vigor. Antes prevista para 26 de agosto deste ano, a medida passará a valer em 1º de março de 2011.

A partir daí, as empresas terão 90 dias para se adequar à norma. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse que a falta de equipamento disponível no mercado justificou a mudança. Segundo ele, serão necessárias mais de 1 milhão de máquinas de ponto com impressoras agregadas. A portaria 1.510, de 2009, prevê a impressão do recibo cada vez que o funcionário bater ponto.

O ministério calculou que, nos últimos dois meses, foram fabricados, em média, 184,5 mil equipamentos, quantidade que não atende à demanda das empresas. Lupi disse que não há conotação eleitoral na decisão. “Iria faltar equipamentos no mercado, e poderíamos sofrer ações judiciais das empresas, dizendo que não tinham o equipamento disponível, e por isso não poderiam ser multadas”, explicou, em nota emitida pelo ministério.

Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, a portaria cria burocracia para o trabalhador, custos altos para as empresas e não aumenta o controle das horas trabalhadas. Serão gastos R$ 5 bilhões na fabricação dos equipamentos, calcula a entidade.

As centrais sindicais também contestam a medida. Para a Força Sindical, é um “desperdício” eliminar acordos entre sindicatos e empresas. Algumas categorias já tiraram a hora do almoço do ponto. Outras só batem cartão quando atrasam, faltam ou fazem horas extras. As regras da portaria só valem para as empresas que adotam o registro de ponto eletrônico, que não será obrigatório. Continuará sendo possível utilizar o ponto manual e o mecânico.



Brasília
Entenda o caso
- Editada no ano passado, a portaria 1.510 cria regras para as empresas que optarem pelo uso do ponto eletrônico. A medida prevê que, a cada entrada e saída do funcionário da empresa, seja registrado um comprovante impresso, que ficará com o empregado.
- Para isso, cada aparelho deverá ter uma impressora. Os comprovantes permitirão que o trabalhador tenha o controle exato da sua jornada de trabalho. Dependendo do sistema da empresa, poderão ser impressos quatro recibos por dia (chegada, saída para almoço, retorno do almoço e saída).
- As novas regras, que passariam a valer no dia 26 de agosto, causaram polêmica entre as empresas. O governo começou a negociar com centrais sindicais a manutenção de acordos que flexibilizam o controle das horas trabalhadas.
- Ontem, o Ministério do Trabalho admitiu que poderia haver falta de equipamentos suficientes para atender às normas e decidiu prorrogar o prazo até 1º de março. Segundo o órgão, a média mensal de relógios eletrônicos de ponto produzidos no Brasil é de 184 mil, e os números da Relação Anual de Índices Sociais (Rais) mostram que pelo menos 700 mil empresas já usam sistema eletrônico.


Fonte:zerohora.clicrbs.com.br

"Tenho horror a criança estimulada com milhões de grifes


No Brasil já são produzidas mais de 900 milhões de peças de vestuário infantil por ano, o que representa 20% do setor têxtil segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). E quem escolhe essas roupas não são mais apenas os pais. Pelos dados da associação, cerca de 80% das 38 milhões de crianças brasileiras palpitam sobre o que querem (ou não) vestir. Nesse universo, novas marcas entram no mercado e as tradicionais, para adultos, se desdobram em coleções infantis. A semana de moda específica também ganha corpo: a Fashion Weekend Kids, que vai de 20 a 22 e de 27 a 29 de agosto, em São Paulo, chega a sua 11ª edição e passa a ter seis dias de desfile, dois a mais que no evento anterior.

Um dos pioneiros desse processo no Brasil é Ronaldo Fraga, que há dez anos criou a marca Ronaldo Fraga Para Filhotes. Hoje, ela já representa a 50% da produção, o que motivou o estilista a ter uma fábrica específica em Belo Horizonte. A expansão, daqui para frente, se dará pela marca Para Filhotes - assim mesmo, sem seu nome no futuro - e sua linha original terá um posicionamento cada vez mais exclusivo.

A empreitada já rendeu ao estilista frutos em outros segmentos. Ele criou neste ano uma coleção de sapatinhos para a marca Bibi - parceria que será repetida no fim do ano - e lança em agosto uma linha de cama, mesa (incluindo louça) e banho em parceria com a Tok&Stok.

Fraga tem dois filhos, Ludovico, de oito anos, e Graciliano, de sete. A família acaba de voltar da Itália, onde passou um mês viajando atrás de uma companhia de circo - experiência que no futuro pode inspirar uma de suas coleções. Ele não tem televisão em casa. O computador fica na confecção, bem longe das crianças, que ficam também em Belo Horizonte durante os desfiles da São Paulo Fashion Week. "Não quero que eles pensem que meu ofício é só esse glamour". O objetivo de tudo isso é tentar aproximar as crianças de outros hábitos, como o da leitura, de desenhar e brincar.

Em entrevista ao Valor, Fraga foi categórico ao dizer que as crianças não devem ser estimuladas por grifes e que a identidade dos pequenos não é preservada quando se vestem como os adultos.

Valor: Qual o desempenho da Ronaldo Fraga Para Filhotes?

Ronaldo Fraga: O infantil representa 50% do volume da minha produção e está em 170 multimarcas. Montei uma fábrica em Belo Horizonte só para atender os pequenos. A ideia é deixar a linha adulta cada vez mais exclusiva, em poucos pontos de venda, e avançar com o infantil, pois com ele existe um universo de lojas que é mais seguro. O adulto demanda mais cuidado na distribuição. Cada vez mais a marca infantil caminha para ser independente. Quero, aos poucos, tirar meu nome e deixá-la só como "Para Filhotes".

Valor: O que o inspirou a começar esse projeto?

Fraga: Quando meu filho Ludovico estava para nascer procurei roupas para ele e não gostava de nada. Como estava num espaço entre uma coleção e outra acabei desenhando e fazendo as roupas dele. Gostei da liberdade de criar para crianças.

Valor: Como o sr. avalia a moda infantil de dez anos atrás, quando começou?

Fraga: Naquela época nenhuma marca pensava, por exemplo, em aproximar as roupas da cultura brasileira. Tudo era muito previsível. Havia roupinhas cor-de-rosa para meninas, azul para os meninos. As roupas de festa eram armadas, grandes, não eram para correr, brincar. A moda não era entendida como educação. Isso não existia.

Valor: E qual a importância da moda na formação dos pequenos?

Fraga: A roupa é importante no momento em que ela deixa de ser apenas roupa. Ela pode e deve ter uma história, ter um ingrediente que permita aos pais ter alguma interação com a criança.

Valor: Como os pais podem fazer isso?

Fraga: Buscando nas roupas ingredientes que façam com que as crianças aprendam sobre outras coisas. Eu fiz estampas de mula- sem-cabeça, bolacha Maria substituindo o nome da marca por outros que caíram em desuso. Com isso, a criança começa a conhecer a cultura brasileira, o folclore. É preciso estimular o caráter lúdico de se vestir. Tenho a preocupação de não só fazer roupa, mas gerar uma discussão em torno dela.

Valor: O que mais o incomoda na moda infantil atual?

Fraga: É a erotização. A mãe que veste a criança de forma antiga, antiquada, ou coloca meninas como minipersonagens de novela. Acho que a criança tem de se vestir como criança. É absurdo, por exemplo, que elas usem sapatos com saltos. No Brasil, as crianças têm muita influência da TV.

Valor: Como outros países veem isso?

Fraga: Na Europa a mídia é mais controlada, há mais cuidado com as normas. Com isso, os meninos sofrem menos influência do universo dos adultos e são crianças até mais tarde. Nos Estados Unidos é como aqui, quase tudo liberado. A puberdade chega cedo, com oito ou nove anos as crianças já se vestem como adultas.

Valor: E o sr. escolheu nadar contra essa corrente.

Fraga: Apostei em um caminho que poderia ser classificado como pouco comercial. Após dez anos percebo que os problemas que eu via no início eram só a ponta do iceberg. A verdade é que sugestionaram a individualidade das crianças vestindo-as como o pai ou a mãe. É preciso ter cuidado para não acelerar processos, entender a moda como parte importante na formação cultural. É preciso cultivar a identidade dos pequenos. A influência dos pais e mães já é naturalmente muito grande. Vestir o filho como o pai é coisa da era vitoriana. Os tempos mudaram, as crianças precisam poder escolher.

Valor: As crianças devem escolher o que vestem?

Fraga: Hoje em dia elas têm mais opinião e isso deve ser considerado. Mas esse fato tem um lado positivo e outro negativo. Por um lado, é sinal de tempos mais permissivos, em que os pais cedem por falta de tempo para ficar com os filhos. Mas isso acontece com roupas, brinquedos... Por outro, é saudável ter opinião. Mas quem manda precisa ser sempre o pai e a mãe. A escolha da roupa deve ser como a da comida. É preciso convencer os filhos a não se empanturrarem de batatas fritas. Com a roupa é igual, eles devem ser levados a escolher uma e não outra.

Valor: Mas as grifes já têm um peso na escolha das roupas.

Fraga: Tenho horror a crianças estimuladas por milhões de grifes. E isso acontece porque as mães levam os filhos para passear no shopping, que é um lugar cômodo para a família. Não é fácil fazer concessões.


Fonte:valoronline

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Procuram-se líderes desesperadamente!


A liderança é realmente essencial para o futuro de uma organização, mas a procura por líderes não pode se tornar uma obsessão.


É o fim. Dia desses, recebi um e-mail sobre uma vaga aberta em uma grande empresa nacional para o pomposo cargo de "Líder do Almoxarifado". Desde os mais remotos tempos, a humanidade deposita na figura do líder a solução para os seus anseios, cultivamos uma falsa sensação de conforto e segurança porque temos um líder a nos guiar. Nas organizações, repete-se o mesmo comportamento: precisamos de líderes, líderes, líderes! Sem líderes não chegaremos a lugar algum. Contrata-se líderes! Procura-se líderes desesperadamente!


Recentemente, o pessoal do Think Global bateu um papo comigo sobre o caso do Administradores.com.br. Uma das perguntas era justamente sobre quais seriam as tendências mais significativas na formação de um bom administrador. Sei que muitos amigos e colegas professores diriam, sem relutância, que a principal tendência se apoia na necessidade de desenvolvermos líderes. Sugeri na resposta: imagine um departamento com 30 líderes. Seria um ambiente realmente insuportável e, certamente, essa organização hipotética caminharia em várias direções, sem chegar a lugar algum.


A bronca, meus amigos, é que os recrutadores estão tão obcecados atrás de líderes que até o sujeito do almoxarifado tem que ser um exemplo de liderança - e se for um líder-servidor inspirado por monges beneditinos, melhor ainda! Isso tem criado um enorme senso de urgência entre os profissionais. Todo mundo quer ser líder, o moisés organizacional capaz de abrir o mar vermelho dos mercados.


Muito cacique para pouco índio...


Não vou entrar no mérito da velha discussão "líder nasce ou se torna líder?". Liderança se aprende? Lógico! Tudo se aprende. Futebol se aprende, violão se aprende, cantar se aprende. A grande questão é: você tem alguma inclinação para alguma dessas atividades? Em caso afirmativo, vá em frente. Se você tem um ponto forte, o mais inteligente a fazer é investir em cima dele como um louco.


Você, com certeza, será um dos melhores. Agora, sinceramente, se você identificar que não tem o menor talento para uma determinada atividade, reflita: realmente vale a pena concentrar todos os seus esforços para tentar diminuir um ponto fraco?


Como falei na entrevista do Think Global, existem excelentes profissionais que não têm a menor vocação para liderar alguém. Existem aqueles que, sequer, sabem trabalhar em equipe, e que preferem trabalhar no seu canto, asilados em seu universo particular, exatamente naquele lugar do espaço de onde conseguem extrair os resultados mais fantásticos. O gestor míope que só consegue enxergar importância nos líderes corre o risco de deixar escapar talentos brilhantes e singulares.


Minha dica aos gestores? Procurem talentos desesperadamente. Vão à caça de pessoas que possam, de verdade, fazer a diferença em suas organizações - sejam elas líderes, ou não.


Fonte:administradores.com.br

domingo, 15 de agosto de 2010

FORTALECIMENTO DA INDÚSTRIA TÊXTIL NO RIO GANHA DESTAQUE EM AUDIÊNCIA


Os reflexos da Lei 4.182/03, que dispõe sobre a concessão de benefícios fiscais às indústrias do setor têxtil, aviamentos e de confecção do estado, serão discutidos pela Comissão de Economia, Indústria e Comércio da Assembleia Legislativa do Rio, nesta sexta-feira (20/08), às 17h, no Auditório Nelson Carneiro, no prédio anexo ao Palácio Tiradentes. De acordo com o presidente da comissão, deputado André Corrêa (PPS), estudos foram feitos e indicaram que a norma já gerou mais de 30 mil empregos na cadeia da moda fluminense. "Com os incentivos fiscais da lei, as empresas pararam de migrar para outros estados e se fixaram aqui no estado do Rio. Por isso, é importante debater em que mais esta lei pode contribuir para o fortalecimento da indústria têxtil", afirmou o parlamentar.

Foram convidados para a audiência todas as entidades estaduais e municipais que representam a cadeia da moda.


Fonte:jusbrasil.com.br

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Como transformar Twitter, Orkut e Facebook em verdadeiras máquinas de sucessoPostado por Erivaldo Cavalcanti em 13 agosto 2010 às 12:30


Há tempos, as redes sociais são apontadas como uma tendência para complementar as ações empresariais. Mas o fato é que essa tendência está a cada dia se transformando em realidade. Uma pesquisa realizada recentemente pelo instituto Nielsen Ibope revelou que 86% dos usuários brasileiros de internet navegam em blogs e redes sociais.


O fato é que ter um perfil no Twitter, Facebook, Orkut ou LinkedIn deixou de ser apenas passatempo e conquistou um novo público. Hoje, empresários, candidatos, empresas, meios de comunicação, usam essas ferramentas como uma ferramenta de informarem e serem informados.


Para Cristiano Miano, sócio diretor da DigiPronto, agência que atua há mais de 10 anos em estratégias vencedoras na internet, esses canais são excelentes ferramentas para medir as estratégias da empresa. "O Twitter, por exemplo, pode ser um grande observatório, assim como pode ser um palco para conversas entre empresas e consumidores. Também podem fazer o acompanhamento de suas marcas, produtos e assuntos relacionados a eles".


Vitor Elman, diretor de criação da Cappuccino, empresa especializada em ações corporativas para comunicação digital, indica que nesses canais as marcas devem ser sempre transparentes com o público. "Não adianta mais você querer falar bem de um produto que não é. A via é de mão dupla e a resposta do consumidor é imediata". Para Elman, dar atenção ao seu consumidor é um fator de sucesso. "As pessoas compartilham sentimentos e experiências e estão ávidas por relacionamentos. Quanto mais humana for sua marca, melhor", ressalta o executivo.


Cases na redes


O diretor de criação da Cappuccino indica que saber o objetivo da ação deve nortear a estratégia utilizidada nas mídias sociais. "Um exemplo é nosso caso com o cliente Mucoangin. Nosso objetivo era aumentar as vendas e associar a marca com a dor de garganta. Para isso, criamos uma ação que monitora quem menciona 'dor de garganta' no Twitter e respondemos essas pessoas com uma mensagem calorosa de conforto nesse momento chato, além de chamarmos para visitar um endereço na Internet", destaca Elman.


O executivo explica que ao mesmo tempo foi criada uma sala de tratamento personalizada com um boneco animado que possui a foto do Twitter do usuário, uma simulação do tratamento, dicas de melhorar as dores e opções de compartilhamento com os amigos. Vitor Elman explica que em um mês de ação, o site atingiu mais de 32 mil participantes, as vendas do produto cresceram em 90% e obteve mais de 1500 citações espontâneas no Twitter.



Datas comemorativas


Datas comemorativas também são geralmente aproveitadas para ações variadas com o consumidor. Um exemplo foi o Melhor da Vida, empresa pioneira no conceito de Experience Marketing no Brasil, que aproveitou o potencial das mídias sociais para alavancar as vendas e divulgar sua marca no Dia dos Pais. Para isso, promoveu o concurso cultural "Dia dos Pais EMOÇÃO", além de promoções especiais para os seus seguidores no Twitter, Orkut e Facebook. O resultado foi o aumento em 33% nas vendas comparado ao mesmo período do ano anterior.













Existem boas práticas para uma empresa se destacar frente aos concorrentes com a utilização das redes sociais. Baseado em casos do mercado, veja algumas receitas indispensáveis para utilizar essas redes corporativas apontadas pelos especialistas:


Transparência: É extremamente importante ser transparente com seus consumidores e com agentes formadores de opinião do meio como administradores de comunidades, etc. Estamos na época da transparência na relação entre marca e consumidor. Nessa época não é possível querer falar bem de um produto que não é, porque a via de mão dupla faz a verdade vir a tona.


Contexto: O Twitter é uma ferramenta onde o usuário segue quem quer. Ele tem o comando. No caso de redes sociais, a segmentação é um diferencial importantíssimo. Mas ao trabalhá-la sua mensagem tem que ter total coerência com o que o usuário / consumidor está esperando.


Engajamento: Essa é uma prática que serve para toda ação bem feita. Mas em redes sociais temos um ambiente mais aberto, pessoas mais disponíveis a se engajar. Uma ação que dê um estalo, um momento de epifania, ou que seja uma experiência inesquecível e contagiante, em uma rede social, tem o fator boca a boca elevado à quinta potência.


As ferramentas já estão lá, a um clique para comunicar à toda a sua rede de contatos. É o que faz aplicativos sociais, ações de relacionamento e até mesmo anúncios (Sim!! Anúncios! No Facebook, por exemplo, você pode "Curtir" um anúncio, compartilhando com todos os seus amigos).


Frequencia: Antes de iniciar qualquer ação de relacionamento em redes sociais é preciso avaliar se você terá 'musculatura' suficiente para mantê-la. Não adianta criar um perfil no Twitter, por exemplo, conseguir diversos seguidores com promoções se, no final, você não terá conteúdo para mantê-los. É aí que entra a frequência de posts, twittadas, etc. Ela é essencial para o sucesso do relacionamento e da fidelidade do seu consumidor. Ela deve ser balanceada para não ser uma cachoeira de informação e não ser tão escassa que pareça falida. Existem até pesquisas de melhores horários para se Twittar.


Personalização: Uma grande vantagem de redes sociais é a comunicação "one to one", cara a cara mesmo. Quanto mais a marca assume um caráter humano e mais próximo, maior o estreitamento da relação com o consumidor e maior o sucesso dela com esse público. Saber ouvir o que está se falando, interpretar e utilizar isso seja em uma sincera resposta, seja aplicando em uma implementação de um produto ou até para sua campanha é um diferencial muito importante. É o caso da Old Spice, que, através de vídeos personalizados com o protagonista do comercial da marca respondendo diretamente às menções de usuários no Twitter, criou um dos maiores casos de sucesso das mídias sociais.


Fonte:administradores.com.br

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

“As bundas não foram criadas todas iguais”.


Slight curve, para as mulheres mais retas, tem a cintura da calça um pouco mais larga
“As bundas não foram criadas todas iguais”. Esse é o slogan da campanha da nova linha de jeans da Levi’s, que leva em conta os diferentes formatos de corpo em vez do tamanho deles.

A marca estudou as formas de 60 mil mulheres para criar três modelagens baseadas na diferença entre as medidas do quadril e do bumbum. O resultado, segundo a marca, atende 80% da população feminina mundial e seus três tipos físicos mais comuns, deu origem às linhas da Curve ID.

A slight curve (curva leve) é indicado para as mais retas, que sofrem para achar um jeans que fique bom no quadril, e promete acentuar as curvas. Para quem não costuma ter dificuldades, vem o demi curve (curvas proporcionais), que veste bem o trio coxas, quadril e cintura.

Mas as brasileiras devem gostar mesmo da modelagem bold curve (curvas poderosas), indicada para as donas de bumbuns de respeito. O jeans é ligeiramente mais estreito na cintura, o que evita aquela sobra de tecido da calça no cós.

Com preços que variam entre US$ 60 (R$ 105) e US$ 98 (R$ 172), os jeans da linha Curve ID já começaram a chegar às lojas norte-americanas e devem desembarcar aqui no Brasil em dezembro.Tags: jeans, levis, moda


Fote:chic.ig.com.br

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Palestra mostra benefícios da consultoria na indústria de têxtil e vestuário


Os benefícios das consultorias especializadas para indústrias têxteis e de confecção foram apresentados pelo Senai nesta terça-feira, dia 10, em Blumenau, em palestra integrante da Febratex 2010, considerada a maior feira latino-americana da indústria têxtil.
A palestra Consultorias x Resultados, ministrada pelo consultor técnico do Senai em Blumenau, Almir de Oliveira, mostrou como o serviço pode ajudar as empresas a aumentar sua performance e crescer de forma sólida e sustentável. O palestrante mostrou como investimentos em consultoria retornam para as empresas na forma de ganhos com produtividade e qualidade, o que ajuda a enfrentar um mercado cada vez mais concorrido e competitivo.
Além de orientar os empresários e demais profissionais para a adoção de tal estratégia, o consultor também alertou quanto à escolha do profissional ou instituição que poderá melhor atendê-lo. Almir Simões de Oliveira é consultor na área do vestuário, técnico em vestuário pelo Senai-Cetiq, graduado em pedagogia e pós-graduando em engenharia de produção. Ele atua no ramo de confecção há 16 anos.
O Senai-SC também está presente na Febratex 2010 com um estande, que mostra ao mercado a atuação da instituição nas áreas de têxtil, moda e vestuário em serviços técnicos e tecnológicos e educação profissional. O espaço apresenta trabalhos produzidos por alunos. Outro destaque do evento será o desfile de encerramento do Seminário Tecnológico da Associação Brasileira de Técnicos Têxteis (ABTT), no dia 13, com peças criadas e produzidas por alunos do curso técnico em Produção de Moda do Senai Blumenau. Os alunos também participam da organização e apresentação do desfile Momento Têxtil, realizado no dia 12, durante o Encontro Nacional de Tecelagem e Confecção.


Fonte:folhablu.com.br

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nova indústria têxtil chega a SergipePostado por Erivaldo Cavalcanti em 9 agosto 2010 às 12:30


Sergitex, do grupo gaúcho Rovach, será implantada em uma área de 400 mil metros quadrados na cidade de Estância


A compra foi realizada na tarde desta quarta-feira, 04 (Fotos: Portal Infonet)
O setor industrial do município de Estância, a 64 Km da capital sergipana, ganhou mais um pólo de desenvolvimento econômico na região. Na tarde desta quarta-feira, 4, representantes Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo (Sedetec), da empresa Sergitex e da Prefeitura Municipal de Estância, reuniram-se para assinar um termo de compra de áreas para a inserção de um Pólo Têxtil e de Confecções.


O terreno possui uma área de 500 mil metros quadrados, sendo 400 mil para a ocupação pela empresa Sergitex. Os outros 100 serão divididos em 17 lotes e disponibilizados para a implantação de pequenas e médias empresas relacionadas ao setor têxtil. Segundo o secretário Jorge Santana, a Companhia de Desenvolvimento Industrial e de


Secretário do Sedetec, Jorge Santana
Recursos Minerais de Sergipe (Codise) investiu R$ 1 milhão na aquisição do terreno. “O investimento poderá render mais de R$ 60 milhões na economia sergipana”, explica.


A empresa Sergiptex, pertencente ao grupo Rovach e âncora do projeto, estará voltada na fabricação de tecidos para jeans, onde serão realizadas as atividades de fiação, tecelagem, malharia, tinturaria, acabamento, confecções, lavanderias, dentre outras atividades produtivas. Além do desenvolvimento industrial da região, a geração de empregos também será outro ponto forte nesta empreitada.

O Prefeito de Estância, Ivan Leite, aprovou a iniciativa e acredita


Prefeito de Estância, Ivan Leite
que as parcerias continuem. “Hoje é um dia muito feliz para a cidade de Estância. Estamos muito contentes em receber a Sergitex em nossa região. Esperamos sempre contar com o apoio e a parceria de todos da Sedetec. Isso contribuirá para potencializar a interação entre os vários segmentos do setor industrial”, afirma.


Além de contribuir na economia industrial local, os empreendimentos atenderão os mercados norte/nordeste. “Até o final de 2011, teremos as primeiras instalações das insdustrais da região", comenta o secretário Jorge.


Fonte:infonet.com.br

Como as redes 4G vão mudar os negócios?


Os celulares de hoje geralmente são ótimos no que eles foram originalmente planejados para fazer - fazer chamadas telefônicas, enviar mensagens de texto, esse tipo de coisa. Mas com uma quantidade sempre crescente de atividades relacionadas com a Internet tomando conta dos telefones móveis modernos, as redes atuais não conseguem aguentar. Elas têm um um "talento especial" para se tornar completamente atoladas sempre que muita gente tenta atualizar sua conta no Twitter, baixar música, assistir a vídeos, checar os boletins de trânsito ou fazer quaisquer outras atividades online que elas considerem importantes enquanto estão longe de seus computadores tradicionais.

No exato momento em que a corrente predominante de usuários de celulares começou a ficar mais confortável com o termo 3G (a terceira geração da tecnologia que suporta smartphones), rumores sobre uma 4G mítica no horizonte já começaram a se espalhar. No sentido básico, 4G (quarta geração de comunicação sem fio) envolve colocar as comunicações móveis firme e completamente no reino da VoIP (voz sobre protocolo de internet). Embora a tecnologia 4G vá, eventualmente, ser implementada em uma variedade de gadgets móveis, como laptops e dispositivos para jogos, ela terá impacto mais notável nos telefones celulares, já que eles lidam com dados de voz de modo diferente.

Na essência, os telefones celulares usarão o mesmo sistema básico de VoIP que os programas softphone para computadores e muitas operadoras de longa distância usam agora. Elas vão transferir toda informação a ser enviada através de uma conexão sem fio à internet de modo a estar em conformidade com vários protocolos de Internet. Isso possibilitará maximizar completamente a troca de pacotes, que é um ótimo jeito de enviar informação rapidamente - e a um custo muito menor - de um destino a outro.

Quando as redes 4G se tornarem padrão, os usuários notarão a diferença. A tecnologia 4G tem alguns benefícios persuasivos que estão ajudando a acelerar o impulso da indústria nessa direção. Horários de pico ainda devem ser um pouco chatos (pelos padrões das pessoas mimadas pelo serviço de Internet super rápido), mas no todo, ela deve ser um progresso do serviço que a maioria dos usuários de telefone celular estão familiarizados hoje.

Benefícios da 4GHá várias maneiras com as quais um negócio poderia se beneficiar mudando para a tecnologia 4G. Com todos os seus dados sendo transmitidos via VoIP - isto é, sem nenhum dado de voz atingindo as ondas de rádio e TV por meio de uma linha de transmissão dedicada separada - , o negócio poderia economizar dinheiro e beneficiar-se da segurança melhorada.




© Thomas Lammeyer / iStockphoto
Funcionários remotos ou em viagem poderão dispensar dispositivos como laptops e levar apenas um celular com câmera para participar de videoconferências de alta qualidade




Da mesma forma, o serviço em geral será bem mais rápido do que o que está disponível agora. Esse desempenho e confiabilidade melhorada vão empurrar os telefones celulares totalmente para o mundo de PCs portáteis como os laptops em termos de recursos gerais. A 3G pegou pessoas que estavam a caminho daí, mas porque as redes não são 100% VoIP, elas ainda têm um pouco de corte quando todos estão ativos em seus telefones ao mesmo tempo; o objetivo das redes 4G é aumentar os recursos de largura de banda e taxa de transferência para que mais consumidores se sintam seguros em confiar em seus telefones celulares para fazer o que quer que seja necessário.

Ter um telefone que possa desempenhar qualquer papel da Internet normalmente realizado por um PC permite aos empregados maximizar seu tempo sem estar preso a um computador, tanto em casa quanto em movimento. Além disso, eles podem facilmente manter-se informados sobre questões de trabalho durante todos aqueles momentos de inatividade que estão pulverizados durante o dia, como o tempo gasto esperando nas filas da lanchonete, vendo ao anúncios que passam antes de começar um filme ou esperando o metrô ou o ônibus durante a ida ou a volta do trabalho.

Uma tendência que provavelmente se tornará mais comum são os telefones desenhados especialmente para fazer videoconferências. Dessa forma, colegas trabalhando em locais remotos podem transmitir vídeos de alta qualidade - se estiverem doentes ou se estiverem num safári - com apenas a câmera de seus telefones. (Embora no caso de funcionários adoentados, dependendo de sua aparência, talvez eles possam preferir uma simples teleconferência.)


Fonte:informatica.hsw.uol.com.br