domingo, 31 de janeiro de 2010

Stork Prints apresenta novidade para mercado de baixa tiragem e gravadora direta a laser para clichês ambientalmente correta


Equipamento digital que oferece altíssima qualidade de gravação não necessita de agentes químicos nocivos ao Meio Ambiente.

A Stork Prints, empresa holandesa que desenvolve sistemas de impressão rotativa e digital utilizadas por indústrias gráficas e têxteis, apresentará duas novidades em seu estande na Flexo Latino América 2010, terceira edição da Feira Internacional da Flexografia, que acontece de 8 a 12 de março, no Parque de Exposições do Anhembi, em São Paulo. A principal delas é a impressora digital para baixa tiragem. Apresentada em setembro do ano passado pela primeira vez na Label Expo, em Bruxelas, a tecnologia DSI (Digital System Integration) será a novidade do ano na Flexo Latino América 2010.

A impressora DSI 4330L foi desenvolvida para atender o mercado de baixa tiragem com alta qualidade de impressão, flexibilidade e custo reduzido. A impressora DSI 4330L trabalha com velocidade de impressão de até 35 metros por minuto. A DSI é concebida em formato modular e pode ser integrada com Serigrafia, Flexografia, Hot Stamping, Corte e Inspeção em linha.

Outra novidade entre os produtos de alta tecnologia da Stork Prints a ser apresentada será a máquina de gravação direta a laser DLE (Direct Laser Engraving) para clichês, que além de proporcionar nova realidade em termos de qualidade, eficiência e economia, ainda oferece o benefício de ser ambientalmente correta, pois dispensa qualquer processamento químico.

De acordo com Paulo Roberto Ruffini, gerente da Divisão Gráfica da Stork Prints Brasil, a questão ambiental sempre esteve presente no dia-a-dia da empresa.

“O lançamento da tecnologia DLE, ocorrido na Áustria, é resultado dessa preocupação constante da Stork com a qualidade de impressão e com o Meio Ambiente. Outra demonstração de tal preocupação está em nosso processo produtivo das telas, toda água é tratada antes de ser dispensada. Nosso tratamento de água industrial possui os mais modernos equipamentos, o que nos garante o descarte dentro das normas mais rígidas de controle ambiental”, explicou Ruffini.

A tecnologia DLE garante um processo de gravação para chapas e camisas (sleeves) de qualidade, eficiência e economia inquestionáveis. Completamente digitais, as gravadoras diretas a laser podem ser utilizadas tanto para os formatos de impressão para flexografia quanto dry offset, letter press e serigrafia rotativa. “É possível gravar clichês com altíssimas lineaturas para os processos descritos”, observa o gerente da Divisão Gráfica da Stork Prints Brasil.

Além do cuidado ambiental e da alta qualidade que as gravadoras a laser da Stork oferecem, a versatilidade da linha é outro destaque. São cinco equipamentos (Helios, Neos, Agrios, Morpheus e RotaLEN) que atendem aos mercados de impressão de bandas estreita, média e larga, podendo ser utilizados na gravação de polímeros, fotopolímeros, elastômeros, borracha natural em formato de chapa ou camisas e telas serigráficas.

Ruffini explica que um dos aspectos que garante a qualidade nos resultados é que a tecnologia laser é única no controle eficaz da forma do ponto, proporcionando uma impressão precisa.

Os primeiros equipamentos de gravação direta a laser no Brasil foram vendidos pela Stork há cerca de um ano e meio. Agora que o mercado conhece essa tecnologia, o interesse vem aumentando. “Essa tecnologia é um ganho muito grande de qualidade e precisão. Há algum tempo temos notado um crescente interesse do mercado brasileiro em relação a estes equipamentos, o que nos sugere que as empresas estavam aguardando por essa tecnologia”, diz Ruffini.

Serigrafia rotativa - A serigrafia rotativa é utilizada nos mercados de embalagens, cosméticos, farmacêutico, limpeza, segurança, enfim, em uma infinidade de aplicações industriais. A Stork Prints Brasil apresentará sua já consagrada tecnologia de impressão serigráfica RSI e Compact, indicados para os mercados de banda estreita e média. Fabricados em vários tamanhos e dimensões, podem ser acoplados à maioria das máquinas de impressão bobina a bobina.

Telas serigráficas - Os visitantes da Flexo ainda poderão conhecer as telas para serigrafia rotativa da Stork Prints. Com elas é possível obter um meio excepcionalmente confiável, durável e altamente preciso para impressão em uma ampla gama de larguras.

A Stork Prints Brasil apresentará a RotaMesh e a RotaPlate. Ambas são 100% de níquel com estrutura hexagonal eletroformadas. A RotaMesh foi desenvolvida para ser utilizada nos equipamentos Stork. Já a RotaPlate pode ser utilizada em máquinas com processo de serigrafia rotativa que não são Stork, utilizando o mesmo pre-press de gravação existente. Ambas oferecem alta qualidade, estabilidade, vida longa de impressão e um excelente custo benefício.

Dosadores de tinta - Para completar a extensa gama de produtos, no estande da Stork Prints Brasil o visitante poderá conhecer o sistema automático de dosadores de tinta para otimização de seus resultados no processo de impressão. Os dosadores GSE são uma solução para obtenção de cores exatas e de logística para as tintas. Com produção rápida, precisa e sob demanda, aumenta a qualidade e reduz estoques, otimizando o processo de controle de tintas.

“Essa será nossa segunda participação na Flexo Latino América. Na primeira, em 2008, fizemos bons negócios ao expor nossos produtos. Nossa expectativa é que em 2010 façamos novos bons negócios, pois teremos um público exigente e que certamente reconhece a qualidade dos produtos Stork Prints”, analisa Ruffini.

Flexo latino américa - Criada em 2006, a Flexo Latino América integra a Semana Internacional da Embalagem, Impressão e Logística, o maior evento do setor da América Latina que reúne ainda as feiras Fiepag (Feira Internacional de Papel e Indústria Gráfica), Brasilpack (Feira Internacional da Embalagem), o Salão Embala Inovação (Convertedores e agências de design e desenvolvimento de embalagens) e a Brasil Screen & Digital Show.

A Stork Prints Brasil - Localizada em Piracicaba, interior do Estado de São Paulo, a unidade brasileira da Stork Prints ocupa uma área total de 68 mil metros quadrados. Com mais de 30 anos de existência, é a única fábrica que produz cilindros de níquel na América Latina. Além dos cilindros, produz emulsões e comercializa toda a linha de produtos Stork.

A Stork Prints - Com 55 anos de existência, a Stork Prints é uma companhia independente pertencente, desde novembro de 2007, a Bencis Capital Partners B.V. (60%) e Stork N.V. (40%). Com 14 unidades pelo mundo, o grupo opera globalmente e está presente na Holanda, Alemanha, Áustria, Turquia, Estados Unidos, México, Paquistão, Índia, Indonésia, Japão, China, Reino Unido, França e Brasil. É a única companhia que desenvolve e produz sistemas e tecnologias para todas as etapas do processo de impressão, para as indústrias têxteis e gráficas. Em 2008 o volume de vendas do grupo a nível mundial ascendeu aos €180 milhões.


Fonte:revistafatorbrasil.com.br

Governo apoia venda de sisal


A comercialização do sisal ou agave, fibra biodegradável que sofre forte concorrência das cordas sintéticas, terá apoio do governo com a realização de leilões do PEP - Prêmio para Escoamento de Produto, pela Conab - Companhia Nacional de Abastecimento.

“Trata-se de um incentivo para que os produtores de sisal se mantenham na atividade sem vender a fibra por um preço abaixo do mínimo”, resume a chefe da Divisão de Acompanhamento de Fibras e Oleaginosas do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Andressa Beig.

Ela lembra que, na safra 2009/2010, o preço mínimo do sisal foi elevado, de R$ 0,99 para R$ 1,04 por quilo. Beig observa ainda que a cultura do sisal tem um grande impacto na economia nordestina, principalmente pela capacidade de tornar produtivas regiões semi-áridas, com baixo índice de desenvolvimento humano.

Dados divulgados pela Conab indicam que a cultura desta fibra beneficia cerca de 700 mil trabalhadores, gerando emprego e renda. De acordo com Andressa Beig, a medida expressa pela portaria nesta sexta-feira (29/01), permite a realização do leilão de PEP do sisal, já em fevereiro.

O edital será divulgado no site da Conab. Ela informa, ainda, que a escolha do leilão de PEP justifica-se pela economia de recursos públicos no apoio à comercialização do produto. Serão aplicados R$ 16 milhões para apoiar a venda de 59 mil toneladas de sisal.


Fonte:revistagloborural.globo.com

sábado, 30 de janeiro de 2010

Polícia apreende 100 mil roupas falsificadas e prende dez pessoas em Goiás

GOIÂNIA - Cem mil unidades de roupas falsificadas - cerca de 40 toneladas de produtos - foram apreendidas ontem durante a Operação Piratas S.A., da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) em Jaraguá, em Goiás, nesta sexta-feira. Dez pessoas foram presas em flagrante por pirataria e podem ser indiciadas ainda por sonegação de impostos. Até o fim da tarde de sexta, seis já haviam sido soltas depois de pagar fiança, que variou entre R$ 3 mil e R$ 6 mil.

Cerca de cem pequenas e médias indústrias têxteis foram fiscalizadas e fechadas na operação, que contou com o apoio da Polícia Civil local e de equipes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) e Grupo Tático 3 (GT-3).

- Foram 50 policiais civis, além de servidores da Receita Federal, Fisco estadual e Ministério Público, que auxiliaram no cumprimento de 20 mandados de busca e apreensão - explicou o delegado Edemundo Dias de Oliveira Filho, titular da Decon.

Foram apreendidas ainda cerca de 10 mil etiquetas falsas de marcas famosas como Colcci, Carmim, Coca-Cola, Brooksfield e Lacoste, cinco computadores, notas fiscais e documentos das empresas. Tudo será analisado ao longo da investigação para apurar o volume de sonegação das empresas, que, segundo Edemundo Filho, pode chegar a R$ 500 milhões ao ano, já que o volume de recursos oriundos da pirataria na cidade é de R$ 100 milhões ao mês.

- Conseguimos atingir o calcanhar de Aquiles da pirataria em Jaraguá e acreditamos ter desarticulado uma rede criminosa envolvida com a lavagem de dinheiro - disse o delegado.

Edemundo diz que a segunda parte da operação deve comprovar a conexão entre a pirataria têxtil de Jaraguá com o crime organizado em outras partes do país.

- Para lavar o dinheiro, muitos abrem indústrias idôneas, com marcas próprias, acima de qualquer suspeita - disse.

Ele lembrou que há oito meses houve um roubo em uma indústria de pequeno porte da cidade, em que os assaltantes levaram mais de R$ 1 milhão em dinheiro e cheques.

- É um mercado ilícito que lucra muito. Esse assalto ainda é investigado - afirmou.

Segundo o delegado, o fechamento de fábricas de roupas falsificadas em Jaraguá não deve ser visto de forma negativa, em que pessoas ficarão desempregadas. Para ele, são empregos informais e que prejudicam aqueles que trabalham na formalidade. Todas as mercadorias apreendidas ficaram em um depósito do Fórum de Jaraguá. Apenas a documentação das empresas, como notas fiscais, e os computadores serão trazidos para Goiânia, onde serão submetidos à perícia no Instituto de Criminalística.

Fonte:oglobo.globo.com

O difícil processo de uma entrevista de emprego

Ano novo, vida nova, novas expectativas e possibilidade de emprego novo. Quem nunca fez promessas na virada do ano e lutou com afinco para realizá-las? A busca pela recolocação profissional nem sempre é tarefa fácil e simples de se alcançar, principalmente quando o profissional não está "relativamente preparado" para participar de um processo seletivo completo composto de várias etapas, por vezes complexas e muito cansativas, que "mexem" em toda uma estrutura psicológica e física do candidato.

Com a integração entre as economias e sociedades dos países, a tão falada globalização, estamos vivendo um momento marcado pela super valorização do trabalho. Possui valor na sociedade quem produz, quem está empregado. Parece ser meio paradoxal o exposto anteriormente, pensar que o trabalho e o emprego em si trarão para o indivíduo certa dignidade em relação ao grande percentual de profissionais já empregados.

Entretanto, o trabalho de recrutamento e seleção de pessoal, no que concerne a busca do profissional, do candidato que se adeque ao perfil, tanto técnico, quanto psicológico, é uma tarefa incrivelmente desafiadora e muito trabalhosa.

Em virtude desta procura por pessoas adequadas, faz-se necessário a realização de um processo eficaz de recrutamento e seleção .

Um processo seletivo se dá em diversas etapas. São elas: entrevistas técnicas e comportamentais, testes psicológicos, dinâmicas de grupo, testes específicos e até mesmo análises grafológicas, que servem como mais um instrumento para se conhecer o candidato.

Para obter sucesso no decorrer desse processo, é indispensável o autoconhecimento, postura formal / profissional e não passar informações falsas.

É importante fazer uma reflexão sobre suas competências técnicas ,como formação acadêmica, cargos e especializações, entre outros.

A grande maioria das perguntas realizadas em uma entrevista de seleção tem o objetivo de conhecer as características pessoais, as realizações do candidato, bem como os seus planos para o futuro. Algumas respostas podem ser reveladoras. A empresa vai querer saber porque o candidato é ideal e onde pode ser útil para ela.


Entretanto, quando se pensa em sucesso em um processo de seleção, pensa-se no êxito de uma grande e determinante etapa, mas é bom lembrar que ela não termina por aqui. A saga continua em vencer o período curto de experiência, adquirindo um sólido conhecimento profissional, aprimorando-se tecnicamente, buscando sempre acompanhar as novas tendências na sua área de atuação. É o difícil caminho do dia a dia da vida.

Fonte:administradores.com.br

Empresa familiar é um bom negócio! Qual é o segredo?

Empresa familiar é um bom negócio! Qual é o segredo? Votorantim, Empório Chiapetta, Eliane, Itaú, Wal-Mart, Ford, Tigre, Cedro Cachoeira, Sul América, O Globo, J. Di Giorgio... vão bem, obrigado. Superaram as catastróficas estatísticas mundiais de mortalidade das empresas familiares – só 5% sobrevivem até a 3ª geração. E assim caminham vitoriosas para 4ª, 5ª e outras gerações. Afinal, qual o segredo? Quando se trata de empresa familiar, de fato, cada-caso-é-um-caso: os empreendedores, ramos, circunstâncias, épocas e regiões são diferentes. Se entrar em detalhes a discussão é interminável, a exemplo daquelas de futebol quando torcedores começam a comparar times e seleções: qual foi melhor? Mas três pontos estão fixados na base das empresas vitoriosas, das pequenas às gigantescas, varejo, indústria ou serviço: 1. Não demorar a descentralizar. O tempo passa, a família cresce e chegam parentes diretos e indiretos e, com eles, os conflitos que causam a acentuada queda de empresas familiares. Conflitos profissionais e humanos, que existem em qualquer empresa, porém, a diferença é que nestas eles têm interferências domésticas ativadas por sangue-interesses-emoções. Não se deve abafar os conflitos, tentar negá-los, mas sim antecipá-los com construtiva convivência para que tenham limites. As chances de sucesso são proporcionais ao tempo em que problemas são enfrentados com antecedência e diálogo. Descentralização deve ocorrer com critério e jamais apressada. 2. Preparação dos parentes. Se o parente pode entrar na empresa sem conscientização e treinamento, é porque basta ter o mesmo sangue que terá a mesma competência dos que nela já trabalham? Se assim fosse, notáveis grupos seriam eternos: O império Matarazzo continuaria a ser o número um da América, e hoje é zero; Pão de Açúcar não teria entrado no vermelho, aliás, no roxo, para depois se recompor; Bom Bril continuaria a limpar concorrentes sem ter ido para outras mãos. O parente não é necessariamente competente, tem que ser preparado: analisadas vocação, habilidades, vontade de atuar no negócio da família, em contrapartida, deve ter explicações sobre filosofia, funcionamento e metas da empresa. Um diálogo imprescindível, precisa entrar como profissional que virá a ser chefe, e não, o filho que está ali para ajudar o pai. Se não tiver vocação-desejo, é melhor não entrar. O parente preparado traz três benefícios, principalmente, humanos: A. Qualidade de vida para o titular. Ao descentralizar, tem mais tempo para si mesmo, para usufruir do que acumulou, do lazer. A matemática empresarial diz: soma da centralização mais parente despreparado é igual a enfartes, gotas, separações, diabetes... B. Garantia para o negócio. Parente capaz é a ponte para o futuro. Tem energia, força para inovar e enfrentar concorrentes. Abre o novo ciclo. C. Família. O titular fica com a mente tranqüila: cumpriu o dever de deixar a empresa pronta para as gerações, poderão ter o desejado – ou igual, padrão de vida. 3. Gestão mista por período ou permanente. A presença de um consultor capaz em gestão e relacionamento é estratégica. Administra debates, tendências, soluções empresariais-familiares. Consultor é contratado por empresas familiares vitoriosas porque entra com a determinação de fazer o negócio continuar a prosperar e, junto, puxa os ajustes familiares. Atua no sentido de colocar a família para trabalhar para a empresa, e não, o contrário. A empresa familiar vitoriosa une descentralização-treinamento-gestão de olho no mercado e visa trabalhar no que é de todos para satisfazer clientes, afinal, eles é que darão dinheiro e tranqüilidade para a empresa e para os lares. Em média, 85% das empresas são familiares e precisam ser competitivas, portanto, é hoje extremamente oportuna a reflexão-ação sobre este tema. José Renato de Miranda, autor do livro Gestão e Marketing”, cap. especial Empresa Familiar. Consultor da Fecomércio e Sebrae, e Coordenador do Núcleo de Orientação Para Empresa Familiar.

Fonte:www.empresafamiliarconsultoria.com.br

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Comentário - Ass. Bras. de Técnicos Têxteis - Sr. Júlio Caetano

Eu gostaria de ter a confirmação da idéia da indústria têxtil brasileira usar o Haiti como trampolim para suas exportações aos Estados Unidos; os empresários que lá estiveram em setembro de 2009 que se manifestem. O Brasil desistiu de acordo com o EUA para exportações têxteis?

O presidente da ABIT - Aguinaldo Diniz Filho - lamenta a empresa que sai do Brasil e vai gerar emprego em outro país, como também lamenta muito ver o exército brasileiro ajudando no Haiti vestindo fardas fabricadas na China.

O Brasil necessita lutar pela ISONOMIA, pois ao exército da China é VEDADO o uso de fardas fabricadas fora da China - o que fazem muito bem. Eles sabem defender suas indústrias e nós necessitamos aprender com eles.

O Brasil pretende concluir neste primeiro semestre dois acordos para isentar de tarifa de importação o ingresso da futura produção do Haiti.

Será mais um tiro para tentar matar as confecções brasileiras, pois o objetivo das medidas é estimular investimentos produtivos no Haiti, a partir da abertura do mercado brasileiro. Ainda há salvação da indústria brasileira pelas mãos do Paraguai que não deseja apoiar a medida pelo Mercosul, pois não podemos contar com os brasileiros.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil propôs nesta quinta-feira (28) um acordo com os Estados Unidos para flexibilizar as exportações de produtos fabricados no Haiti, como forma de incentivar os investimentos estrangeiros e a reconstrução do país destruído por um terremoto.

Como ficam as empresas já estabelecidas no Brasil?

Segundo o governo brasileiro, o objetivo é discutir com os EUA a concessão do tratamento livre de tarifas e cotas (duty free quota free) para mercadorias produzidas no Haiti. Pelo mecanismo, os produtos feitos no Haiti por empresas brasileiras poderiam ser exportados para os EUA com maior flexibilidade.

É um incentivo para a instalação de empresas fora do Brasil em detrimento das já aquí existentes? O Brasil aplicaria então a reciprocidade, liberando a entrada no território nacional de mercadorias feitas por companhias norte-americanas no país da América Central.

Será um imenso incentivo para o estabelecimento de empresas no Haiti; mas como ficarão as empresas já estabelecidas no Brasil.

O outro benefício unilateral com que o Brasil pretende beneficiar o Haiti é o Duty Free-Quota Free. Trata-se do compromisso do governo brasileiro, no âmbito da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), de isentar de imposto e de cota de importação 80% das linhas tarifárias de países menos desenvolvidos.

O ministro das relações exteriores do Brasil contou que há várias companhias brasileiras interessadas em investir no Haiti, principalmente do setor têxtil, para a produção de confecções - tanto que já conversou com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). "Existem empresas grandes interessadas nesse projeto, valendo-se da mão-de-obra relativamente barata do Haiti."

Creio ser de imperiosa necessidade o pronunciamenro oficial do Presidente da ABIT - Dr. Aguinaldo Diniz Filho, conhecido e reconhecido como intransigente defensor da indústria têxtil e confecção brasileira.

Hoje mesmo (29.02M.2010) na coluna do Merval Pereira do jornal O Globo saiu a nota: ".....Foi o que fez o chanceler Celso Amorim..........Ele aproveitou o momento de solidariedade para lançar um desafio aos países que estão envolvidos na ajuda humanitária: mesmo sem ser possível chegar-se a um acordo sobre o protecionismo no comercio exterior, no âmbito daOrganização Mundial do Comércio, que a exportação de produtos têxteis produzidos no Haiti tenham taxação zero, como forma de estimular os investimentos naquele país."..........

No mesmo jornal, página 27: "O Conselho Empresarial da América Latina (Ceal),..........fez uma proposta..........A idéia, apresentada à ONU, é que as empresas se instalem lá com negócios inicialmente de baixa tecnologia. Primeiro iriam indústrias de calçados e confecções (roupas, panos de prato etc) e,..........Organismos multilaterais, como Bird e BID, ajudariam a financiar a empreitada...........diz o presidente do Ceal no Brasil, Marcus Vinicius de Moraes. O Ceal tambem sugere uma zona franca no Haiti,.......... Pratini propõe ainda que os países isentem de tarifas produtos importados do Haiti."

Será que a indústria têxtil brasileira está com seus dias contados por ser "de baixa tecnologia" e não interessar aos dirigentes nacionais? Qual o contingente de mão de obra é atualmente empregada no setor?

Sugiro que oficialmente se pronunciam, posicionem e tomem atitudes os líderes têxteis e de confecção brasileiros, bem das inúmeras entidades de classe.

Fonte: Julio Caetano Horta Barbosa Cardoso

DuPont fecha quarto trimestre de 2009 com lucro

SÃO PAULO - A DuPont obteve lucro líquido de US$ 445 milhões nos três meses terminados em 31 de dezembro do ano passado. A empresa americana do setor químico conseguiu, assim, mudar de direção em relação ao trimestre final de 2008, quando perdeu US$ 636 milhões.

O lucro atribuível à DuPont ficou em US$ 441 milhões no quarto trimestre de 2009, uma inversão ante a perda de US$ 629 milhões de igual intervalo do exercício antecedente.

As vendas líquidas se encontraram em US$ 6,419 bilhões entre outubro e dezembro do calendário passado, melhores do que os US$ 5,820 bilhões dos mesmos três meses de 2008.

No ano completo, a DuPont registrou lucro líquido de US$ 1,769 bilhão, mais enxuto do que os US$ 2,010 bilhões de 2008. O ganho atribuível à companhia se situou em US$ 1,755 bilhão, abaixo dos US$ 2,007 bilhões dos 12 meses anteriores.

O lucro diluído por ação correspondeu a US$ 1,92 em 2009, ante os US$ 2,20 de um ano antes. Excluindo itens extraordinários, ganho foi de US$ 2,03.

A DuPont aproveitou a divulgação de seus números para elevar sua projeção para 2010. Espera agora lucro de US$ 2,15 a US$ 2,45 por ação para este ano. A faixa anterior equivalia a US$ 2,10 e US$ 2,40 por ação.

"Em 2010, vamos dar continuidade ao que foi alcançado com as ações de geração de caixa e corte agressivo de custos no ano anterior", disse a executiva-chefe da companhia, Ellen Kullman.

Ela acrescentou que a DuPont está confiante em sua expectativa de desempenho para este ano, "com base em condições econômicas melhores junto com negócios mais enxutos e mais bem posicionados".

 

Fonte:Valoronline


Agreste pernambucano é o segundo maior produtor têxtil do Brasil

Polo de Confecções abarca 13 cidades do interior do Estado que, somadas, produzem 800 milhões de peças por ano e movimentam R$ 3,5bilhões.

O setor têxtil de Pernambuco é bastante forte. Embora presente em todo o território, é no Agreste, mais precisamente nos municípios de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Surubim e Toritama, que se concentram pouco mais de 18 mil empresas do setor, capazes de produzir até 800 milhões de peças por ano.


Segundo Fredi Maia, diretor administrativo do Sindicato da Indústria do Vestuário de Pernambuco (Sindvest), a denominação ‘Polo de Confecções’ surgiu em 2002, quando foi elaborado um projeto apresentado ao Sebrae denominado Projeto de Desenvolvimento do polo de Confecções do Agreste.



“O objetivo era conhecer a realidade e desenvolver empresas nos município de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe”, revela o diretor. Hoje, outros nove municípios fazem parte do polo. São eles: Taquaritinga do Norte, Brejo da Madre de Deus, Gravatá, Cupira, Agrestina, Belo Jardim, Pesqueira, Vertente e Riacho das Almas.



O polo fatura R$ 3,5 bilhões anuais e conta com 120 mil empregados diretos, firmando-se como segundo maior produtor de vestuário do Brasil, atrás apenas de São Paulo.



Está em andamento um planejamento estratégico para fazer do Estado o melhor ambiente de negócios para a moda. Para isso, um esforço por parte de entidades como a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD/Diper), Sebrae e Sindivest é realizado no intuito de fomentar, entre outras coisas, a pesquisa tecnológica e proporcionar alternativas para desenvolvimento sustentável, peças-chave no caminho do progresso.



Fredi Maia explica, ainda, que o polo funciona como uma cadeia produtiva, em que empresas de diversos ramos, como botões, linhas e lavanderias, atuam de forma dinâmica.



A obtenção de tecido, entretanto, ainda é deficitária. O material adquirido no Estado não chega a 30% do total, que acaba sendo importado de São Paulo, Minas Gerais, Ceará e outros Estados.



Pernambuco tem certa tradição no segmento, mas a produção, segundo Maia, só começou a ter participação significativa na economia a partir da década de 1980, quando um financiamento do Banco do Brasil proporcionou a chegada de máquinas de costura em larga escala no município de Santa Cruz do Capibaribe.



“Com melhorias na infra-estrutura, nas políticas fiscais e na qualificação de mão-de-obra, teremos plenas condições de ser o maior produtor do setor no Brasil, tanto em qualidade como em quantidade. Existem aqui duas coisas fundamentais: coragem de empreender e um centro emissor de tendências: Pernambuco tem uma cultura própria, capaz de emitir ideias para todas as regiões”, pontua o diretor do Sindivest.



GOVERNO

Desde 2003, quando o Sindicato conseguiu apresentar para o Governo do Estado a dimensão do setor, uma política de desenvolvimento foi direcionada para o polo. Foram criados o Centro Tecnológico da Moda (CTM), uma lei de redução de ICMS foi promovida, e diversas ações em prol do meio ambiente foram tomadas, sem falar no trabalho de divulgação das empresas para as outras regiões do País.
 
 
 

Fonte:pe360graus.globo.com

Inmetro identifica irregularidades em 1.664 etiquetas têxteis.

A Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul (AEM/MS), órgão delegado do Inmetro, finalizou a Operação "Volta às Aulas" e identificou irregularidades em nove produtos escolares e em 1.664 etiquetas têxteis.


Em janeiro, foram fiscalizados diversos produtos que podem constar na lista de material escolar. Conforme o diretor-presidente da AEM/MS, Ademir de Sousa Osiro, os técnicos da agência realizaram pré-exames em 163 produtos escolares em seis estabelecimentos comerciais de Campo Grande. Desse total, foram coletados 14 para análise em laboratório. O resultado apontou que três produtos foram reprovados no exame quantitativo e seis no exame formal.


"O primeiro exame aponta a reprovação quantitativa, ou seja, aqueles que não apresentam em seu conteúdo a mesma quantidade ou peso informados na embalagem", explica Osiro. No exame quantitativo foram reprovados: caderno universitário capa dura marca Franelli, corretivo marca Maxi Correto e lápis de cera preto marca Acrilex.


Já o exame formal aponta o produto que está com indicação em desacordo com a portaria do Inmetro nº 157/2002. De acordo com a Operação "Volta às Aulas" foram reprovados no exame formal: cola em bastão marca Molin, saco para arquivo A4 marca Deli, caderno universitário marca Confetti, caderno universitário marca Ecológica, caderno universitário marca Franelli e manta de E.V.A marca E.V.A Técnica.

Uniformes

Segundo o diretor-técnico da AEM/MS, Sérgio Maia, além dos materiais escolares, a AEM também fiscaliza neste período os uniformes, para verificar se as etiquetas têxteis correspondem às normas da resolução do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) 02/08. "Os técnicos visitaram 27 lojas e fábricas do setor têxtil, onde foram fiscalizadas 11.118 etiquetas têxteis e reprovadas 1.664", informa Sérgio Maia. Os itens que devem fazer parte obrigatoriamente em uma etiqueta têxtil são: marca ou razão social, CNPJ, composição, conservação, país de origem, além da indicação de tamanho.

 
O diretor também esclarece que a AEM/MS irá autuar o fabricante do produto irregular, que poderá apresentar defesa em até 10 dias. "O fabricante pode receber uma multa de até R$ 100 mil, dependendo da gravidade da irregularidade", conclui Maia.

Fonte:portalms.com.br

Ipem - SP autua 50% das lojas de uniformes escolares na Operação Volta às aulas

Fiscais verificaram 3.120 uniformes escolares, sendo que 395 estavam irregulares.

O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça, realizou na quarta-feira, 27, a operação "Volta às aulas" para fiscalizar produtos têxteis. Os fiscais do instituto visitaram lojas da Capital e Grande São Paulo e autuaram 50% dos estabelecimentos que comercializam uniformes escolares.

Os fiscais verificaram 3.120 uniformes escolares, sendo que 395 estavam irregulares, o que representa 12,66%. Os principais erros encontrados foram falta de indicação de composição têxtil e falta de informação das instruções dos cuidados de conservação do produto.

De acordo com o Inmetro, as etiquetas dos produtos têxteis devem trazer dados do fabricante ou do importador, CNPJ, país de origem, composição têxtil, além de símbolos sobre os cuidados com a conservação e indicação de tamanho, em português.

O site do Ipem traz dicas para o consumidor sobre os cuidados que devem ser observados na hora da compra de produtos têxteis. Para acessá-lo:

http://www.ipem.sp.gov.br/4cs/consumo.asp?vpro=textil

Fonte:saopaulo.sp.gov.br

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Cadeia Têxtil e Vestuário conclui estudo para redução do ICMS em SP


Empresários e trabalhadores da Cadeia Produtiva Têxtil e do Vestuário do Estado de São Paulo concluíram estudo para redução do ICMS. O documento, que propõe a diminuição da alíquota atual de 12% para 7%, será entregue ao Secretário da Fazenda de São Paulo, Mauro Ricardo Machado Costa, na próxima semana.


Segundo dados do Sindivestuário, São Paulo já representou 60% do Vestuário Brasileiro, em produção, faturamento e empregos. Hoje não chega a 40%. Mas mesmo assim ainda é um gigante da economia nacional, com cerca de 8,5 mil confecções, que empregam aproximadamente 450 mil trabalhadores (dos quais 80% são mulheres) e geram anualmente R$ 20 bilhões em faturamento. Ao todo, são produzidas no Estado 2,5 bilhões de peças/ano, de um total de 6 bilhões em todo o País.

“Como se não bastassem as importações chinesas, temos de lutar internamente com outros Estados. São Paulo não pode continuar vendo empregos e riquezas migrarem para outros Estados”, diz Ronald Masijah, presidente do Sindivestuário. “Contamos com a sensibilidade e apoio do Secretário Mauro Ricardo.

Além do presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah, assinam o documento todos os principais sindicatos patronais e de trabalhadores da Cadeia Têxtil e do Vestuário de São Paulo e o presidente da FIESP, Paulo Skaf.
 
Fonte:tactus.com.br

Balanço dos nossos primeiros 120 dias de Fábrica


Relato de minha gestão em uma das corporações que passei.

Assumi em 01/10/2006, mas somente comecei mesmo a tomar pé da situação da Fábrica a partir de 11/10/06, com a saída da Gerente da Fábrica da empresa.

SAÍDA DA GERENTE :

Se a saída da Gerente teve um lado negativo de me tornar “órfão” assumindo de cara a Produção da Fábrica sem conhecer nada, absolutamente nada de Produção, por outro teve o lado super-positivo de me fazer começar a tomar conhecimento de todos os problemas da Fábrica o mais rapidamente possível.


De cara notei que não existia na Fábrica o menor senso de Estrutura Organizacional, nenhum sentido de hierarquia. Ninguém sabia quem era o seu chefe, ou melhor, para todos o chefe era só um, a Gerente.

Todas as decisões eram tomadas pela Gerente. Nenhum funcionário tinha autonomia para resolver qualquer problema.

Os funcionários não tinham a menor motivação, não se sentiam participantes do processo de decisão de nada na Fábrica. Tudo tinha que passar pela decisão da Gerente.

Quem fazia o cálculo de custo estimado de todos os Produtos da Fábrica era a Gerente.

Quem fazia o cálculo da malha a ser comprada mensalmente era a Gerente.

Quem fazia mensalmente a compra da malha era a Gerente. E assim por diante.

Definimos uma Estrutura Organizacional.

Escolhemos as pessoas para ocupar cada chefia.

Divulgamos nos Quadro de Avisos essa Estrutura.

Fizemos reuniões com os funcionários para apresentarmos essas chefias e darmos representatividade e força às mesmas.

E demos autonomia de decisão para estas, dentro dos seus âmbitos de trabalho.


“Gestor que está super-ocupado com pequeníssimos detalhes, não tem tempo para se preocupar com os grandes vazamentos de recursos da organização”.


PROBLEMAS COM MALHAS ANTERIOR A NOSSA CHEGADA NA FÁBRICA :

Até Outubro/06 as malhas eram compradas juntando-se todas as Referências/Ordem de Produção de uma mesma cor em um único Pedido, fazendo com que, caso houvesse qualquer problema na entrega de um determinado Pedido, diversas Referências / OP’s ficassem sem condições de Corte/início de Produção.

Por volta de Agosto/06 existiram alguns problemas de tonalidade e de qualidade de malha em vários Pedidos, cujas malhas tiveram que ser devolvidas aos fornecedores, para serem refeitas.

Como se tratavam de malhas relativas a diversas Referências / OP’s e para diversas Seções, as Entregas de todas estas OP’s foram transferidas de Setembro para Outubro/06.

A partir daí isso virou uma “bola de neve”, pois com a postergação de diversas Referências/OP’s de Setembro para Outubro, diversas OP’s de Outubro tiveram que ser transferidas para Novembro/06 e, conseqüentemente, de Novembro para Dezembro, tanto que praticamente todas as Referências entregues no CD nos 10 primeiros dias de Dezembro eram de Novembro.


Além disso, apesar de todos saberem na Fábrica que o nosso pior fornecedor de malha, tanto em termos de qualidade, cumprimento de prazo e mesmo em termos de falta de palavra era a BERGITEX, compraram mais de 3 toneladas de malha para diversas Referências de Produção/Entrega de Dezembro/06 com esse fornecedor.

Conclusão: todas essas malhas foram entregues com problemas de fio e tonalidade e tiveram que ser devolvidas e como já era excessivamente em cima do prazo, não deu tempo para serem passadas para outros fornecedores.


Tivemos que travar uma discussão super acirrada com os representantes da Bergitex para a substituição da malha, onde depois de muito desgaste tivemos sucesso em parte e o restante tivemos que negociar com Compras, Lojas e Logística a aceitação de parte da malha mesmo com pequenos defeitos e com desconto, também somente conseguido após muito desgaste.


CHEGADA DO NOVO GERENTE DE PRODUÇÃO :

Por volta do dia 18/10/06 tivemos a chegada do novo Gerente de Produção, que veio do mercado, com experiência e que começou a nos ajudar na identificação e encaminhamento de uma série de assuntos e problemas.


FALTA DE PLANEJAMENTO :

Não havia um Cronograma de atividades. Não havia um Planejamento pré-concebido. Tudo começava a partir do recebimento dos “BONECOS” de um determinado mês, sem que as pessoas chaves da Fábrica, de Compras e de Estilo tivessem a noção da interligação de todos os procedimentos demandados a partir daí.


Na Fábrica, mesmo a maioria das pessoas que eram as mais “Seniors” e que foram promovidas a nível de chefia não sabiam ou tinham fortes dúvidas de quem eram seus fornecedores e seus clientes internos.


Por falta de um Cronograma ou de uma definição pré-estabelecida, os BONECOS, ponto de partida dos procedimentos de um mês, não tinham uma data certa para serem recebidos pela Fábrica das áreas de Estilo e Compras.


ATRASO NO RECEBIMENTO DOS BONECOS:

Como os BONECOS não tinham uma data pré-estabelecida para serem recebidos, estes chegavam muito tarde na Fábrica para Produção e Entrega nas datas ideais, sem que existissem enormes sacrifícios e desgastes de funcionários e de terceirizados. Mesmo com esses sacrifícios, desgastes e stresses, a grande, grande maioria dos Produtos não conseguiam ser entregues à Compras / CD nas datas acordadas / pretendidas pelas Compradoras.


Só para termos uma idéia do que estamos falando, os BONECOS da Produção/Entrega de Dezembro/06 foram recebidos pela Fábrica em 05/10/06.

Apesar do período de fim de ano ser super-critíco para entrega de matéria-prima por parte dos Fornecedores de malha, a compra da malha da Produção/Entrega de Dezembro/06 só foi feita em 11/10/06, para recebimento pela Fábrica a partir de 11/11/06.

A grande maioria dessa malha só foi recebida após 15/11/06.


O Corte de Dezembro, que deveria ter sido iniciado por volta de 07/11/06, só foi iniciado em 27/11/06.


Criamos Cronogramas mensais de Atividades (de Dezembro/06 a Dezembro/07), detalhando todos os principais procedimentos, envolvendo as áreas de Compras, Estilo e Fábrica.

Estabelecemos datas-limite de cumprimento das atividades, antecipando-as mês a mês, até conseguirmos começar a comprar a malha por gasto Real e a começar o Corte de um mês no início do mês anterior.

Definimos responsáveis pela realização de cada uma das atividades.

Passamos a acompanhar, a cobrar e a cumprir rigorosamente esse Cronograma.

Hoje já temos em mãos os BONECOS de Abril/07.

Estaremos começando o Corte de Março/07 em 09/02/2007.



CONVERSA COM OS FORNECEDORES DE MALHA:

No início, nenhum fornecedor de malha entregava a malha nas datas estabelecidas nos Pedidos e além disso, os funcionários da Fábrica tinham que ficar ligando diversas vezes para os Fornecedores para saber quando estes entregariam as malhas.

Como não entendíamos o que estava acontecendo, chamamos os Fornecedores para conversar e estabelecer uma nova forma de relacionamento.

Para surpresa descobrimos que os Fornecedores não entregavam as malhas nas datas dos Pedidos, porque aquilo para eles era uma novidade completa, já que, segundo todos os Fornecedores, como o atraso de Produção/Entrega era uma rotina há muito tempo na Fábrica, em praticamente 100% dos casos, o próprio pessoal da Fábrica solicitava que as malhas não fossem entregues, ou seja, ficassem retidas nas Transportadoras para entrega futura.


Estamos mudando isso, hoje praticamente todas as malhas são entregues nos prazos acordados.

Temos uma programação mensal de entrega de malhas que o pessoal do Estoque recebe antes do início do mês para seu planejamento de trabalho.

Se, por ventura, acontece algum problema com a entrega de alguma malha quem tem que tomar a iniciativa de nos ligar é o próprio Fornecedor.

Trata-se de uma mudança de cultura muito forte junto aos fornecedores de malha, que temos enfrentado com muita insistência e perseverança, mas que temos que continuar batalhando para vencermos essa batalha.


PERDA COM O NÃO APROVEITAMENTO DO VINCO DA MALHA TUBULAR NA PRODUÇÃO DAS PEÇAS DA FÁBRICA:

Em uma das nossas primeiras reuniões semanais de posicionamento, uma de nossas Assistentes de Estilo comentou que tinha comprado algumas blusas na Leader com vinco de malha e que achou estranho, pois a orientação que a Fábrica tinha é que nenhuma peça seria aceita pelo Controle de Qualidade da Empresa com vinco em qualquer lugar da roupa e assim a Fábrica procedia rigorosamente na produção de suas peças.

Achei aquela colocação muito estranha, pois eu mesmo tinha comprado recentemente duas camisas na Leader e me lembrava que ambas tinham vinco nas costas.

Questionamos de quem teria partido aquela orientação e a informação foi de que teria partido do Controle de Qualidade da Empresa/CD.

Primeiramente contatamos as Compradoras do Feminino e estas informaram que elas também tinham essa orientação de que nenhuma peça poderia conter vinco de malha. Em seguida contatamos os Compradores do Masculino e a informação que obtivemos foi de que essa orientação chegou a ser passada, mas que quando os Fornecedores foram informados dessa decisão, comunicaram que então os produtos teriam que ser majorados em cerca de 20% a 30%, que era a perda que eles teriam com o não aproveitamento do vinco da malha e que, em função posição dos Fornecedores, a decisão teria sido revogada para o Masculino.


Contatamos então o Controle de Qualidade da Empresa, explicamos toda a situação e mostramos que se para o Masculino essa decisão não valia e se ela também não valia para Fornecedores externos do Feminino, não tinha o menor sentido valer apenas para a Fábrica. Face a essas colocações o Controle de Qualidade da Empresa redefiniu que aproveitamento de vinco de malha nas costas das peças poderia ser usado.

Com isso passamos a deixar de ter uma perda de cerca de 20% a 30% de toda a malha tubular que era usada para Produção das peças da Fábrica. Um desperdício muito grande.


CHEGADA DO GERENTE DE PLANEJAMENTO E CONTROLES:

No início de Novembro/06 tivemos a chegada do novo Gerente de Planejamento e Controle, que veio da área de Processos e que também começou a nos ajudar na identificação e encaminhamento de uma série de assuntos e problemas, principalmente ligados a investimentos em equipamentos e a análise e contratação de soluções sistêmicas para a Fábrica.


COMPRA DE TODA A MALHA DO MÊS DE UMA MESMACOR EM UM SÓ PEDIDO:

Um outro problema que também observamos foi que como comprávamos toda a malha do mês de uma determinada cor em um só pedido (englobando naquele pedido toda a malha de uma certa cor que seria usada em diversas Referências / OP’s), se o Fornecedor atrasasse a entrega daquele pedido prendia o andamento da produção de todas as Referências que tinham o uso daquela malha e isso gerava um caos para o planejamento de todo o trabalho da Fábrica e conseqüentemente o atraso da entrega de todas as Referências que usariam aquela malha, sem contar nas dificuldades que essa forma de compra gerava para a Administração do Estoque de Malha.



Definimos então acabar imediatamente com esse procedimento e já na compra de Dezembro/06 para a Produção e Entrega ao CDM em Fevereiro/07 passamos a efetuar as compras de malhas por Referência, ou seja, hoje é feito um pedido para cada Referência a ser produzida. Assim, se acontece quaisquer problemas com as malhas de um Pedido, teremos dificuldades somente as malhas de uma Referência e não de diversas, como era até então.


RELACIONAMENTO NO FIM DO ANO DE 2006 COM AS FACÇÕES :

Quando chegamos, as Facções tinham acesso aos modelos antes da produção dos mesmos (estes ficavam expostos em Arara na Expedição) e aí a maioria se recusava a pegar os modelos mais difíceis, só querendo pegar os mais fáceis de costurar.


Outro fato, era o prazo que era dado para as Facções para produzir as pecas, que era de 4 ou 5 dias corridos, o que fazia com que estas pegassem a produção das peças já sabendo que a grande maioria das Entregas não seriam efetuadas nas data acordadas.


Além disso, para incentivar o recebimento das produções nos prazos, oferecemos às Facções, no período de Outubro a Dezembro/06, uma redução do prazo de pagamento pela entrega antecipada, mas, em contrapartida estipulamos uma postergação no prazo de pagamento para as entregas com atraso. Todavia, como o prazo de 4 ou 5 dias corridos era insuficiente para confeccionar as peças, para fugir a postergação do prazo de pagamento das entregas com atraso, as Facções começaram a recusar pegar todos os modelos um pouquinho mais trabalhosos, pois já sabiam que não os conseguiriam produzir nos prazos que eram dados.


Como o problema de atraso de entrega de mercadoria era generalizado (todas as facções estavam entregando com atraso), ao longo de Dezembro/06 chamamos os representantes de várias para conversar e ficamos sabendo destas que : ao final do ano de 2005 as principais Facções com as quais a Fábrica trabalhava foram chamadas para um “Acordo de Produção”.

Segundo essas, na época, foi prometido que haveria um “contrato” estabelecendo que as quantidades a serem produzidas cresceriam absurdamente, com uma garantia mínima de produção por mês, mas em compensação o preço por peça produzida diminuiria, todavia, como as quantidades cresceriam muito, as Facções acabariam não sendo impactadas financeiramente com a redução do preço por peça.

Ainda segundo estas, mesmo ficando com dúvidas quanto a proposta, acabaram aceitando e acreditando nas promessas de crescimento de volume e de garantia mínima de produção. A partir daí estas investiram em equipamentos e em pessoal para fazer face ao crescimento e nada, nada do que foi prometido foi cumprido. Não houve contrato algum, já a partir de Dezembro/05 houve uma redução significativa das quantidades de peças a serem produzidas e não houve garantia mínima alguma de produção. Muitas passaram momentos dificílimos, tiveram que demitir funcionários, se desfazer dos equipamentos e quase que quebraram.

Daí para frente, todas as Facções procuraram e começaram a trabalhar com diversos outros clientes (Folic, Zoomp, Animalle, etc, etc, etc) que têm uma produção bem menor que a nossa, mas que pagam 3 a 4 vezes mais que nós e que têm um prazo de produção também muito maior que o nosso e então começaram a dividir a produção com estas.

Isso se agravou demasiadamente com as encomendas de fim de ano por parte desses nossos concorrentes, principalmente porque eles se planejavam com muito mais antecedência do que nós com relação às coleções e as programações de produção, coisas que nós não fazíamos. Ou seja, as Facções literalmente deixaram nossa produção de lado e deram prioridade para os nossos concorrentes, que estavam muito mais estruturados que nós em termos de acordos de produção e de encomendas de fim de ano.



Mesmo mostrando para as Facções os problemas que isto estava nos causando, praticamente nada pudemos fazer, pois, praticamente todas as Facções tinham se comprometido com os nossos concorrentes e alegaram que não fariam com essas empresas o que nós fizemos com eles, ou seja, deixá-los na mão, não cumprir com o acordado.



Na segunda quinzena de Dezembro/06, conversamos com todas as Facções, antigas e novas, mostramos à estas nosso planejamento e plano de ação para 2007, não prometemos nada, somente muito trabalho para crescermos nossos volumes e estas se mostraram muito receptivas a voltarem a nos dar preferência de produção e a crescerem junto conosco.

Além disso, atualmente nossos modelos não ficam mais expostos à vista das Facções, terminando com a estória destas quererem escolher os modelos a serem produzidos.

Hoje, a responsável pelo atendimento das Facções faz um trabalho prévio de distribuição das peças por Facção, alternando para estas peças fáceis, médias e difíceis e entregando para estas, as peças a serem produzidas.

A partir de 02/01/07 aumentamos o prazo de produção de qualquer peça para 7 dias úteis.

Instituímos para os meses de Janeiro e Fevereiro/07 um bônus para as Facções que nos entregarem as peças prontas e sem defeitos 48 horas antes da data de entrega acordada e retornamos com a postergação de prazo para as Facções que nos entregarem com mais de 7 dias úteis.

Esperamos, com essas medidas, acabarmos com o atraso na entrega das peças ao CD ou, no mínimo, reduzirmos isso a situações de excepcionalidade.



NOVAS FACÇÕES:

Tentamos também, ao longo de Novembro e de Dezembro/06, procurar novas Facções e todas as que conseguimos conversar já estavam com suas agendas de produção lotadas, muito interessadas a trabalhar conosco, mas, prometendo somente terem condições de nos atender a partir de Janeiro/07.


Em Outubro/06 trabalhávamos com 19 Facções, hoje trabalhamos com 29 Facções e existem ainda algumas outras que estaremos contatando, para nos sentirmos seguros com relação ao atendimento da nossa previsão de crescimento de produção para 2007.



FALTA DE VIÉS PARA AS FACÇÕES:

Outro problema que enfrentamos ao longo dos últimos meses de 2006, foi a constante reclamação das Facções quanto ao viés que elas recebiam para produzir as peças, que estava sempre faltando.


Refizemos os cálculos de viés por peça/Referência , corrigimos os erros e acabamos com esse problema.

Hoje não temos mais Facção reclamando por falta de viés.


ENTREGA A POSTERIORI DE VIÉS PARA AS FACÇÕES:

Descobrimos também, que há muitos anos as Facções levavam as malhas (peças componentes) e aviamentos para costurá-las, mas nunca levavam junto o viés da produção correspondente.

Todas tinham que voltar na Fábrica uns dois dias depois para pegar o viés.



Contatamos uma Facção que tinha uma máquina de viés disponível, para nos ajudar a colocar em dia o viés das Referências em atraso.

Fizemos um esforço concentrado com funcionárias responsáveis pela confecção de viés da Fábrica e colocamos em dia a produção do mesmo.

A partir do dia 12/01/07 toda Referência já sai da Fábrica para as Facções com o viés correspondente junto.

COMPRA DE MALHA POR GASTO ESTIMADO x COMPRA DE MALHA POR GASTO REAL :

Primeiramente temos que entender esse conceito: para comprarmos a malha da forma correta (por Gasto Real) teríamos que comprá-la depois que a Modelagem da mesma foi feita, depois que o Risco dessa Modelagem foi feito e depois que o Encaixe desse Risco, para fins de Corte, finalmente foi feito.

Isso hoje é impraticável devido ao curtíssimo espaço de tempo entre o recebimento dos BONECOS (modelos) por parte da Fábrica e a data de chegada da malha para início da produção das Referências / OP’s.

Assim, desde que chegamos na Fábrica ouvíamos dizer que compramos malha por gasto Estimado e que isso é que causava e causa até hoje tantos problemas de falta ou sobra de malha na hora do Corte das Referências / OP’s, todavia, recentemente descobrimos que não é bem assim, na realidade compramos malha por “gasto Aproximado”, o que é muito pior.

Quando recebemos um modelo a ser produzido, identifica-se um modelo que já tenha sido produzido parecido com aquele que se vai produzir e usa-se a quantidade de malha gasta no modelo já produzido para a compra da malha do que se vai produzir. Isso é um tremendo “bico”. Nunca a malha comprada irá ser a que necessitamos para a produção de peça pedida, na quantidade solicitada. E isso é assim há anos na Fábrica.

Graças ao Cronograma de Atividades que desenvolvemos para 2007 está previsto que no final do mês de Março/07, para a compra da malha da Entrega do mês de Junho/07, estaremos comprando a malha depois do Encaixe do Risco de todos os BONECOS recebidos de Compras, ou seja, a partir do final de Março/07, finalmente estaremos comprando malha por Gasto Real e só aí sim, minimizaremos, ao máximo, a diferença entre as quantidades pedidas pelas Compradoras e as quantidades entregues pela Fábrica.


DUPLICIDADE DE RISCOS DE MODELAGEM DA PEÇAS E DE ENCAIXE DESSES RISCOS (RETRABALHO)

Logo após a elaboração da Modelagem de uma peça é feito o Risco da mesma, para em seguida ser feito o Encaixe desse Risco que será usado mais tarde no Corte da malha.

Hoje esses procedimentos de Risco e de Encaixe são feitos logo após a Modelagem das peças, para se apurar o Gasto Real de malha a ser usada nas Referências e as devidas providências de compra complementar ou cancelamento de parte da malha comprada junto ao Fornecedor, através de Gasto Estimado ou Aproximado, como explicamos anteriormente.

Como o sistema que usamos hoje na Fábrica para elaborar esse Risco e esse Encaixe (Moda Um) é um sistema antigo que não nos permite guardar (como uma espécie de arquivo) os Riscos e Encaixes feitos e não usados imediatamente, depois que a malha é recebida do Fornecedor e pouco antes do momento de Corte da mesma, esses Riscos e Encaixes têm que ser refeitos para 100% das referências produzidas pela Fábrica.

Isso além de gerar retrabalho, funciona também como um dos fatores que nos gera falta ou sobra de malha no momento de Corte das Referências / OP’s, pois como o sistema Moda Um não guarda o Encaixe anterior e não dispõe de uma mecanismo de Encaixe Automático, isto é, nesse sistema o Encaixe ainda é manual, humano, feito por um operador (que gasta cerca de ½ hora para cada Encaixe), nunca o 2º Risco e o 2º Encaixe são exatamente iguais ao 1º, gerando com isso uma diferença entre o gasto da malha que será cortada e o gasto da malha que foi calculado pelo 1º Risco e Encaixe (que gerou um ajuste de compra de malha).


Todos esses problemas estão para serem solucionados ao longo do mês de Fevereiro/07, a partir do momento que passarmos a usar o sistema Audaces, que estamos adquirindo e que substituirá o Moda Um.

Com o Audaces, não só passaremos a ter 1 (um) só Risco como o sistema dispões de Encaixe Automático, que reduzirá o trabalho de Encaixe de cerca de ½ hora para cerca de 3 minutos, como também o sistema permitirá que as próprias Modelistas desenvolvam diretamente o Risco das peças, eliminando uma etapa de trabalho hoje existente nos processos da Fábrica que é o Risco da Modelagem.


APROVEITAMENTO DE “BURACOS “ NO ENCAIXE DO RISCO:

Foi observado pelo Gerente de Produção que em algumas situações os Encaixes de Risco apresentavam alguns “buracos” (espaços) que, como não eram aproveitados, geravam uma perda significativa de malha.

Começamos a discutir o assunto e inicialmente a informação que tivemos foi de que essa situação era muito rara de acontecer. Todavia, a partir daí passamos ficar de olho nos Encaixes e começamos a verificar que os “buracos” que podiam ser aproveitados não eram tão raros assim.

No primeiro aproveitamento produzimos 1.158 shortinhos para o Infantil que estarão sendo vendidos nas Lojas por R$ 7,50 a um custo de R$ 3,60. Depois desse primeiro “buraco, já surgiu o segundo (uma legging com 1.760 peças) e o terceiro aproveitamento (um top com 759 peças) e só não estamos mais rígidos nesses aproveitamentos porque as Compradoras andam sem verba para aceitar essas produções extras; estamos tentando junto as Compradoras definir uma relação de tipos de produtos que poderíamos estar aproveitando em cada Seção; estamos analisando a situação de poder aproveitar malha de uma cor utilizada por uma Seção para produzir produto para outra Seção e verificando, até mesmo, se poderíamos desovar esse tipo de produto extra fora da empresa (caso não seja interesse das Compradoras em ficar com os mesmos), gerando dessa forma uma Receita marginal para a Fábrica.


SEPARAÇÃO DE MALHA PARA VIÉS, ROLO A ROLO, NO MOMENTO DO ENFESTO DEVIDO A DIFERENÇA DE TONALIDADE DE MALHA:

Descobrimos em uma de nossas reuniões de posicionamento semanal que, em função da diferença de tonalidade que muitas das vezes existe em uma mesma cor nas malhas que são usadas para uma Referência / OP, a malha a ser utilizada para formar o viés de uma determinada Referência / OP tem que ser retirada de todos os rolos de malha que serão utilizados para aquela Referência, ou seja, imagine na situação extrema que para fazermos uma Blusa se gaste 8 rolos de malha da cor preta e que para fazer o viés dessa Blusa seja necessário 24 metros de malha, devido a esse problema de diferença de tonalidade que existe quando recebemos a malha do fornecedor, não podemos separar logo os 24 metros de malha do primeiro rolo ou de qualquer rolo da Referência e enfestamos o resto. Não, hoje tira-se 3 metros de cada um dos 8 rolos para se montar os 24 metros que será necessário para formar o viés da Blusa toda.

Isso consome um tempo imenso do Corte e um tempo e um trabalho absurdo da Separação.

Analisando a situação, descobrimos que todo esse procedimento até tinha algum sentido quando comprávamos em um único Pedido toda a malha de uma determinada cor de todas as Referências do mês, pois como em um único Pedido era comprado uma tonelagem muito grande de malha, não devia, mas podia até encontrarmos uma certa variação de tonalidade na mesma cor de malha devido as partidas de tingimento dos Fornecedores (algo entre 150 e 200 quilos de malha por partida de tingimento). Todavia, como agora já estamos comprando as malhas por Referência / OP e, normalmente, uma OP não usa mais de 300 quilos de mesma cor de malha, não vemos mais sentido para aceitar diferença de tonalidade em uma mesma cor no Pedido de uma mesma Referência.


Assim, fizemos o seguinte comunicado a todos os Fornecedores de malha:

- Como estamos comprando malha por Referência e em uma mesma Referência não temos mais uma quantidade de malha que justifique diferença de tonalidade em uma mesma cor, comunicamos que daqui para frente somente aceitaremos variação de tonalidade por cor de malha em um mesmo Pedido se este for imperceptível a olho nu.


E este comunicado também está sendo escrito no rodapé de todos os Pedidos de malha.

Com isso e com a mudança de processo de revisão de malha que estaremos adotando a partir de Fevereiro/07 com a chegada da Máquina Revisora de Malha que estamos adquirindo, contamos que a partir da Produção do mês de Abril/07 já teremos condições de separar o viés de toda a Referência / OP de um único rolo de malha.


DIFERENÇA DE LARGURA DA MALHA CÔR MESCLA :

Ao longo de Janeiro/07 surgiu o seguinte problema: a cor mescla estava voltando a se usada em diversas Referências / Ordens de Produção, em coordenados de cores, configurando-se como uma tendência muito forte de cor para o inverno de 2007 e como toda malha cor mescla tinha uma largura diferente das malhas das demais cores, isso além de já estar gerando problemas de Encaixe de Risco e de Corte, vez que, devido as diferenças de largura, estes tinham que ser feitos separadamente, passava a nos gerar uma preocupação muito grande, devido a grande quantidade de Referências que teríamos pela frente usando essa cor de malha e que atrasariam em muito a nossa produção.

Perguntamos então, por que não comprávamos a malha cor mescla na mesma largura das demais e a resposta de todos da Fábrica foi unânime: malha cor mescla é uma malha especial, desenvolvida a partir de um fio especial que nenhum Fornecedor produz na mesma largura das demais malhas.

Achamos um absurdo e perguntamos se já haviam consultado aos Fornecedores de malha se eles não teriam condições de nos fornecer a malha cor mescla na mesma largura das outras malhas, e mais uma vez, a resposta foi unânime: já foi tentado e não adianta que não dá para produzir na mesma largura.

Não nos demos por vencido e resolvemos ligar diretamente para os dois principais Fornecedores que nos atendiam na cor mescla e explicamos o nosso problema.

A primeira resposta destes foi a mesma dos nossos funcionários, ou seja, de que a cor mescla é desenvolvida a partir de um fio especial, uma malha especial e que não daria para produzi-la na mesma largura das demais malhas.

Argumentamos então com esses dois Fornecedores que este fato nos causaria sérios transtornos de produção e já que eles não poderiam nos atender, que estaríamos então passando a conversar com outros Fornecedores de malha para ver se estes poderiam nos atender e pegar as 2 toneladas de malhas cor mescla que estaríamos pedindo para o mês de Abril/07.

Quando falamos em passar o pedido de cerca de 2 toneladas de malhas para outros Fornecedores a conversa mudou inteiramente de rumo. Aí, ao invés de não dá para produzir, a conversa mudou para: vamos conversar com o nosso Depto.Técnico de Desenvolvimento do Produto para ver o que pode ser feito.


Resumindo o final: os dois Fornecedores aceitaram desenvolver a malha cor mescla na mesma largura das demais malhas, já efetuamos os pedidos de Abril na largura que nos interessa e a partir de Abril/07 não mais teremos que fazer dois Encaixes de Risco e dois Cortes separados para as OP’s com coordenados de cores envolvendo a cor mescla.


PERDA DE MALHA EM ESTAMPA DA COLORI :

Algumas Seções têm uma demanda muito grande por malha estampada e, na maioria dos casos, até hoje, ficava mais em conta para a empresa comprar a malha lisa e mandar estampá-la de forma “corrida”, na Estamparia Colori, do que comprá-la já estampada dos Fornecedores (usamos o tempo do verbo no passado pois recebemos um Fornecedor nesta semana que pode mudar essa afirmação sobre preço de compra de malha já estampada - iremos analisar).

Continuando: só que nunca foi dado importância à largura da malha que era enviada para a Colori para estampar e observando os enfestos de malha a ser cortada, foi verificado que as malhas estampadas na Colori tinham uma lateral muito grande, pois a estampa não pegava toda a largura da malha.

Pesquisando o por que, descobrimos que o quadro de Estampa da Colori tem 1,50 cm de largura e que a barra lateral usada pela Colori (em somente um dos lados da malha) para travá-la e esticá-la na mesa é de 5 cm, isto é, todo o processo da Colori usa sempre 1,55 cm de largura de malha e toda largura excedente a essa largura, que for enviada para a Colori, não é aproveitada, ou seja, é perdida.

A partir daí passamos a comprar as malhas que sofrerão o processo de estampa corrida da Colori com 1,55 cm de largura, estancando-se assim desperdício de dinheiro.

Isso sem contar que quando a malha tinha as duas laterais disperdiçadas, isto é, a estampa ficava no meio da malha, o casando, estampa com estampa, da folha da malha de cima com a de baixo, no momento do Enfesto era extremamente difícil e demorado. Agora, só com um lado não estampado (que é o do lado da barra lateral do quadro que prende e fixa a malha para estampá-la) o casamento das estampas fica mais fácil e agiliza, em muito, o processo de Enfesto.


APROVEITAMENTO DE PARTE DAS MALHAS QUE FORAM TRANSFERIDAS PARA O BARRETO E DESTINO DA RESTANTE :

No final de Setembro e início de Outubro/06 foram transferidas para as instalações do Barreto cerca de 24 toneladas de malhas, provenientes de sobras de “barcas” do passado.

Em início de Dezembro/06 as Compradoras estiveram no Barreto conhecendo as malhas de sobras e manifestaram interesse em aproveitar muita coisa.

Elaboramos uma espécie de catálogo com amostras das malhas de interesse das Compradoras e enviamos para estas.

Elas escolheram as malhas e quantidades que lhe interessavam e definiram os modelos a serem elaborados com essas malhas de aproveitamento.

Ao longo de Janeiro e Fevereiro/07 estaremos elaborando Referências que aproveitarão cerca de 12 toneladas de malhas de sobras

As outras 12 toneladas restantes, segundo as Compradoras, referem-se a tipos de malhas e cores que não têm como ser aproveitadas mais nesse verão e que não têm condições de serem aproveitadas na coleção de inverno.


Como as malhas restantes não têm mais condições de serem aproveitadas pelas Compradoras, contatamos então 3 interessados na compras dessas malhas sem condições de aproveitamento e com a ajuda da área de Compras de Suprimentos estamos negociando a venda das mesmas, o que deve ocorrer por esses dias.

Com esses procedimentos recuperamos cerca de R$ 250.000,00 em malhas utilizadas pela Compradoras e cerca de R$ 54.000,00 de malha não aproveitada, mas vendida.


ANÁLISE DA MALHA QUANDO DO RECEBIMENTO DA MESMA:

Até hoje na Fábrica, devido a falta de estrutura, somente analisamos a malha, tanto em termos de qualidade como em termos de tonalidade, no momento de descanso da mesma, às vésperas do Corte desta.

Este procedimento é totalmente errado, pois somente tomamos conhecimento de eventuais problemas com as malhas, muito tempo depois destas terem sido recebidas e quando já não temos, praticamente, tempo hábil algum para devolver a malha, substituí-la por outra da cor solicitada ou por outra sem problemas de qualidade com o mesmo Fornecedor ou com outro Fornecedor. Hoje quando isso acontece, invariavelmente, acaba gerando um atraso na entrega da peça pronta ao CDM.


Toda essa situação será corrigida a partir do recebimento da máquina Revisora de Malha, que estamos adquirindo e está para chegar agora no mês de Fevereiro/07, quando então todo o processo de revisão e descanso de malha será modificado.

Toda malha logo após ser recebida, antes de subir para o Estoque,esta será revisada em termos de qualidade, de tonalidade, de metragem e de largura, já sofrendo nesse momento um pré-descanso e um rebobinamento sem tensão. Somente depois de todos esses procedimentos é que a malha seguirá para o Estoque, ou seja, todos os eventuais problemas que hoje só descobrimos quando a malha já está para ser cortada serão apurados com bastante antecedência, dando assim tempo às correções que se fizerem necessárias sem maiores conseqüências para a entrega das peças prontas ao CDM.


COMPRA DE MALHA POR QUILO x POR METRO :

Além da compra da malha após o Encaixe definitivo do Risco dos BONECOS de um determinado mês, outro detalhe que também que nos ajudará a minimizar a falta ou a sobra de malha é mudança da forma de compra da mesma, que sempre foi feita na Fábrica por Quilo e que estaremos já a partir de Fevereiro/07, comprando por Metro.

A compra por Quilo, como é feita hoje, não nos traria problemas se nos Pedidos fosse colocado a gramatura a ser aceita (que nos é passada pelo próprio Fornecedor) e que essa gramatura fosse conferida quando da entrega de todas as malhas, mas como isso nunca foi feito uma vez que nunca tivemos estrutura para tal, se a malha for entregue com uma gramatura diferente da informada pelo Fornecedor (o que acontece costumeiramente) iremos receber uma metragem menor (o que é mais comum) ou maior de malha, que gerará uma falta ou uma sobra de malha.

A compra da malha por Metro, que começará a partir do próximo mês, informando nos Pedidos a largura mínima a ser aceita por nós e o valor do Metro apurado a partir da conversão de Quilo para Metro com base no rendimento informado pelos próprios Fornecedores, com a devida conferência da metragem e da largura recebida por ocasião da revisão da malha logo após o recebimento das mesmas, que passará a ser feita com a máquina Revisora de Malha que estamos adquirindo, acabará de vez com esse tipo de problema que sempre tivemos na Fábrica e que sempre foi um dos principais causadores de falta ou sobra de malha na nossa produção.

SISTEMA DE CONTROLES E DE CUSTEIO PARA A FÁBRICA:

Assim que chegamos na Fábrica começamos a pesquisar e a analisar os possíveis sistemas de Controles e de Custeio que poderiam nos atender, haja visto que o sistema existente na Fábrica é muito arcaico, em DOS ainda, monousuário e repleto de limitações, nos atendendo, basicamente, somente nas partes relativas a Ficha Técnica e Ordem de Produção.

O primeiro sistema que encontramos e analisamos foi o LINKS, que nos atende em todos os quesitos, mas que era muito caro, algo em torno de 230 mil Reais para licença de uso e implantação do Software e 4,2 mil de manutenção mensal.

Em seguida descobrimos o sistema MILLENIUM, que também analisamos, que nos atende satisfatoriamente e que é muito mais barato, algo em torno de 52 mil licença de uso e implantação do Software e 1,8 mil de manutenção mensal.

Em ambos os casos a área de TI foi envolvida para verificar as configurações técnicas dos sistemas e suas

Face a diferença gritante de preço entre os dois sistemas, nos concentramos mais nas análises do MILLENIUM e visitamos, inclusive, alguns usuários do sistema para verificar “in locum” o funcionamento e a qualidade do mesmo. As empresas visitadas foram a Banana Danger (moda infantil de malha) e a Mix Design (moda feminina, basicamente jeans).

Em ambas o sistema funciona perfeitamente e ambas estão muito satisfeitas com o mesmo.

Recentemente, fomos procurados pela LINKS para saber do andamento de nossas análises, explicamos a estes sobre a situação da diferença de preço entre os dois sistemas e estes então nos fizeram uma segunda proposta, reduzindo o preço para algo em torno de 62 mil Reais para licença de uso e implantação do Software e 2 mil de manutenção mensal, dando como justificativa o interesse deles em “bancar esse custo como investimento na Leader” com o intuito de mostrar um bom trabalho e, com isso, terem, quem sabe, uma ótima propaganda para o ERP que eles pretendem oferecer para a empresa.

Estamos agora envolvendo a Diretoria de TI para participar também da decisão de escolha do software, pois apesar da redução do preço do sistema da LINKS este ainda continua 10 mil Reais mais caro que o MILLENIUM e além disso temos ainda o receito de, mesmo que estes cheguem ao mesmo preço, como poderia vir a ser no futuro a atendimento da LINKS às necessidades futuras da Fábrica, caso o sistema ERP escolhido daqui a algum tempo pela área de TI não seja o deles.

De todo modo, qualquer que seja o sistema de controles e custeio que escolhermos para a Fábrica, já conseguimos uma redução de cerca de 180 mil Reais de gastos com licença de uso e implantação e de cerca de 29 mil Reais / ano de manutenção do sistema.




CONQUISTA DO MASCULINO ADULTO:

Desde Novembro/06 vimos mantendo contatos freqüentes com os Compradores do Masculino Adulto, no sentido de: levantarmos custos, conseguirmos fornecedores de malha a preços mais competitivos, conseguirmos desenhistas de estampas mais afinados com as tendências de desenhos dessas Seções, agirmos como elemento de ligação entre os Compradores do Masculino e a área de Estilo da empresa, conseguirmos chegar a preços mais competitivos para as peças a serem produzidas pela Fábrica, etc., etc., tudo no intuito de conseguirmos conquistar uma parcela das vendas das Seções do Masculino Adulto para produção pela Fábrica.


Em Janeiro/07 já fizemos a primeira produção/entrega de 1.104 peças para a Seção 30 – Explorer, em Fevereiro/07 estaremos produzindo/entregando 1.056 peças também para a Explorer e para Março/07 já temos encomendas de quase que 11.000 peças englobando as Seções Explorer, Tuvalu e Aditive e esperamos que essas quantidades só aumentem daí para a frente.


PERDA DE PRODUTO EM FACÇÕES, ESTAMPARIAS E BORDADEIRAS - NÍVEL DE QUALIDADE ACEITÁVEL - NQA:

Ao longo desses meses, observamos que as quantidades de peças com “defeitos” que nos eram entregues pelas Facções, Estamparias e Bordadeiras, de modo geral flutuavam em torno de 1% (um por cento), todavia existiam algumas Facções, Estamparias e Bordadeiras que apresentavam um % de defeitos muito acima desse nível e nada era cobrado dessas empresas por esses defeitos muito acima de um nível aceitável.


A partir de 01 de Fevereiro/07 estamos definindo para todas as Facções, Estamparias e Bordadeiras um Nível de Qualidade Aceitável – NQA de 99%, ou seja, toleraremos apenas 1% de Perda com Defeitos. A partir de 1% cobraremos das Facções, Estamparias e Bordadeiras o valor de custo (matéria-prima – malha e aviamentos, mão-de-obra direta, mão-de-obra indireta e despesas gerais de fabricação) das peças com problemas.

PERSPECTIVAS ATUAIS E FUTURAS :

No primeiro semestre do ano passado a Fábrica produziu cerca de 125.000 peças / mês. Em Novembro/06, quando reunimos as Compradoras para fazermos o Planejamento de produção da Fábrica para 2007, projetamos estarmos produzindo no 1º semestre deste ano algo em torno de 150.000 peças / mês.

Hoje já estamos produzindo cerca de 180.000 peças / mês e pretendemos ampliar esse número, logo, logo para 200, 250, 300 e chegarmos a 350 mil peças / mês até o final do ano.


Para isso muita coisa ainda tem que ser feita na Fábrica :

- precisamos que as nossas Compradoras / Estilistas desenvolvam as coleções com muito

mais antecedência (só para se ter uma idéia, estamos ainda cobrando das Compradoras

BONECOS de Abril/07, enquanto empresas como: OSKLEN, REDLEY, HB e outras já

fecharam todos os modelos da coleção de inverno e já estão trabalhando na coleção do

Verão de 2008);

- precisamos conquistar ainda mais o Masculino Adulto e começar a trabalhar o

Masculino Infantil / Juvenil;

- precisamos receber o sistema de Risco Audaces e começar a usá-lo o mais breve possível;

- precisamos treinar as nossas Modelistas a elaborarem as modelagens diretamente no

sistema Audaces;

- precisamos começar a utilizar a sistemática de Encaixe de Risco Automático do Audaces;

- precisamos começar a comprar a malha por gasto Real (após o Encaixe do Risco);

- precisamos ter um processo muito mais bem definido sobre aproveitamento dos eventuais

“buracos” nos Encaixes de Risco;

- precisamos comprar as malhas com um pouco mais de antecedência, para termos tempo

de analisá-las no momento do recebimento, devolvê-las , se for o caso, e conseguir

substituí-las sem provocar atrasos na entrega das peças a Compras;

- precisamos começar a comprar a malha por Metro;

- precisamos disciplinar nossos fornecedores de malha a entregarem todos os pedidos sem

atrasos;

- precisamos receber a máquina Revisora de Malha e a usá-la;

- precisamos implementar um novo processo de análise de malha a partir do uso da

máquina Revisora de Malha;

- precisamos receber a máquina Enfestadora de Malha e a usá-la;

- precisamos encontrar uma solução para eliminar ou minimizar o processo de descanso de

malha;

- precisamos, com esses equipamentos e mudanças de processos, agilizar em muito todo o

processo de Corte;

- precisamos acabar com a separação da malha para o viés, rolo a rolo;

- precisamos otimizar a capacidade de Produção da nossa área de Corte;

- precisamos receber a máquina de viés que está para ser entregue e começar a usá-la

imediatamente;

- precisamos melhorar o processo de impressão de etiquetas;

- precisamos disciplinar nossas Facções para entregarem todas as produções sem atrasos;

- precisamos aumentar nossa equipe de Controle de Qualidade para dar vazão ao

crescimento dos volumes diários;

- precisamos aumentar nossa equipe de Produtos Acabados / Expedição para dar vazão ao

crescimento dos volumes diários;

- precisamos ampliar urgentemente a área de Estoque de Produtos Acabados para atender

ao crescimento dos volumes mensais;

- precisamos melhorar o sistema de abastecimento do caminhão de transporte de produtos

acabados para o CDM;

- precisamos definir e começar urgentemente a implantação do novo sistema de controles

da Fábrica;

- precisamos reajustar o Orçamento / 2007 da Fábrica, principalmente na rubrica Horas-

extras, em função do crescimento dos volumes mensais;

- precisamos reconquistar a confiança das Compradoras na capacidade de entrega no prazo

da Fábrica;

- precisamos receber de nossas Compradoras muito mais pedidos.

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