terça-feira, 31 de maio de 2011

Empresas devem rever a postura com redes sociais

Evento da Totvs reuniu público de 26 cidades para debater tecnologias.
Mercado ainda não acordou para o atual momento digital
Mais do que entreter, reunir amigos e estimular o relacionamento profissional online, as redes sociais viraram uma arma engatilhada nas mãos de consumidores e profissionais insatisfeitos. Ainda navegando meio sem rumo em meio a sites como Facebook, Twitter e Orkut, as empresas podem estar tentando conter o ímpeto dos usuários de forma equivocada.
O alerta é do psicólogo e coordenador do programa de dependência virtual do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), Cristiano Nabuco de Abreu. "As redes sociais apenas ajudam a propagar o que já acontece nas companhias. Se uma corporação tem uma perspectiva negativa dos funcionários ou dos seus clientes, esses sites são usados para divulgar isso", observa. Dessa forma, é preciso parar de culpar a tecnologia e começar a olhar mais atentamente para as suas posturas corporativas. O especialista participou na semana passada de um evento promovido pela Totvs, transmitido e debatido simultaneamente através de videoconferência em 26 cidades brasileiras, entre elas Porto Alegre, Brasília, São Paulo, Cuiabá, Goiânia, Salvador, Belém, Fortaleza e João Pessoa.
Abreu observa que o mercado corporativo ainda não acordou para esse momento digital que os usuários, por sua vez, já utilizam plenamente. "Cruzar os braços e atribuir o sucesso desses sites a algo momentâneo é um erro. Se continuarem assim, as empresas poderão sofrer um revés devastador", alerta.
Na relação das marcas com os consumidores, o que mais acontece são situações nas quais as pessoas usam esses sites para reclamar de mau atendimento e mercadorias não entregues. Geralmente, partem para essa alternativa depois de não conseguirem resolver seus problemas através das formas tradicionais. E acabam angariando, entre seus amigos e seguidores, mais e mais críticos.
O mesmo tem se verificado na relação funcionário e empregador. Se as empresas não estão atentas para os colaboradores, as pessoas acabam externalizando esse mal-estar na internet. "Funcionários encantados não falam mal das empresas onde trabalham e, até mesmo, são capazes de propagar boas ideias", comenta Abreu.
Google abre inscrições para programa de estágio no Brasil

O Google recebe até o dia 8 de junho inscrições para seu programa de estágio. São 24 vagas para universitários das áreas de marketing, finanças, recursos humanos e setores técnicos. As inscrições devem ser feitas no site da

Cia de Talentos (http://www.ciadetalentos.com.br/jovens).
Em seu anúncio, a empresa diz procurar por jovens que amem inovação, tenham excelente desempenho acadêmico, grande capacidade analítica e habilidade em focar em resultados.
Os estudantes devem estar matriculados em uma graduação - curso com duração de quatro ou cinco anos, ou seja, cursos tecnológicos não servem - e com data de conclusão de curso prevista para dezembro de 2011. É preciso ter inglês fluente. O estágio inclui salário acima da média de mercado, seguros de saúde e vida, auxílio-transporte e alimentação de graça na empresa, de acordo com a empresa.
Twitter revela dados pessoais de um usuário pela primeira vez

O Twitter concordou, pela primeira vez, em liberar os dados pessoais de um dos usuários da rede social por pressão da Justiça. As informações de Ahmed Khan, conselheiro municipal da cidade inglesa de South Shields, foram abertas pelo site no âmbito de um processo por difamação movido na Califórnia, sede do Twitter.
Três conselheiros e um funcionário público da cidade South Tyneside, também na Inglaterra, moveram uma ação contra Khan nos Estados Unidos acusando-o de ser o responsável por declarações difamatórias publicadas em um blog e disseminadas pelo Twitter.
Khan, que nega qualquer envolvimento com as ofensas, diz que foi contatado pelo Twitter em abril por causa do processo. O site de microblog teria, segundo ele, lhe dado um prazo de 21 dias para submeter uma contestação legal. Caso contrário, dados como números de IP e de telefone e endereços de e-mail seriam liberados - o que acabou acontecendo. "Sinto que meu direito à privacidade foi violado, junto com a privacidade de qualquer pessoa que tenha se comunicado comigo pelo site", disse Khan, que admite ser um crítico ferrenho dos querelantes.
O Twitter, por meio de uma porta-voz, não deu detalhes sobre o processo. "Não podemos comentar sobre mandados ou solicitações específicas. Como preveem nossas regras de colaboração com a Justiça, nossa política é notificar os usuários antes da abertura de seus dados cadastrais."
Fonte:jcrs.uol.com.br


domingo, 29 de maio de 2011

A vez de quem atende bem ao cliente

Estudo consultou 3 mil consumidores, que apontaram as melhores e piores empresas no que se refere ao atendimento. De 2010 para cá, algumas mantiveram posições favoráveis no ranking, enquanto outras foram percebidas de forma mais negativa neste ano.

Jean Scheijen/SXC
Sua empresa atende bem o consumidor? Responder a essa questão pode ser simples quando se leva em conta tão-somente o resultado financeiro. Mas para conhecer a percepção sobre atendimento de quem está do lado de fora do balcão precisa-se ir além dos parâmetros financeiros. "É preciso avaliar a 'qualidade desenhada', a 'qualidade entregue' e a 'qualidade percebida' pelo consumidor", apontou Alexandre Diogo, presidente do Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC).

Se o lucro bastasse como métrica, não teríamos tantos consumidores demonstrando seu descontentamento em sites de reclamação ou nos órgãos oficiais de defesa do consumidor. A internet oferece uma vasta gama de endereços criados especificamente para que o consumidor registre conflitos com seus fornecedores. No Procon-SP, por exemplo, foram recepcionados  no ano passado mais de 630 mil consumidores buscando orientações de como proceder em determinadas relações de consumo.  A coluna Seus Direitos, de O Globo, recebeu em 2010 mais de 30 mil queixas.  Esses números dizem muito sobre a qualidade do atendimento das empresas.

"Para saber o que pensa o consumidor sobre seu atendimento, todos os empresários deveriam fazer a seguinte pergunta: 'Você nos recomendaria a um amigo?'. A resposta a esta questão permite  às empresas medir seu desempenho sob o olhar de seu cliente como também reverter os lucros 'ruins' em bons, com crescimento verdadeiro e sustentado", recomendou  Alexandre Diogo.  O fato de um consumidor optar por uma determinada empresa ou marca não significa necessariamente que ele está satisfeito com o que recebeu. Ele pode não ter outra opção.

Abismo – Como vem se comportando as empresas no atendimento ao cliente é o que apresenta o mais novo estudo do IBRC, que ouviu mais de 3 mil consumidores dos quatro cantos do País no segundo semestre de 2010 e no início deste ano. O resultado é que continua o abismo entre o que dizem as empresas e o que percebe o consumidor na questão do atendimento, dado que já havia sido apurado na pesquisa anterior. O objetivo deste estudo vai além de saber quais são as melhores e as piores colocadas no atendimento ao consumidor, embora seja finalizado com um ranking das 100 empresas, recebendo cada uma nota, de zero a 100.  "A finalidade é saber o que faz uma empresa ser boa e outra ruim sob a ótica do consumidor, o que pode servir de referência para que as empresas melhorem seus setores de atendimento", revelou Diogo.
O estudo apurou que o diferencial entre primeiras e últimas colocadas são os processos. As melhores colocadas no ranking do IBRC, sob o ponto de vista do consumidor, são ágeis, resolvem os problemas sem muitas barreiras ou empecilhos. Já as piores colocam muitos entraves na solução de questionamentos de seus clientes.  O estudo também mostra que ainda estamos anos-luz de um bom atendimento na web. "Ser excelente no relacionamento virtual é importante fator para ser uma das melhores empresas em atendimento do País. Afinal, a nova realidade é virtual", enfatizou Diogo.
Melhor x pior – O banco Bradesco, conforme o estudo, é o exemplo positivo. Ele manteve a primeira colocação entre as que melhor atendem conquistada no estudo anterior. A Compesa, empresa de água e esgoto de Pernambuco, é apontada como a pior, ficou na centésima posição. "O abismo que separa uma da outra são justamente os processos. Enquanto que na primeira os procedimentos são perfeitamente cumpridos e executados e usados para facilitar e não para engessar, sob a ótica do consumidor isso não ocorre com a que ficou em último."
N
a visão de Diogo, atualmente o consumidor já dispõe do entendimento de que as empresas eventualmente cometem falhas. No entanto, esperam que a correção delas seja feita rapidamente. "No Banco Bradesco, quando o consumidor abre uma reclamação faz disparar também um novo processo, que até poderá modificar o anterior."

O estudo do IBRC não traz só dados negativos. Ele mostra que há evolução na qualidade do atendimento, uma vez que a nota média subiu 0,6%. Mas falta para as empresas um conceito básico: o  de que atendimento é investimento, e não custo. "Essa regra vale para qualquer tipo de negócio e de empresa", finalizou Diogo.
O QUE DIZ O CDC
 Artigo 4A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios (redação dada pela Lei 9.008/1995):
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:
a) por iniciativa direta;
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas;
c) pela presença do Estado no mercado de consumo;
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho.
III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (artigo 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;
IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo;
V - incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo;
VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores;
VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos;
VIII - estudo constante das modificações do mercado de consumo.

Artigo 5Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:
I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente;
II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público;
III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;
IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;
V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.

Agressão verbal gera prejuízo
Destratar um consumidor, além de configurar mau atendimento, pode também resultar em prejuízo financeiro para a empresa. É isso que afirma a decisão da sexta  Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC), ao confirmar a sentença da comarca de Urussanga, que havia determinado o pagamento de R$ 1 mil a um advogado como indenização por dano moral.
Ele ingressou com ação em primeira instância contra uma papelaria, cuja funcionária o agrediu verbalmente. Conforme a ação, ao chegar à loja para adquirir material para seu escritório foi recebido com palavras ríspidas. A funcionária o ameaçou de até quebrar seu carro, caso permanecesse estacionado em frente da loja. Há algum tempo, as partes já vinham se desentendendo por conta do estacionamento.
O advogado ganhou a ação em primeiro grau, mas decidiu apelar ao TJ objetivando indenização de valor maior. Na segunda instância, porém, o valor foi mantido, com a justificativa de que "o montante de R$ 1 mil respeitou os parâmetros da proporcionalidade e razoabilidade", conforme destacou o relator da matéria, desembargador Jaime Luiz Vicari.



O estudo do IBRC levou sete meses para ser concluído e ouviu mais de 3 mil pessoas em 99 municípios brasileiros. Foram quatro etapas: qualificação (pesquisa nacional de opinião); qualidade desenhada (autoavaliação dos processos de atendimento); qualidade entregue (teste no atendimento das empresas) e qualidade percebida (pesquisa quantitativa e qualitativa com clientes das empresas).
Na primeira etapa foram levantadas 100 empresas citadas espontaneamente por consumidores, que responderam a duas perguntas: "Das empresas das quais você é cliente, quais você buscou atendimento nos últimos seis meses" e "Agora cite as cinco que melhor atenderam e as cinco que pior atenderam".
Essas 100 empresas foram chamadas para responder a um questionário com 20 perguntas sobre os processos internos de atendimento. Algumas se recusaram e outras estouraram o prazo estipulado para respostas.
Em seguida, as empresas receberam clientes-surpresas, que avaliaram o atendimento com base na Lei dos SACs, do Código de Defesa do Consumidor e as normas das agências reguladoras.  "Nesta fase foram também feitas interações pela web com todas as empresas. O resultado foi catastrófico", informou Alexandre Diogo.
Por fim, foi feita a pesquisa qualitativa com 30 clientes de cada empresa. Eles responderam questões sobre atendimento.
A segunda e terceira etapas pontuavam de zero a 20. A qualitativa, de zero a 40.  A nota máxima foi do Bradesco, com 86,1; a pior, Compesa, 21,8.
Felipe Danuzzo/e-SIM
Segundo Diogo, os resultados da pesquisa na web foram negativos.
Levamento foi feito por etapas


 

Alunos transformam valores, histórias e cultura da indústria e de SC em conceitos de moda

Os alunos de moda do SENAI em Blumenau, Joinville, Brusque e Jaraguá do Sul usaram e abusaram dos elementos da semiótica (disciplina que estuda signos, significantes e significados) para transformar valores, história e cultura das indústrias e do estado em um misto de tendências de moda e arte abstrata. Os trabalhos compuseram o cenário de uma festa jovem no Maria's Shows e Eventos, em Camboriú, no sábado (21), o encerramento de edição 2010-2011 do Santa Catarina Moda Contemporânea (SCMC). Desta vez não houve o desfile, mas exposições dos conceitos desenvolvidos pelos estudantes e pelos estilistas das empresas parceiras.

A história da empresa que surgiu nos anos de 1980, criada por um empreendedor que vendeu um fusca para adquirir as primeiras máquinas, mostrada nas estampas de tecidos que compõem uma coleção futurista. Mãos que fazem a indústria catarinense viram cenário do estande e os nomes dos filhos dos fundadores de uma camisaria se transformaram em ornamento de uma das peças. A poesia catarinense posta à mesa em jogos americanos e porta copos. Elementos da bandeira de Santa Catarina compondo o quarto de uma adolescente roqueira e transgressora do convencional. O convite aos visitantes para que brincassem com as tintas e as cores.

O fusca que, vendido, deu origem à Lancaster de Blumenau foi desmontado e estilizado nos desenhos das estampas propostas pela estudantes Thaís Hadamann e Thais Baader, do Curso Técnico de Produção de Moda de Blumenau, e pelos estilistas da empresa para uma coleção futurista, que ganha lâmpadas led e telas LCD. As peças e componentes do mais tradicional carro da Volkswagen, o símbolo de uma era, se misturam às cores vibrantes. "Olhando o passado da empresa, produzimos um conceito de moda para o futuro, uma tendência", explica Thaís Hadamann. Um painel ao fundo, composto por peças triangulares e coloridas, remontaram uma cartela de pantone, uma referência à atividade central da empresa, a estamparia.



Thais Baader (e) e Thaís Hadamann, de Blumenau, criaram estampa a partir da história de empresa da empresa (Foto: Ivonei Fazzioni)

O leitor pode imaginar que um quarto de uma adolescente transgressora das normas convencionais e roqueira pode ter de tudo, certo? Certo e errado, na visão das estudantes Aila Masson e Bruna Luiza Francisco, que concluíram o curso técnico de Produção de Moda do SENAI de Joinville. O quarto que elas propuseram para expor o conceito do tema "Bedroom Rock Festival". O ambiente ficou repleto de coisas e detalhes, mas as estudantes garantem que o processo criativo não permitia apenas adicionar elementos e sim buscar o foco. "O rock sempre teve atitude e identificamos que uma delas é o patriotismo", afirma Aila, explicando porque a dupla usou os detalhes da bandeira de Santa Catarina para compor um cenário ao lado de capas e discos de vinil e outras referências da música. Segundo Bruna, o processo de criação passa pela identificação do conceito central e a busca dos elementos que o expressem. "É preciso estar abertos às novas ideias, sempre", salienta.



Aila (e) e Bruna, de Joinville, criaram o quarto de uma adolescente roqueira (Foto: Ivonei Fazzioni)

Quando fazem a matrícula, dez em cada dez estudantes de moda pensam apenas nas roupas que vão aprender a desenhar. E às vezes encontram um desafio como criar moda para acessórios de mesa, como os porta copos ou os jogos americanos. Foi o que ocorreu com Fabiana Caetano e Marco Aurélio Ferrari, do Curso de Técnico de Design de Moda do SENAI de Brusque. No SCMC eles desenvolveram um projeto em parceria com a empresa Copa & Cia, de Blumenau e que lança duas coleções por ano. A poesia de Lindolf Bell, de Timbó, virou estampa, as letras, matéria-prima do autor, foram parar na parede e linhas pretas representam a tinta (outra matéria-prima de quem escreve). Foi dessa forma que Fabiana e Marco Aurélio mostraram o "Jantar na casa do poeta". "A gente consegue abrir a mente para coisas que a gente não via antes; A arte da moda pode ser aplicada em vários outros setores", afirma Marco Aurélio, que, a exemplo de Fabiana, constatou que seu campo de atuação profissional é muito maior do que imaginava.



Marco Aurélio e Fabiana, de Brusque, se inspiraram na poesia de Lindolf Bell (Foto: Ivonei Fazzioni)

Lara Gascho e Paula Fragoso, do Curso Técnico de Design de Moda do SENAI em Jaraguá do Sul, também se inspiraram na história da empresa parceira para construir sua exposição. Os valores da Dudalina se transformaram em ornamentos, aplicados com a técnica patchwork, nas camisas. Um desses valores, tanto que é destacado no site da empresa, é o respeito à família e, estilizados, os nomes dos 16 filhos de Duda e Adelina Hess de Souza, os fundadores da camisaria, compõem uma das peças. Um segundo ambiente do estande também resgata a história. As mãos que constroem a manufatura catarinense tomam o cenário de um ambiente ampliado com o jogo de espelhos.



Lara (e) e Paula, de Jaraguá do Sul, fizeram referência às mãos que constroem a indústria de SC (Foto: Ivonei Fazzioni)

Também do Curso Técnico de Produção de Moda do SENAI de Blumenau, Débora Faustino e Ana Paula Hames, em parceria com a Tecnoblu, propuseram um ambiente que unisse design, moda e sustentabilidade. A proposta foi usar descartes de madeira para produzir carimbos com ícones das inscrições rupestres catarinenses. O estande foi transformado ao longo da noite pelos visitantes, que puderam utilizar tintas (atóxicas e à base de água) que refletiam o neon para escrever e pintar suas próprias roupas. A demonstração "Print Yourself" também criou um ambiente futurista, numa noite em que a criatividade de estudantes e estilistas foi expressa no seu extremo.



Ana Paula Hames (e) e Débora Faustino, de Blumenau, reuniram design, moda e sustentabilidade (Foto: Ivonei Fazzioni)
Fonte:|midiamoda.com.br

5 problemas ambientais da China que você não conhecia

Das melancias “explosivas” às secas severas e tempestades de areia, conheça cinco problemas ambientais que assolam a 2ª maior economia do mundo


1 - Tempestades de areia cobrem de pó cidades inteiras


São Paulo – Todo ano, a cena se repete. Toneladas de areia invadem as cidades chinesas, cobrindo as ruas com nuvens alaranjadas de pó. Aos habitantes, a recomendação do governo é de que cubram o rosto e, se possível, fiquem em casa, com portas e janelas fechadas. Vindas do deserto de Gobi, as tempestades de areia chegam sempre que o tempo está árido, com baixa precipitação.

Mas as condições naturais não são o único culpado desse fenômeno que praticamente paralisa o comércio, fecha escolas e, por vezes, deixa vítimas fatais. A ação do homem, através do desmatamento e da urbanização intensa, ajuda a aumentar as zonas desérticas do país, o que agrava ainda mais a ventania.



2 – Maior rio chinês enfrenta sua pior seca em 50 anos


O Yangtsé, o maior rio chinês e o terceiro do mundo, com cerca de 6,3 mil Km de extensão, atravessa a sua pior estiagem em mais de meio século. Nesta primavera, as incidências de chuva no país caíram 80% em relação aos valores normais, enquanto o calor, acima dos 35 graus célsius, só vem aumentando.

Ao menos sete províncias sofrem com o desabastecimento provocado pela baixa de água, que prejudica principalmente a produção agrícola. Para contornar a seca, as autoridades chinesas ordenaram que a usina de Três Gargantas, o maior complexo hidrelétrico do mundo, aumente suas operações em 20% nas próximas duas semanas.




3 - Uso abusivo de fertilizantes causa "explosão" de melancias


A agricultura chinesa, que atende a um mercado interno de 1,3 bilhão de pessoas, impressiona pelo seu rápido crescimento. Mas os meios que garantem esse desempenho têm gerado alguns escândalos alimentares que lançam desconfiança sobre as práticas agrícolas do país.

Desde 1990, a China tornou-se o maior consumidor de fertilizantes nitrogenados do mundo, que apesar de ajudarem a acelerar o crescimento do cultivo, poluem e deterioram o solo. E vez por outra, gera resultados inesperados e preocupantes. No começo de maio, o uso abusivo de produtos químicos para acelerar o cultivo fez com que plantações de melancia no leste da China literalmente explodissem. Alguns fazendeiros registraram perdas de até dois terços da produção da fruta.



 4 – Poluição atinge níveis recordes em Xangai

Xangai, considerada a capital comercial e financeira da Chin, registrou níveis recordes de poluição atmosférica no começo de maio. Durante quase três dias, uma espessa neblina envolveu a cidade de 20 milhões de habitantes. Muitas pessoas sofreram com tosse seca, irritação nos olhos e dificuldades para respirar.

Segundo a imprensa local, os índices de poluição ambiental bateram os 500 pontos na escala chinesa, bem acima do nível considerado bom, entre 50 e 100 pontos. A péssima qualidade do ar na região deve-se em grande medida a uma matriz de geração de energia suja, formada na maior parte por termelétricas a carvão. Outra consequência negativa da poluição são as chuvas ácidas, provocadas pela alta presença de dióxido de enxofre no ar.



5 - Invasão de espécies exóticas custa bilhões ao país



Consideradas a segunda maior causa da perda da biodiversidade no mundo, atrás apenas da ação humana, as espécies exóticas estão invadindo a China. Há registros de pelo menos 400 espécies de animais, plantas e insetos, que foram trazidos para a China desde que o país abriu sua economia no início dos anos 90.

De acordo com a União Internacional para Conservação da Natureza (The World Conservation Union - IUCN), os organismos introduzidos em um ecossistema do qual não fazem parte prejudicam os processos naturais e os organismos nativos, além de gerar impactos econômicos e sociais negativos. Estima-se que os prejuízos na China girem em torno de 15 bilhões de dólares anualmente, com perda de lavouras e problemas de saúde pública.



FONTE:

Mão de Obra no Setor Têxtil - Costureiras


      Estamos vivendo um momento muito importante, em nosso país. Muitas transformações ocorreram nos últimos anos. Entre elas são as facilidades de acesso ao ensino superior tanto nas universidades publicas quanto nas privadas, adoção de medidas para acabar com desigualdade social, como as bolsas do governo: (bolsa família, vale gás, bolsa escola) e por ai vai.
    É a realidade que muitas pessoas preferem manter-se na informalidade ou simplesmente não trabalham para continuar recebendo estes benefícios. Enquanto isto, esta faltando mão de obra nas indústrias, o que vem preocupando muitos empresários ultimamente, já que o problema não é novo.
      O problema em si, não vem somente da parte do governo, há também a questão do empresariado, fato este é que sempre existiu a falta estimulação profissional que são: baixos salários, ausência de um RH estruturado, falta de bonificações de assiduidade e produção, etc. Há também o preconceito em relação da mão de obra masculina que antigamente os serviços de costura eram feitos única e exclusivamente por mão de obra feminina e que hoje detém 70% dos empregos no setor.
      As costureiras mulheres honradas que chegam a passar mais de 9hrs, por dia trabalhando em situações salubres, estão trocando o chão de fabrica por sua casa, além de investir em seu próprio negocio, elas também cuidam do lar.
     Por falta desta mão de obra é a certeza de produtos mais caros o que gera uma maior competitividade com grandes facções e principalmente os chineses.
     Para compensar a falta da mão de obra, os empresários têm investido em maquinário moderno, assim aumentando a produção. Outras medidas que devem ser adotadas, são cursos gratuitos pelo Sistema “S” SENAI e SEBRAE, já que estas instituições são mantidas com recursos vindo do trabalhador. 
     No Piauí há o Projeto Mulheres Mil, desenvolvido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), com a Association of Canadian Communit Colleges (ACCC), Agência Canadense de Cooperação Internacional (Cida), Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Rede das Escolas Federais de Educação Tecnológica do Norte e Nordeste (RedeNet), mantido pelo Governo Federal, que capacitou mais de 33 mulheres em sua ultima turma sendo sendo 12 em peças intimas e 21 em modelagem. 
     E para manter estes profissionais nas indústrias o que tem ocorrido na região sul e sudeste é a elevação dos salários das costureiras entre 10% e 15%.   
Fonte:|confeccaoevestuario.blogspot.com|

Com time novo, Blue Man quer voltar ao "carioquês"

Sharon Azulay e Thomaz Azulay são os novos estilistas da Blue Man. Foto: DivulgaçãoSharon Azulay e Thomaz Azulay eaxltam beleza carioca
Foto: Divulgação


A Blue Man é uma marca de beachwear das mais icônicas no cenário nacional. Fundada em 1972 por David Azulay, um dos pilares que a Blue Man carrega desde então é o aspecto tropical e sexy impresso nas estampas, modelagens e materiais, como o famoso biquíni jeans de lacinho. Aspecto este que pode ter levado a antiga estilista, Marta Reis, à deixar o cargo e feito com que Sharon Azulay (filha de David) e Thomaz Azulay (filho de Simon Azulay, idealizador da Yes Brazil) a assumir os postos de direção de imagem e estilo, respectivamente.
Especula-se que a mudança de gestão foi consequência do distanciamento das origens da Blue Man que nas mãos de Marta teria ficado "chique demais. Escuro demais. Colorido de menos".
Para esclarecer esta história e adiantar a coleção verão 2012 apresentada no dia 01 de junho às 22h no Píer Mauá, durante o Fashion Rio, Sharon e Thomaz conversaram com o Terra.

Confira.


Terra: O que muda com vocês dois no time da Blue Man?
Sharon Azulay: A nossa entrada veio justamente para não mudar, viemos para dar continuidade naquilo que o David construiu em quase 40 anos de praia e tem dado certo desde então. Portanto, para que mudar?


Terra: A imprensa comentou que a saída da estilista Marta Reis se deu pelo fato de ela ter distanciado a Blue Man das características de origem. É verdade?
Thomaz Azulay: A Marta é de um talento incrível, trabalhou 15 anos ao lado do David, sacava a ideologia dele, mas surgiu a oportunidade de trabalhar em família e a Marta estava com outros projetos alternativos para a carreira dela.


Terra: Qual é a característica principal da Blue Man?
Thomaz: A marca consegue traduzir em estampas toda a beleza, tropicalismo e a "carioquice", fazendo com que elas sejam não só pura e simplesmente estampas, e sim uma identidade da marca.


Terra: Como você definiria "moda tropical"?
Thomaz: Bonita por natureza. O tropical é alegre, o colorido é vibrante, traduz o espírito do carioca, do brasileiro.


Terra: A Blue Man tem uma ligação muito forte com o Rio de Janeiro, com o bairro de Ipanema principalmente. É pensando nas pessoas que moram nestes locais que vocês desenvolveram a coleção?
Thomaz: A Blue Man é "ipanemense", como diria o David. E quem no mundo não ama o jeito carioca de viver, se vestir, de encarar a vida com mais descontração?


Terra: Existe o desejo de a Blue Man ganhar as areias internacionais também?
Sharon: Com certeza. Mas sem nunca perder o espírito brasileiro.


Terra: O que esperar para o verão 2012 da Blue Man?
Thomaz: Uma coleção super original, colorida, exuberante e acima de tudo brasileira, sem perder o veio comercial, que é uma característica muito forte da marca.


Terra: Qual ritmo tem a ver com a Blue Man?
Sharon: Música brasileira, acima de tudo.


Terra: Qual é a maior dificuldade em ser uma marca de beachwear?
Sharon: Acho que é reunir beleza, modernidade, sensualidade e elegância em pedaços tão pequenos de tecido. Além de sermos eternos dependentes de São Pedro.


FONTE: PORTAL TERRA

Adidas otimista com os resultados trimestrais apresentados em todo o mundo

Com um crescimento das vendas e lucros trimestrais em todas as regiões, graças à boa aceitação de novos produtos e campanhas das marcas Adidas, Reebok e TaylorMade, o grupo Adidas mostra-se satisfeito com este início de ano e mesmo com a pressão sobre as margens continua a antecipar bons resultados para 2011.
 
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Adidas optimista
A empresa alemã de produção de sportswear e equipamento de desporto Adidas AG aumentou a sua previsão anual de vendas após um aumento de dois dígitos no volume de negócios do primeiro trimestre ter ajudado a compensar os custos mais elevados com matérias-primas.
O segundo maior produtor mundial de artigos de desporto indicou que o lucro aumentou 25%, para 209 milhões de euros, no primeiro trimestre, em comparação com os 168 milhões de euros do ano anterior.
Entretanto, o volume de negócios nos primeiros três meses do ano aumentou 18%, para 3,27 mil milhões de euros, em comparação com os 2,67 mil milhões de euros do ano anterior. As vendas das marcas Adidas e Reebok aumentaram igualmente 18% e 24%, respectivamente, enquanto as vendas comparáveis a retalho subiram 17%.
«Estamos com um forte início em 2011, com resultados recordes no primeiro trimestre», comentou Herbert Hainer, CEO do Adidas Group.
«Um forte crescimento de dois dígitos em mercados como a América do Norte, Grande China e Rússia e a introdução bem sucedida de novos produtos e campanhas da Adidas, Reebok e TaylorMade sublinham a força e a desejabilidade das marcas do nosso grupo em todo o mundo», acrescentou.
O volume de negócios grossista aumentou 18% e as vendas a retalho aumentaram 22% em comparação com o ano anterior. O volume de negócios de outras áreas aumentou 14%, impulsionado pelo crescimento de dois dígitos das vendas na TaylorMade-Adidas Golf.
Por região, as vendas na Europa Ocidental – o maior mercado da empresa – aumentaram 14%, para 1,09 mil milhões de euros, graças a um crescimento na Alemanha, França e Itália. E nos Mercados Emergentes da Europa, o volume de negócios foi 26% superior, para 370 milhões de euros, com a Rússia a destacar-se.
Na América do Norte, as vendas cresceram 26%, para 751 milhões de euros, impulsionadas por um aumento de 30% na Adidas e 22% na Reebok. O volume de negócios na Grande China aumentou 36%, para 284 milhões de euros. Outros mercados asiáticos aumentaram 7%, para 446 milhões de euros, e na América Latina as vendas cresceram 15%, para 328 milhões de euros.
Apesar do aumento dos custos de produção, a margem bruta permaneceu quase inalterada nos 48,5%, o que a empresa atribui a menos vendas de liquidação e mais vendas a retalho com margens maiores. E os inventários do grupo cresceram 21%, para 2,033 mil milhões de euros, no final de Março, em antecipação à continuação do crescimento nos próximos trimestres.
Olhando para o futuro, Hainer afirmou que a Adidas espera atingir os seus objectivos para 2011 tendo em conta o forte início de ano.
As vendas do grupo deverão agora aumentar por um dígito alto mas as margens brutas deverão ser negativamente afectadas por custos de sourcing mais elevados, resultantes do aumento dos custos das matérias-primas e de restrições de capacidade. A Adidas também antecipa que os recentes eventos no Japão levem a vendas mais baixas nesse país durante o ano.


FONTE: Portugal Têxtil

Grife Italiana Diesel Fecha Lojas Próprias no Brasil

A Diesel, grife italiana conhecida por seus jeans de luxo, vai fechar suas três lojas próprias no Brasil.

Inaugurada em 2008 com a presença do dono da marca, o italiano Renzo Rosso, a loja da rua Haddock Lobo, nos Jardins (zona oeste de São Paulo) teve neste sábado seu último dia de expediente.

O investimento no ponto dos Jardins -- que era o maior do grupo no mundo, com espaço de 1.700 metros quadrados, divididos em quatro andares -- foi de de US$ 7 milhões.

As outras duas lojas da marca, a do Shopping Iguatemi, em São Paulo, e a do Fashion Mall, no Rio, encerrarão suas operações no próximo sábado, dia 4.

Segundo a Folha apurou, cerca de 50 funcionários serão demitidos.

De acordo com a assessoria de imprensa da Diesel, o fechamento das lojas faz parte de uma "reestruturação" da marca no país. "As lojas serão reabertas dentro de poucos meses e os funcionários, recontratados", disse a assessoria.

O empresário paulista Esber Hajli é o representante da marca no Brasil desde 2001.

SALDÃO

Famosa também pelos preços altos, em sua despedida, a Diesel remarcou o valor de seus produtos, concedendo descontos de até 50% em todas as peças. Mesmo com os descontos, no caso dos jeans, carro-chefe da marca, os preços variavam de R$ 400 a R$ 800.

Segundo a Diesel, a venda dos produtos nos 100 pontos multimarcas espalhados pelo país não deve ser afetada.

Em 2004, a unidade do Shopping Iguatemi chegou ser a mais lucrativa das 220 lojas da marca no mundo, levando-se em conta o total de vendas por metro quadrado.

Fonte:folha.uol.com.br

sábado, 28 de maio de 2011

5 perguntas para fazer antes de comprar um negócio

Uma alternativa para quem quer ser empreendedor, mas não deseja formatar a própria empresa, é comprar um negócio já existente. Antes de investir nessa decisão, é preciso ter cuidados. Uma equipe de consultores, advogados e contabilistas poderá ajudá-lo a determinar o valor do negócio e o quanto você deve pagar por ele. Mas existem perguntas que devem ser feitas a si mesmo e respondidas com sinceridade antes de comprar o negócio dos seus sonhos. O objetivo dessa atividade é fazer com que o futuro empreendedor perceba se está preparado para assumir novas responsabilidades. Com base nisso, a revista Inc preparou uma série de perguntas que o ajudarão a descobrir se você está pronto para as exigências de um novo empreendimento.

1. Comprar um negócio é a melhor decisão neste momento?

A pergunta pode parecer simples e até ultrapassada, mas a decisão de abrir um negócio e a definição de quando iniciar esse projeto são etapas importantes e fundamentais na vida de um candidato a empreendedor. Ao fazer esse questionamento, é interessante analisar o que fez você, futuro empreendedor, ter vontade de inaugurar uma empresa própria. Se os motivos elencados forem porque você está entediado e quer arranjar um passatempo ou simplesmente porque quer tentar algo diferente, talvez não seja o momento ideal para abrir um negócio. Por outro lado, se a oportunidade é vista como um real investimento, no qual será preciso dedicação e aporte financeiro, o próximo passo é colocar o plano em ação e inaugurar o negócio.

2. A sua família irá apoiar a decisão?

Possuir um negócio irá afetar o relacionamento familiar, uma vez que a empresa exigirá atenção em tempo integral do gestor da empresa. Para que essa nova fase dê certo, é importante ter o apoio da família. Caso contrário, é válido pensar se esse é o melhor momento para se iniciar a carreira no empreendedorismo.

3. Quem tomará conta do negócio quando os donos estiverem de férias?

Aqueles que optarem por comprar um negócio devem perguntar aos antigos responsáveis pela empresa quando foi a última vez que eles saíram de férias, quantos dias duraram essas férias e quais foram os problemas que aconteceram no período de sua ausência. Isso mostrará ao candidato como é o dia a dia da empresa e como ele pode se preparar para que os mesmos deslizes não aconteçam durante o seu período de descanso.

4. Quanto será o retorno sobre o investimento?

A pergunta pode parecer óbvia, mas antes de inaugurar ou comprar um negócio é importante saber se o retorno financeiro do projeto está de acordo com os valores que o investidor espera receber. Para evitar problemas, é interessante fazer simulações como, por exemplo, o que aconteceria com o fluxo de caixa do negócio caso as vendas ficassem abaixo das expectativas e analisar como você, empreendedor, conseguiria lidar com essa situação e com o retorno financeiro que receberia.

5. Por que o atual proprietário quer sair do negócio?

O atual dono da empresa conhece o seu negócio melhor do que você. Por isso, é importante que você descubra os motivos que o levaram a querer se desfazer da empresa. É provável que, em uma primeira tentativa, ele dê as clássicas razões como “aposentadoria”, “saúde” ou “outras oportunidades”. Mas é importante encontrar o verdadeiro motivo. Para isso, é valido construir um relacionamento, no qual o vendedor do negócio possa confiar em você.


Fonte:papodeempreendedor.com.br


Texto e Vídeos - Monografias e TCC, um caminho para apresentação e descoberta de talentos

Este texto é uma homenagem à Professora Rosangela Maria Enéas, pelo seu carinho e dedicação na orientação de nossos jovens na preparação de seus trabalhos de conclusão de curso.

Aos que precisarem de apoio recomendo que visitem seu blog http://www.projetosetcc.blogspot.com

Qualificação, uma palavra cujo significado jamais sairá de moda. Poderá nos ser apresentada com outras roupagens, mas certamente sem perder a essência.

Em uma ponta do processo, vamos encontrar as escolas, na outra, os empreendimentos.

Os alunos, desejável seria que as aproximassem, mas não conseguem.

As escolas e os empreendimentos, como filmes distintos, ainda não descobriram os alunos como atores coadjuvantes, capazes de atuar nesse enredo de integração. Estes, enquanto não fizerem parte do elenco principal, serão meros figurantes.

Muitos, quando em ação, são promovidos a diretores, não raro, redatores da história.

Seus primeiros passos na arte de escrever se deu com os TCC – Trabalho de Conclusão de Curso -, Monografias e um dia, quem sabe, em busca de um doutorado, teses. Atores coadjuvantes, principais, diretores, redatores, mas eternos alunos.

O que é feito dessas histórias contadas?

Umas poucas vão ao palco, outras tantas vão ao pó!

Suas páginas amareladas demonstram talentos e vocações, que talvez não tenham oportunidade de germinar, como sementes guardadas em lugares secos, sem receber a milagrosa rega.

Poucas vezes é necessário muito. Uma gota d’água, uma bela flor. Cada flor, um fruto. Cada fruto, novas sementes.

Poético para um mundo prático? Não, prático, pois a poesia está nos empreendimentos que despertam e atendem sonhos!

Ora, onde, então, nos perdemos?

A delicadeza da questão não está onde nos perdemos, está no fato de que nunca nos encontramos, quer seja você ator no enredo escola ou empreendimento.

Como se não pudessem ser integrados os românticos textos acadêmicos com os aventureiros textos empreendedores!

Não nos diria William: “ Acautelai-vos incautos, pois a pena tem mais poder que a espada?”

Que história poderia ser contada se tivéssemos sabedoria para reunir e integrar textos e atores!

Em um enredo de paixões alguns estudariam mapas, para que outros singrassem mares com a certeza do sucesso.

Como prêmio, a arca, repleta de riquezas, e porque não, encontrada no Eldorado, ao pé do arco-íris?

Não, jamais, bobagem!

Somos mestres e gestores, sérios e sábios, sem tempo a perder, muito a fazer, e, uns aos outros, pouco a ensinar, nada a aprender.

Atores de um seriado que aborrecidamente se repete, onde o herói sempre vence.

Enquanto isso, lamentamos a falta de qualificação de novos atores e redatores, ainda que trabalhos sejam desenvolvidos aos milhares, sem emoção e gosto, com despreparo e desespero da multidão ávida por uma oportunidade de integrar os elencos.

Assim seguimos, em busca do nosso “Oscar”, com muitas histórias já conhecidas, que ao público pouca emoção desperta!

Para alegria de alguns, no set ou na coxia, lá está a Professora Rosangela, orientando-os para que tenham sucesso na sua busca por um papel!


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
Twitter: @ivanpostigo


Aprenda a fazer Monografias- TCC - e Projetos, com a série de Videos Grátis da Professora Rosangela
Monografias e Projetos – Elaborados Pensando em Você –

Marca e a visibilidade do produto

Marca atende sonhos, expectativas, integra pessoas a grupos, dá destaque, gera conforto psicológico, dá segurança, é objeto de desejo.

Ao estar abrigada por uma marca com prestígio a qualidade física do bem raramente é questionada.

Pressupõe-se que seu detentor jamais aceitaria ter sua qualidade questionada.

O sucesso de uma marca é gerado por inúmeros e inusitados fatores. Um fato, uma fala, um slogan, um acidente, uma imagem, um desejo, uma expectativa, não há receita definitiva.

É possível provocá-lo? Sim, alguns demoram mais que outros, mas sempre há meios.

Como diz um amigo: - Criar uma marca de sucesso é um negócio complexo, senão todos nós teríamos uma.

Quem tem um produto com qualidade precisa ter uma marca reconhecida?

Uma resposta rápida seria: Sim.

Poucas são as empresas que tem produtos sem concorrência no mercado, então a marca é o fator que os diferencia, que os investe de importância e lhes atribui valor.

O consumidor muda sua percepção de “quanto custa” para “quanto vale”!

Reconheço que para muitos empresários que primam pela qualidade de seus produtos vê-los sendo substituído por outros similares, é difícil, mas essa é a dinâmica de mercado. Eles mesmos se fizerem uma boa reflexão verão que também agem por percepção e preferência.

Ainda que experimentem períodos de glória marcas também envelhecem e são substituídas.

Não raro, recebemos e-mails com apresentações saudosistas que nos lembram de produtos e marcas que já não existem mais.

Nesse sentido o mercado é cruel? Talvez não, apenas prático.

Há uma superprodução mundial sendo oferecida de norte a sul, de leste a oeste. Para os iguais prevalece o preço, para os que se destacam o valor.

A mais valia é o premio pela competência de sair do lugar comum. Por essa razão há defensores da tese:

“Torne a sua empresa obsoleta, antes que alguém o faça”.

Temos que ter consciência que produto não é marca e mesmo esta deve representar algo na mente do consumidor para conduzi-lo a sua escolha.

Como gestor, sem dúvidas, você vai perguntar: - Devo, então, entender de produto ou de gente?

Entendendo de gente apresentará o produto correto. Simples não?

Akio Morita, co-fundador da Sony, dizia com propriedade: “Eu não atendo mercados, eu os crio”.

O produto criado hoje terá amanhã inúmeros concorrentes, sua única garantia de destaque será sua marca!

É fundamental entender que marca cria um espaço na mente e um lugar no coração.

Para aqueles que não acreditam na necessidade de seu fortalecimento basta refletir se de vez em quando não solicitam um produto pela marca sem se darem conta. Exemplos não faltam no mercado.

Vamos citar alguns, obtidos numa pesquisa:

Gillette – lâmina de barbear
BomBril – Palha de aço
Guaraná – Refrigerante
Maizena – Amido de milho
Teflon – Revestimento antiaderente
Leite Moça – Leite condensado
Modess – Absorvente íntimo feminino
Catupiry – Requeijão usado em pizzas
Durex – Fita adesiva
Xerox – Fotocópia
Danone – Iogurte
OMO – Sabão em pó
Nescau – Achocolatado em pó
Brahma – Cerveja
Caldo Knorr – Caldo de galinha em cubos
Bic – Caneta
Nescafé – Café solúvel
Ray-Ban – Óculos de sol
51 – Cachaça
Band-aid – Curativo
Cotonetes – Hastes de algodão
Super Bonder – Cola
Caloi – Bicicleta
Batata Chips – Batata
Havaianas – Sandálias
Zorba – Cueca

Sua lista poderá ser maior ou menor que esta, mas não deixará de incluir pelo menos um, ainda que seja extremamente purista.

Atingir este status, levar o produto à excelência do reconhecimento, não garante o sucesso a não ser que este esteja a vista e ao alcance do consumidor.

Sustentação da marca e visibilidade do produto são fundamentais para a longevidade de um negócio.


Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreir...
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / ( 11 ) 9645 4652







"Alerta máximo: A misteriosa morte em massa de colônias de abelhas coloca em risco a vida no planeta"








Essa Calça ..é Moda ou Modo ?

Por: Eduardo Reina

Com que calça eu vou ...?

Estou com 51 anos, já vivenciei e fui adepto de várias modas, e em alguns casos a moda foi e voltou depois de alguns anos.

Participei da era Hippie, onde os cabelos longos e mau cuidados eram uma grande moda (pode não aparentar mas já tive cabelos longos) os trajes da decada de 70 mais pareciam um guarda roupa de Escola de Samba, tinha cores e formas pra todos os gostos, acredito que eramos julgados pela sociedade, entretanto como era a tal moda, nem estávamos preocupados, eramos da geração sexo e rock and roll, liberdade a toda prova ou libertinagem disfarçada, não sei bem ao certo, porém, outras modas chegaram com uma força arrebatadora, dentre elas a calça "boca de sino" grande sucesso!, os sapatos carrapetas ,o fascinio do discobrimento dos jeans, quem não tivesse uma jaqueta Lee, Levis ou Staroup, não tinha nada a declarar era como se não participasse do encantador desfile de moda da vida. E assim caminhava a juventude, sempre a procura de uma identidade menos formal e mais provocativa possível.

Durante os anos 80, com a grande influência que a televisão causava, pois era a nossa única revolução em matéria de mídia, através das novelas, seriados e dos filmes importados ,começamos a vivenciar a era da "brilhantina" que nada mais era que a "vó do tal gel" tão usado e abusado por nosso adolecentes, as roupas eram coloridissímas, surgiu a novela DANCING DAYS, explosão da dupla Jonh Travolta e Olivia Newton John em filme, vieram as DISCOTECAS, ambientes musicais enlouquecedores, comparados as tais casas de BALADAS de hoje e era nessa revolução de modos e modas que nossa geração chegou ao fim do século XX, e iniciou-se o século XXI, pra ser síncero nossa juventude era muito mais "esperta", vivia melhor, curtia muito mais, as brigas eram resolvidas na mão, não existiam as armas que hoje vemos aos montes e de tantas formas, na verdade existiam porém não eram utilizadas, pois tudo era resolvido no mano a mano ou na conversa, e tudo era resolvido mesmo !!, não se tirava a vida de ninguém por meros desentendimentos, mas onde quero chegar é na informação que me chegou as ouvidos, da tal moda das calças "frouxas" de hoje, onde nossos rapazes, fazem questão de deixarem a mostra suas "cuecas", o tal cofrinho , e em alguns casos, trapos velhos e sem a menor higiene, não sei se estou ficando velho ,ou se os jovens não tem novas idéias ,mais simpáticas ou no mínimo mais apresentáveis.

Mas o que me remeteu a escrever foi uma informação verdadeira ou não (ainda vou investigar) de que essa moda,da calça mostrando os fundilhos, surgiu nos presídios Americanos ,agora pasmem diante da explicação: o que chegou aos meus ouvidos é que os detentos que se interessavam em ter relações sexuais com os colegas do presídio ,no caso em questão homens com homens,encontraram uma maneira de expor o desejo através dessa calças caídas ,pois de outra forma seriam perseguidos pelos guardas que não aceitavam esse tipo de comportamento,então todo aquele que usasse tal calça estaria de uma maneira sutil (será ??) interessado em manter uma espécie de namoro, ou que estaria dessa forma simbolizando e ao mesmo tempo mostrando uma parte do que teria a oferecer. Pode? será que a moda mudou tanto ? ou na verdade a moda é para esse determinado fim?? que julgue quem quiser eu só tenho uma coisa a declarar,essas calças nunca me causaram uma boa impressão,mas cada um que cuide do seu cada um....

Da próxima vez que comprar uma calça veja na etiqueta o número ,e faça a sua aposta...o jogo já vai começar.


Fonte:atibaia.com.br


Processo para abertura de empresas será eletrônico

Governo Federal deve implantar ainda este ano um programa digital para simplificar e acelerar a abertura de empresas no Brasil.

Quem já abriu uma empresa sabe da burocracia e demora para que toda a documentação fique pronta. O processo é longo e bastante lento. No entanto, este cenário deve mudar nos próximos 150 dias. De acordo com informações divulgadas pelo Governo Federal, um sistema para simplificar a abertura de empresas no país deve entrar em funcionamento até o final deste ano.

O sistema – que já está em desenvolvimento – está previsto em lei que foi aprovada há cinco anos. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, todas as cidades do país estão integradas no projeto.

De acordo com o contador Gilmar Rissardi – sócio da Bilanz Gestão Contábil – o sistema deve padronizar o processo de abertura de empresas e, consequentemente, torná-lo mais ágil. “Cada cidade tem suas normas para a abertura de empresas e o programa de padronização e simplificação vai melhorar muito as atividades do setor, afinal, hoje uma empresa leva em média 100 dias para estar regularmente funcionando”, explica o contador.

Para se ter uma ideia, em alguns países da América Latina uma empresa leva cerca de 60 dias para estar aberta. Já nos Estados Unidos, o processo leva apenas seis dias. “O Brasil tem uma grande demanda de novas empresas, em todos os nichos do mercado. Este sistema eletrônico vai mudar a nossa realidade e, por outro lado, será mais eficiente para o Governo, que poderá acompanhar ainda mais de perto o crescimento das atividades econômicas no país”, afirma Gilmar Rissardi, da Bilanz.

Fonte:bagarai.com.br


A moda brasileira olha para o Rio de Janeiro

O Senac Rio Fashion Business chega em sua 18ª edição com êxito absoluto. O evento, que teve início na segunda-feira à noite (23), na Marina da Glória, tem características única no planeta, pois reúne num único lugar uma bem sucedida rodada de negócios e uma passarela para desfiles de coleções com a presença garantida dos principais jornalistas de moda do país. “Só o Rio de Janeiro consegue realizar um evento desses, pois, sabemos que não é fácil transformar os lançamentos de passarelas numa proposta comercial”, comentou Adélia Lopes, jornalista paraense, que acompanha as semanas de moda brasileiras desde o início. Adélia foi mais além: “Eloysa Simão é uma guerreira, sua rodada de negócios do Fashion Business movimenta milhões, e todos as marcas envolvidas acabam fazendo bons negócios.

O Senac Rio Fashion Business acontece numa estrutura armada na Marina da Glória, onde num primeiro espaço abriga-se mais de 300 marcas — cada uma se instala num stand para exibir suas coleções, atender clientes e programar compras. Nesse espaço, também, destaca-se o projeto “Natal Pensando Moda”, do Sebrae/SENAI Rio Grande do Norte.

“Começamos a participar do Fashion Business há três anos e desde então o nosso projeto só cresce. No começo, entramos timidamente e mesmo assim nossas marcas conseguiram êxito. Hoje o nosso stand é concorridíssimo e visitado por compradores do país inteiro. Todos á procura dos lançamentos da moda potiguar. Isso é muito gratificante”, afirmou Verõnica Melo, gestora de moda do Sebrae RN.



O estilista Wagner Kallieno participa pela primeira vez do Fashion Business. Ele é um dos nomes da moda potiguar no projeto “Natal Pensando Moda” dirigido por Ronaldo Fraga. “Participo de outros show roons fora esse, mas confesso está bastante empolgado com minha estréia no FB. Investi muito na minha coleção e só no primeiro dia conquistei novos pontos de venda. Aqui, também é ótimo para contatos com produtores de revistas e televisão, inclusive, peças minhas estarão em grandes publicações nacionais”, anima-se Kallieno.

Outra marca conterrânea que estréia no evento é a Nova Bossa, de Marília Andrade, que também festeja o sucesso de sua marca no evento. “Estava muito ansiosa. Mas, agora já relaxei, fiz ótimos contatos e inclusive consegui emplacar alguns looks de minha coleção na próxima novela das setes da Rede Globo”.

Das marcas nacionais mais conhecidas, destaca-se os espaços de Victor Dzenk, Carlos Miele, Lucidez, Patrícia Vieira, levi’s, Botswana, Bárbara Bela, Vivaz, Ranata Campos para Squadro e Afghan. Todos cheíssimos de clientes e uns até com fila para atendimento. “Estamos no Fashion Business desde o início em 2033. Nossa marca cresceu com o evento. Só tenho alegrias”, disse o badalado estilista Victor Dzenk.

Os desfiles norteiam a crítica especializada na primeira noite. Duas grifes dividiram a cena nos salões do Copacabana Palace: Patrícia Vieira e Carlos Miele. A primeira, com trabalhos maravilhosos em couro, mostrou uma moda com inspiração flamenca e lançando, a internacionalíssima Andrea Delal – irmã da estilista Patrícia Vieira – como diretora criativa da marca. Carlos Miele jogou na passarela sua coleção jeans, masculina e noite, tudo com foco nos anos 70.

Na terça-feira, os desfiles começaram cedo na Marina da Glória com a marca Maria Filó, que fez sua estreia na passarela com uma coleção romântica com muita seda, tecidos plissados - fortes candidatos a hit da estação.

Fonte:tribunadonorte.com.br


quarta-feira, 25 de maio de 2011

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES - RAMO DE CONFECÇÃO

1 INTRODUÇÃO 1.1 Contexto da pesquisa Segundo Gaither (1997) a administração da produção e operações (A P O) é a administração do sistema de produção de uma organização, que transforma os insumos nos produtos e serviços da organização. Um sistema de produção transforma insumos matéria-prima, pessoal, máquinas, prédios, tecnologia, dinheiro, informação e outros recursos em saída, produtos e serviços.Esse processo de transformação é o coração daquilo que chamamos produção, é a atividade predominante de um sistema de produção. Uma vez que os gerentes na Administração da Produção e Operações, aos quais chamaremos simplesmente gerentes de operações, administram o sistema de produção, sua principal preocupação reside nas atividades do processo de transformação ou produção. É possível que nenhuma outra abordagem nos ajude a entender melhor como os gerentes de produção administram do que o exame das decisões na administração de produção, operações, por que, em geral , aos gerentes de operações administram tomando decisões a respeito de todos as atividades dos sistemas de produção.(GAITER, Frazier, 2002 p. 16). Gerentes na função de marketing são responsáveis por criar demanda para os produtos e serviços de uma organização. Gerentes na função de finanças são responsáveis por administrar os recursos financeiros da firma. Os negócios não podem obter sucesso sem produção, marketing ou finanças.Sem produção, nenhum produto ou serviço poderia ser produzido, sem marketing, nenhum produto ou serviço poderia ser vendido, e sem finanças o resultado certamente seria fracasso financeiro. Embora produção marketing e finanças atuem independentemente para atingir suas metas funcionais individuais, eles trabalham em conjunto para realizar as metas da organização. Embora os gerentes de produção, marketing e finanças tenham muito em comum, suas decisões podem ser diferentes. De acordo com Gaither e Frazier (1997) sempre existiram sistemas de produção.As pirâmides egípcias, o Partenon grego, a grande muralha da China e os aquedutos e estradas do Império Romano atestam a indústria dos povos da antiguidade. Mas as maneira pelas quais esses povos antigos produziam eram bem diferente dos métodos de produção atuais. Os sistemas de produção anteriores a 1700 muitas vezes são chamados de sistemas caseiros, porque eram executados trabalhos manuais para a produção de produtos. Esse avanço envolveu dois elementos principais; a difundida substituição da força humana e da água pela força mecanizada e o estabelecimento do sistema fabril. Chiavenato (1999) relata que, “com, o grande numero de trabalhadores congregados em fabricas criou a necessidade de organiza-los de uma maneira lógica para produzirem produtos.’’ O motor a vapor, inventado por James Watt em 1764, forneceu a força matriz para as fábricas e estimulou outras invenções da época. A publicação de “A riqueza das nações”, de Adam Smith, em 1776, avaliava os benefícios econômicos da divisão do trabalho, também chamada especialização de mão-de-obra. Frederik Winslow Taylor é conhecido como o pai da administração cientifica. Ele estudou os problemas fabris de sua época cientificamente e popularizou a noção de eficiência obter o resultado desejado com o menor desperdício de tempo, esforço e materiais.(CHIAVENATO, 1999, p 58). Segundo Gaither e Frazier (1997) “no final dos anos 1800, após freqüentar a escola preparatória e depois de um programa de aprendizagem para mecânicos, Taylor trabalhou durante seis anos na Midvale Steel Company, na Pensilvânia.” O sistema de produção de Taylor, uma abordagem sistemática para melhorar a eficiência do trabalhador, empregava os seguintes passos. a) a habilidade, a força e a capacidade de aprendizagem eram determinadas para cada trabalhador de forma a colocar as pessoas em função nas quais pudessem se adaptar melhor. b) cronometragem eram usadas para definir com precisão a produção por trabalhador em cada tarefa. O produto esperado em cada tarefa era usado para planejar e programar o trabalho e para comparar diferentes métodos de executar as tarefas. c) a supervisão foi melhorada através de cuidadosa seleção e treinamento Taylor apontava freqüentemente que a administração era negligente em executar suas funções. d) sistemas de pagamento por incentivo foram exigidos para aumentar a eficiência e avaliar os encarregados sua responsabilidade tradicional de impulsionar os trabalhadores. Nas palavras de Russel Ackaff apud Gaither, Frazier, 2002, p. 14. Um sistema é um todo que não pode ser reparado sem que ocorra a perda de suas características essenciais e, por isso, deve ser estudado como um todo. Agora, em vez de explicarmos um todo em termos de suas partes, as partes começaram a ser estudadas em termos do todo. De acordo com Gaither e Frazier (1997) em 1891 Taylor deixou Midvale e fundou sua própria empresa de consultoria, para que pudesse aplicar seu sistema a uma faixa mais ampla de situações.Os analistas que seguiram Taylor ficaram conhecidos como especialistas em eficiência, engenheiros de eficiência e, finalmente, engenheiros de produção. Além do título de pai da administração científica, Taylor é conhecido como pai da engenharia de produção. A organização consiste nas relações estruturais que mantêm unida a empresa no sistema pelo qual o esforço individual é coordenado. 1.2 Objetivos 1.2.1 Objetivo geral Reestruturar o modelo de programação e controle de produção (PCP) em uma empresa no ramo de confecções. 1.2.2 Objetivos específicos a) Aprofundar o entendimento dos conceitos e princípios que sustentam o Processo e Controle de produção . b) Descrever a empresa e o segmento em estudo. c) Demonstrar o modelo utilizado atualmente pela empresa. d) Propor melhorias no modelo atual visando a adequação da produção a demanda. 1.3 Contextualização do tema O presente trabalho será realizado na empresa M.A .Falleiro e cia ltda, localizado na Rodovia 317 km 05, na cidade de Maringá, Estado do Paraná. Na realização deste trabalho serão utilizadas técnicas e teorias conhecidas pelas bibliografias pesquisadas, que serão de vital importância para a elaboração deste projeto. Analisar-se-ão o setor que a empresa atua, por meio de uma pesquisa de mercado, avaliando o seu ambiente externo e interno, seus principais concorrentes. Estudar-se-ão o composto de produção existente na empresa, e analisar o melhor processo produtivo demandado ao setor. Analisar-se-ão o melhor processo de movimentação das matérias-primas dentro do setor produtivo(fábrica) Diagnosticar o melhor procedimento para controlar o ciclo produtivo, desde o corte ate o produto acabado. 1.4 Justificativa Prover a capacitação de satisfazer a demanda atual e futura é uma responsabilidade fundamental na administração da produção. Com a evolução do processo de globalização e a rapidez com que a tecnologia vem avançando, os consumidores estão ficando mais exigentes. Voltada para um cenário onde a economia assume papel relevante, o controle de produção, objetivando diminuir desperdícios e atender o cliente com maior rapidez, tornou-se um dos requisitos essenciais para o êxito das organizações. Frente ao um crescente clamor por ações rápidas e integradas, o controle de produção, incluindo desde o recebimento da matéria-prima até a entrega do produto, é entendido como ação relevante e imprescindível para o alcance dos objetivos da empresa. Dessa forma, pode-se entender que a implantação do controle de produção traz benefícios para a empresa abrangendo agilidade com menores custos, evitando-se desperdícios, o que, conseqüentemente, implica no serviço e no atendimento ao cliente, oferecendo-lhe maior satisfação e breve retorno. Nesse sentido, conclui-se que é uma implantação que objetiva melhorias, não gerando custos, mas sim metas mais rápidas para atingir a qualidade e produtividade, o que sugere que cada organização deverá fazer as adaptações necessárias ao seu próprio contexto. Para obter sucesso na competição global, as empresas devem ter um compromisso com a receptividade do cliente e com a melhoria continua á meta de desenvolver rapidamente produtos inovadores que tenha a melhor combinação de excepcional qualidade, entrega rápida e no tempo certo, e preços de custo baixo.( GAITHER, Frazier, 2002, p 14). Para a efetivação desta implantação, o requisito fundamental que condicionará a nossa ação: o comprometimento da alta administração e da colaboração de todos os funcionários. Podemos afirmar que todas as atividades desenvolvidas por uma empresa visando atender seus objetivos de curto, médio e longo prazos se inter-relacionam, muitas vezes de forma extremamente complexa. Como tais atividades, na tentativa de transformar insumos, tais como matérias-primas, em produtos acabados e/ou serviço, consomem recursos e nem sempre agregam valor ao produto final, consiste objetivo da administração da produção/operações a gestão eficaz dessas atividades. (MARTINS; LAUGENI, 1999, p. 5). Nas buscas por definição, ou mesmo descrições de atividades de administração, sobressaíram às publicações de Henry Fayol . Sua análise das operações que ocorrem na administração, onde ele relaciona previsão, planejamento, controle, coordenação, organização e direção. 1.5 Metodologia A metodologia que será usada para diagnosticar o problema no setor controle e processo de produção, primeiramente, efetuar leituras de obras de renomeados autores, especialistas no assunto abordado, com o objetivo de melhor compreender o tema e esclarecer todas as duvidas que possam existir.E dentro desse processo será necessário seguir as seguintes etapas. a) obtenção de dados iniciais; b) análise preliminar da empresa; c) obtenção de dados primários e secundários; d) obtenção de dados produtivos; e) descrição do sistema de produção da empresa; f) análise integrada das seguintes setores; almoxarifado, estoque de produto; g) acabado, fábrica e entrega de produto acabado. 1.6 Estrutura do trabalho O primeiro capítulo refere-se a introdução da monografia, através da contextualização do tema proposto, definição dos objetivos geral e específicos da pesquisa, bem como apresentação da justificativa e importância. Neste capítulo ainda é apresentado os procedimentos metodológicos e a própria estrutura de organização da monografia. A partir do segundo capítulo, desenvolve-se uma fundamentação teórica sobre o tema proposto, abordando sobre a os conceitos e princípios que sustentam o Processo e Controle de Produção e a sua empregabilidade no ramo industrial. O terceiro capítulo trata da apresentação da empresa em estudo, do segmento onde está inserida e a descrição do modelo de PCP utilizado atualmente. O quarto capítulo, propor melhorias no modelo atual visando a adequação da produção à demanda. Será feita a conclusão, sugestões e anexos. Finalmente, tem-se a bibliografia pesquisada para o contexto do trabalho. 2 ADMINISTRAÇÃO Segundo Chiavenato (1997), a sociedade é composta de organizações. Todas as atividades voltadas para a produção de bens (produtos) ou para a prestação de serviços (atividades) são planejadas, coordenadas, dirigidas e controladas dentro de organizações. As organizações são constituídas de pessoas e de recursos não humanos (como recursos físicos e materiais, recursos financeiros, recursos tecnológicos, recursos mercadológicos). A vida das pessoas depende das organizações e as organizações dependem do trabalho de cada pessoa. A administração pode ser concebida como um instrumento de condução racional das atividades de uma organização. O profissional que utiliza a administração como meio de vida pode trabalhar nos mais variados níveis de uma organização: desde o nível hierárquico de supervisão elementar até o nível de dirigente máximo da organização, pode trabalhar nas diversas especializações da administração: seja a administração financeira, de recursos humanos, a mercadologia, ou ainda a administração geral. Em cada nível e em cada especialização a administração, as situações são altamente diversificadas. Cada organização tem seus objetivos, seu ramo de atividade, seus dirigentes, seu mercado, sua situação financeira, sua tecnologia, seus recursos básicos, sua ideologia e política de negócio. Toda organização seja ela industrial ou prestadora de qualquer tipo de serviço, precisa ser administrada adequadamente para alcançar os seus objetivos com a maior eficiência e economia de ação e de recursos. [...] A tarefa da administração é a de interpretar os objetivos propostos pela. organização e transformá-lo em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos de maneira mais adequada a situação. (CHIAVENATO, 1997, P.12) O processo administrativo é inerente a qualquer situação onde haja pessoas que utilizam recursos para atingir algum objetivo. A função do processo de administrar é garantir a realização de objetivos por meio de aplicações de recursos. Fonte: Maximiano,2004 p.26 Figura 1 - Administrar é o processo de tomar decisões sobre objetivos e recursos. Fonte: Maximiano 2004, p. 27. Figura 2 - Principais decisões do processo de administrar 2.1 A influência dos filósofos. A administração recebeu enorme influencia da filosofia, desde os tempos da antiguidade. O filosofo Sócrates (470 a.C. – 399 a.C), em sua discussão com Niconiaquides, expõe o seu ponto de vista sobre a administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência. [...] sobre qualquer coisa que um homem possa presidir, ele será, se souber do que precisa e se for capaz de prevê-lo, um bom ´residente, que tenha a direção de um coro, uma família uma cidade ou um exercito. Não é também uma tarefa punir os maus e honrar os bons? Portanto, Nicomaquides, não desprezeis homens hábeis. Em administrar seus haveres; pois os afazeres privados diferem dos públicos somente em magnitude; em outros aspectos são similares; mas o que mais se deve observar é que nem um deles pode ser gerido sem homens, nem os afazeres privados são geridos por uma espécie de homens os públicos por outra; pois aqueles que conduzem os negócios públicos não utilizam homens de natureza diferente daqueles empregado s pelos que regem negócios privados;e os que sabem empregá-los conduzem tanto os negócios públicos, quanto privados,judiciosamente, em quanto que eles que não sabem, errarão na administração de ambos.(SÓCRATES 470 a.C –399 a.C. citado por CHIAVENATO 1997, p. 50-1). Platão (429 ª c. –347 ª c.), filósofo grego, discípulo de Sócrates, preocupou-se profundamente com os problemas políticos e sociais inerentes ao desenvolvimento social e cultural do povo grego. Aristóteles (384 ª c. – 322 ª c.), outro filósofo grego discípulo de Platão, deu enorme impulso à filosofia, primeiramente à cosmologia, à metafísica, às ciências naturais. Foi criador da lógica. No seu livro “Política”, estuda a organização do Estado e distingue três formas de administração pública: a monarquia, a aristocracia e a democracia. Durante os séculos que vão da antiguidade até o início da idade moderna, a filosofia voltou-se para uma variedade de preocupações que nada tinham a ver com problemas administrativos. È, porém, Francis Bacon (1561 – 1626), considerado o fundador da lógica moderna baseada no método experimental e indutivo, que antecipa-se ao principio conhecido em Administração como “do principio da prevalência principal sobre o acessório.” O maior expoente da época foi René Descartes (1596 – 1650) considerado o fundador da filosofia moderna. Na filosofia, celebrizou-se pelo livro O Discurso do método, onde descreveu os principais preceitos do seu método filosófico, hoje denominado “método cartesiano”. Karl Marx (1818-1883) e seu parceiro Friedrich Engels (1820-1895) propõem uma teoria da origem econômica do Estado.O surgimento do poder político e do Estado nada mais é do que o fruto da dominação econômica do homem pelo homem. O marxicismo foi a primeira ideologia a afirmar o estudo das leis objetivas do desenvolvimento econômico da sociedade, em oposição dos ideais metafísicos. Com o surgimento da filosofia moderna, deixa a administração de receber contribuições e influencias, uma vez que o campo de estudo filosófico se afasta enormemente dos problemas organizacionais. De alguma forma a estrutura da organização eclesiástica serviu de modelo para muitas organizações que, ávidas de experiências bem-sucedidas, passaram a incorporar uma infinidade de princípios e normas administrativas utilizadas na igreja católica. 2.2 Influência da organização militar Segundo Maximiano (2004), nos últimos anos da vida de Fayol, ele dedicou-se a divulgar princípios de administração, que se baseavam em sua experiências. Ele fundou o centro de estudos administrativos e passou a coordenar reuniões semanais das quais participavam importantes industriais, funcionários do governo, escritores, filósofos e militares. Um dos resultados dessas iniciativas foi a circulação de 2.000 cópias de um panfleto que propunha a aplicação dos princípios de Fayol á administração militar. Fayol chegou a lecionar na escola superior de guerra e suas idéias foram ensinadas na escola de suprimento da Marinha Francesa. A organização militar influenciou enormemente o desenvolvimento das teorias da administração ao longo do tempo.A organização linear, por exemplo, tem suas origens na organização militar dos exércitos da antiguidade e da época medieval.O principio da unidade de comando, fundamental para a função de direção. A escola hierárquica, ou seja, a escala de níveis de comando de acordo com o grau de autoridade e responsabilidade correspondente é tipicamente um aspecto organizacional militar utilizado em outras organizações. O conceito de hierarquia dentro da organização militar é provavelmente tão antigo quanto a própria guerra, pois a necessidade de em estado-maior sempre existiu para um exercito. Uma outra contribuição da organização militar é o principio de direção, por meio do qual todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e , conseqüentemente, o momento correto de agir. No inicio do século XIX, Carl Von Clauseuwtiz (1780-1831), general prussiano, escreveu um tratado sobre a guerra e os princípios de guerra, sobre como administrar os exércitos. Foi o grande inspirador de muitos teóricos da administração que posteriormente se basearam na organização e estratégia militar para adaptá-las a organização e estratégia empresariais. Clausewtiz considerava a disciplina como um requisito básico para uma boa organização. Segundo Clauseuwtiz: Toda organização requer um cuidadoso planejamento,No qual as decisões devem ser cientificas e não simplesmente indutivas. As decisões devem se basear na probabilidade e não apenas na necessidade lógica. O administrador deve aceitar a incerteza e planejar de maneira a poder minimizar essa incerteza. 2.3 Influência da revolução industrial A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819), e a sua posterior aplicação à produção, uma nova concepção de trabalho veio modificar completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social. Da calma produção artesanal, em que os operários eram, organizados em corporações de ofício, regidos por estatutos, onde todos se conheciam, em que o aprendiz, para passar a artesão ou a mestre, tinha de produzir uma obra perfeita perante os jurados e os sindios, que eram autoridades da corporação, passou o homem rapidamente para o regime da produção feita por meio de máquinas. Com a nova tecnologia dos processos de produção e da construção e funcionamento das máquinas, com a crescente legislação que procura defender e proteger a saúde e a integridade física do trabalhador e , conseqüentemente, da coletividade, a administração e a gerencias das empresas industriais passaram a ser a preocupação permanente dos seus proprietários as grandes fabricas e a preocupação com a eficiência atraíram a atenção de pessoas que lançaram as bases da ciência econômica e das teorias da administração. Adam Smith foi uma dessas pessoas que mostraram grande interesse por questões de natureza administrativas. Sua analise da fabricação de alfinetes, com a qual faz a apologia da divisão do trabalho, é uma contribuição clássica para o entendimento das características, vantagens e problemas criados pela revolução industrial. (MAXIMIANO; AMARU, 2004, p. 94). 2.4 Escola clássica Desde a pré-história existe algum tipo de organização. À medida que a humanidade foi evoluindo, houve a necessidade clara de se administrar este processo complexo em que foi se transformando a humanidade. O desenvolvimento de teorias de administração para se tornar o processo mais fácil data de anos recentes, nos séculos XVIII e XIX. Estas teorias foram criadas devido a necessidade de planejar, organizar, direcionar e controlar o processo administrativo. 2.5 Administração científica Esta teoria surgiu no início do século XX, da necessidade de aumentar a produtividade e preocupava-se principalmente com a organização das tarefas, com racionalização do trabalho e consiste que os administradores podem determinar cientificamente a melhor maneira para realizar uma determinada atividade e/ou tarefa. A teoria científica trabalha para aumentar a eficiência da mão-de-obra. Desta maneira, Frederick W. Taylor, Henry L. Frank Gilbreth e Lillian Gilbreth criaram os princípios da administração cientifica. Frederick W. Taylor baseou seu sistema no estudo de tempos e movimentos, cronometrando os tempos e movimentos de operários siderúrgicos, criando o sistema de tarifas diferenciadas, onde o empresário remunerava seus funcionários por desempenho. A teoria de tempos e movimentos de Taylor aumentava a produtividade assustadoramente, tornando os processos mais eficientes e rápidos, desta maneira, trabalhadores e sindicatos começaram a se opor a esta teoria, pois com o aumento na produtividade e maior eficiência, acabaria, os trabalhos disponíveis, causando assim demissões. Segundo STONER (1999, p.25) Taylor baseou sua filosofia em quatro pilares: a) o desenvolvimento de uma verdadeira ciência da administração, de modo que pudesse ser determinado o melhor método para realizar cada tarefa; b) a seleção científica dos trabalhadores, de modo que cada um deles ficasse responsável pela tarefa para qual fosse mais habilitado. c) a educação e o desenvolvimento cientifico do trabalho; e, d) a cooperação íntima e amigável entre a administração e os trabalhadores. Segundo Stoner (1999, p.25) Taylor afirmava que “o sucesso desses princípios exigiriam uma completa revolução mental por parte da administração e dos trabalhadores”. Com isso produção aumentaria, crescendo assim os lucros. Henry L. Gantt reconsiderou o sistema de incentivos criado pelo sistema taylorista. Gantt excluiu o sistema de tarifas diferenciava, pois acreditava que tinha um impacto muito pequeno na movimentação dos trabalhadores. Este tipo de teoria estimula a todos alcançarem os objetivos propostos. Gantt acresenou outras duas ferramentas no seu sistema, onde ele avalia publicamente cada operário, através de um gráfico de desempenho diário. Outra ferramenta utilizada foi o sistema de gráficos para a programação da produção. Maslow propõe uma hierarquia de motivos compartilhados por todos. Segundo Maslow, as pessoas tinham necessidades a serem satisfeitas, e que estas necessidades estavam elencadas numa hierarquia, e que uma pessoa só poderia subir na hierarquia para a necessidade número dois se primeiro ela tivesse satisfeita a necessidade número um. Na base dessa hierarquia estão as necessidades fisiológicas e de segurança e no topo da hierarquia estão as necessidades do ego e as da auto-realização. O que maslow propunha, é que as necessidades da base necessitam ser satisfeitas para se atende às necessidades do topo da hierarquia. Maslow tentou explicar em seus ensaios científicos, o por que as pessoas são dirigidas por estas necessidades e afirmou que o que motiva as pessoas a agir são as necessidades não atendidas, mas hierarquizou as necessidades humanas, parte das necessidades mais urgentes as menos urgentes. A hierarquia das necessidades de Maslow é distribuída segundo figura a baixo. (MAXIMIANO, 2004) Fonte: Maximiano, 2004, p. 288. Figura 3 - Pirâmide de Maslow [...] finalmente, uma vez que essas necessidades fisiológicas, de esperança sociais e de estima sejam satisfeitas, as pessoas começam a explorar e a estender as fronteiras do seu potencial – buscando auto-realização. Esse é o motivo pelo qual uma pessoa se empenha em atividades de auto melhoria, tais como fazer um curso de educação para adultos ou perseguir tenazmente as habilidades em busca da perfeição.(SHETH, 2001, p.147). Muitas foram as contribuições que os cientistas comportamentais deram a administração, entre as contribuições estão: compreensão da motivação, comportamento de grupos, relações no trabalho e muitas outras. Autores como, Sheth acredita que este campo do comportamento não foi investigado com tanta profundidade e que tem muito em pesquisar. 2.6 A evolução da teoria da administração Segundo Ferreira (2002), as principais escolas de pensamento da administração estão proporcionando, nos dias de hoje, importante contribuição para a evolução da administração, pois todas as ações que uma empresa tomo num mercado, algo tem em relação com alguma teoria das escolas. Hoje, as teorias atuais na administração pegam insights e conceitos das escolas para gerar seus próprios conceitos. [...] é impossível prever o que as gerações futuras vão estudar, mas atualmente podemos identificar pelo menos três perspectivas adicionais sobre a teoria da administração que tornarão importantes: a abordagem sistêmica, a abordagem contingencial e uma abordagem nova das relações humanas.(STONER, 1999, p. 33). 2.7 Abordagem sistêmica Segundo Stoner (1999, p.33) “a abordagem sistema vê a organização como um sistema unificado e propositado, composto de partes inter-relacionados”. Isso permite que as pessoas enxerguem a empresa como um todo e parte do ambiente externo. Segundo Stoner (1999, p.33) “ teoria dos sistemas nos diz que a atividade de qualquer segmentos de uma organização afeta em grau variados a atividade de todos os outros segmentos “. É dentro de sistemas que estão inseridos muitas linguagens de administração. Entre eles estão os sistemas, subsistemas, sinergias, sistema aberto, sistema fechado, fronteiras de sistemas, fluxos, feedback. A abordagem sistêmica dinamiza e inter-relaciona a organização e a tarefa de administrar. 2.8 Abordagem contingencial Esta abordagem foi criada pro vários administradores e consultores que em campo procuram colocar em prática as teorias das escolas de administração. Descobriram então que determinado método funciona bem em um ambiente e que o mesmo método não funciona bem em outro ambiente, portanto, concluíram que não existe um modelo padrão de abordagens que funcione bem em todos os ambientes. Segundo Stoner (1999, p.33) a abordagem contingencial é a “concepção que a técnica de administrar que melhor contribuiu para o alcance dos objetivos organizacionais pode variar em situações ou circunstâncias diferentes”. Verifica-se então que a abordagem contingencial é mais abrangente que a sistêmica, pois focaliza os pormenores das relações entre as partes. 2.9 Uma abordagem das relações humanas Segundo Ferreira (2002) uma nova abordagem das relações humanas surgiu por volta da década de 50 e fortificou-se na década de 60, com diversos pensadores, /entre os pensadores estão Tom Buns e G.M Stalker, que defendem que a nova abordagem das relações humanas está intimamente ligada à abordagem contingencial, porém, vai muito além, pois propõem um novo modelo da administração. Ferreira relata que (2002, p. 22): A administração tem três objetivos: proporcionar eficiência e eficácia com afetividade às empresas.Este termo afetividade é novo e diz que uma empresa deve ser eficiente e eficaz sempre, A administração interpreta os objetivos da empresa e busca meios para alcançá-lo através da ação administrativa, que compreende o planejamento, organização, direção e controle. 2.9.1 Desenvolvimento de uma estratégia de produção para a organização A administração da produção relata como as organizações produzem bens e serviços. O que se utiliza no dia-a-dia como roupas, sapatos, moveis, chega ao cliente graças aos gerentes de operações que organizam sua produção. Todos os serviços que o usuário utiliza ou recebe também são produzidos. Segundo Slack (2002) “ a administração da produção é, acima de tudo, um assunto prático que trata de problemas reais”. 2.10 produção na organização Slack relata que a função produção é central para a organização porque produz os bens e serviços que são a razão de sua existência, mas não é única e não é necessariamente, a mais importante. É, entretanto, unias das três funções centrais de qualquer organização. a) A função marketing b) A função desenvolvimento c) A função produção d) É também as funções de apoio que apóiam a produção que são: e) A função contábil-financeira f) A função recursos humanos Quase todas as organizações possuem as três funções centrais, elas às vezes têm nomes diferentes, mas sua função é a mesma. Toda empresa possui a necessidade de vender seus serviços. Fonte: Slack. Chambers. Joemston, 2002, p. 34. Figura 4 - Funções centrais e de apoio. 2.11 Modelo de transformações Segundo Slack, Chambers, Johstont (2002), toda operação produz bens ou serviços, ou um misto dos dois, e faz isso por um processo de transformação. Transformação é a mudança ocorrida em algo para produzir outputs. A produção envolve conjunto de recursos de imput usado para transformar algo ou para ser transformado em outputs de bens e serviços. Fonte: Slock. Chambers. Johnston, p 36, 2002. Figura 5 - Qualquer produção envolve processo de input – transformação – output. 2.12 Recursos transformados Geralmente, os recursos transformados que a produção emprega são um composto de: a) materiais; b) informações e; c) consumidores Com freqüência, um deles é dominante em uma operação. Por exemplo, um banco destina parte de sua energia para produzir demonstrativos de contas impressos para seus clientes. Ao fazer isso, o banco está processando materiais e agindo como gráfico, mas ninguém afirmaria que um banco e uma gráfica são o mesmo tipo de operação. O banco também precisa de clientes. 2.13 As organizações como processo Nas últimas décadas, por uma série de razões, as empresas vêm perdendo, de forma acentuada, o mercado, os clientes e sendo espremida tragicamente pela concorrência. Esse cenário tem provocado uma drástica mudança na visão de subistemas que trabalham de forma coordenada como um único sistema global , visando atingir aos objetivos de negócio. São vários os pressupostos de definição de organização, sendo importante observá-la com seriedade: a) as organizações criam e fornecem um produto, bem ou serviço (output) ao sistema destinatário (mercado); b) as organizações funcionam como sistema processador, convertendo inputs (encomendas, tecnologia, matérias-primas, capital , recurso humanos ) em output desejados pelo mercado; c) as organizações são sistemas abertos adaptáveis, isto é, ou se adaptam ao feedback do mercado, ou cessam de existir; d) as organizações fazem parte de um sistema mais amplo do que se compreende, entre outros, os fornecedores, sistemas políticos e social, valores culturais e a economia. A figura 6 demonstra a empresa como um sistema, sua relação e a interdependência como um sistema global. Fonte: Chambers. Johnston, 2002. Figura 6 - sistema total:mercado de fornecedores: política: social: cultural. Com essas perspectivas, o ponto de partida do administrador muda radicalmente. Em vez de uma visão vertical, deve acompanhar o fluxo horizontal dos produtos e da informação, por meio de diferentes subisrtemas da empresa. O administrador não pode se concentrar no universo restrito interior de uma função, deve sim fazer todas as ligações com todas funções que são dependentes uma da outra. Mais ainda, é perceber e identificar de forma clara as três grandes variáveis intervenientes nesse processo, a saber , o cliente, que hoje determina e define o que quer comprar e que cada vez mais exige qualidade acima de tudo : a concorrência que força a elevação do padrão dos produtos para atender os clIentes a ganhar mercado, e o ciclo constante de mudanças, incremente pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia (BALLESTERO; 2001, p. 17). 2.14.1 Processo produtivo Segundo Alvarez (2001), o sistema empresarial é composto basicamente por três processos: processo logístico, processo de gestão industrial e processo de desenvolvimento de produtos. Leva-se em consideração que algumas organizações apresentam um modelo evolutivo com alguns dos processos estruturados nesse conceito, mesmo as empresas de concepção estrutural clássica. As empresas, em sua maioria encontram-se em plena fase de transição, de procura evolutiva rumo a novos conceitos e novas formas que possam oferecer condições adequadas a ativa e satisfatória permanência da empresa no macroambiente em constante evolução. 2.14.2 Processo logístico Chamando também de administração de materiais, é o conjunto de atividade de grande importância nas organizações industriais, comerciais e até mesmo prestadora de serviço, pois a falta de material compromete diretamente o desempenho da organização. A falta de materiais rompe o processo produtivo ou comercial, gerando ociosidade e o não-atendimento de pedidos, com conseqüente insatisfação dos clientes, O excesso de materiais desequilibra o fluxo de caixa; há mais desencaixe do que receitas, obrigando até à tomada de recursos no sistema financeiro, com evidente incremento das despesas financeiras (BALLESTERO, 2001, p.24). As funções de compras, programação de abastecimento fabril (produção), transporte, controle de estoque, armazenagem, planejamento e controle da produção, previsão da necessidade de compra, controle e armazenagem de centros de distribuição, processamento de pedidos e atendimento de clientes, são atividades representados dessa função. O aperfeiçoamento do processo produtivo, numa visão interativa, deve ser elaborado em conjunto com a engenharia de produção, com a participação da gestão da qualidade e da engenharia de desenvolvimento de produtos. Os dispositivos passaram a ser concebido numa visão interativa, de quem os usará (a produção), com o projetista, resultado em substancial incremento em sua funcionalidade. 2.14.3 Processo de desenvolvimento de produtos Numa visão clássica, o processo de desenvolvimento dos produtos seguia a seguinte ordem: a) o somatório do tempo de cada um dos passos representa o tempo total do desenvolvimento dedicado ao projeto; b) os integrantes da atividade executam, valendo-se das informações recebidas do estágio anterior, fato gerador de distorções, erros que serão levados aos próximos estágios; c) etapas posteriores detectam inviabilidade no estágio anterior que exigem modificações e adaptações, geradores de atrasos gastos suplementares; d) a alta do mercado por novos produtos, seja ela exigência dos clientes, quer seja pelos concorrentes , que também estão empenhados em liderar, com a pressão reduz-se o tempo, os testes de confiabilidade, comprometendo a qualidade do novo produto. Com o conceito revisado surgem dois novos modelos com uma visão diferenciada: a efetiva, que conta com uma gerencia do produto à qual se subordinam os departamentos relacionados: e virtual, que se aproxima mais dos postulados da reengenharia, em atividades conjugada com atividades simultâneas, o que lhe deu o nome de simultaneosus engeneering – engenharia simultânea (BALLESTERO, 2001, P.26). Com a introdução desse novo conceito surgem nítidas vantagens ao desenvolvimento, eliminando desdobramento negativos, com menores gastos, seja financeiro ou em termos de tempo empregado na qualidade do produto. A figura abaixo sintetiza a base filosófica da administração por processo numa única frase. 2.15 Desenvolvimento de uma estratégia de produção A administração da produção é uma atividade que envolve varias decisões minuto a minuto.Os gerentes de produção diante disso devem ter um conjunto de princípios gerais que possam orientar a tomada de decisão em direção aos objetivos em longo prazo da organização. Isso é uma estratégia de produção. Também envolve reconciliação das freqüentes pressões dos requisitos conflitantes do mercado com as capacidades dos recursos de produção. 2.16 Projeto dos produtos, serviços e processos de produção O projeto é a atividade de definir a forma física, o aspecto e a composição física de produtos, serviços e processos. Embora a responsabilidade direta pelo projeto dos produtos e serviços da organização possa não ser parte da função produção em algumas organizações, ele é crucial para as outras atividades de produção por isso, deve projetar toda a rede ampla de operações que fornece inputs para a função produção e entregar seus outputs aos consumidores. Os processos de transformações estão diretamente ligados aos principais recursos de qualquer operação produtiva, tecnologia de processos e pessoas. 2.17 Planejamento e controle da produção O planejamento e controle da produção são a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto. 2.18 Modelo de administração da produção O modelo input-throutdut-output são os dois modelos na área de atividade administrativa da produção. O modelo mostra dois loops de atividades inter-racionadas. Sua base corresponde, mais ou menos, ao que é,igualmente, visto como, administração da produção, e o topo, como estratégia de produção.Como mostra figura abaixo: Fonte: Slack. Chanbers. Jonston, 2002, p. 58. Figura 7 - modelo geral de administração de produção e estratégia de produção. A administração da produção é o termo usado pelas atividades, decisões e responsabilidades dos gerentes de produção que administram a produção e a entrega de produtos e serviços.(SLACK; CHANBER; JOHNSTON, 2002) Segundo (SLACK; CHANBER; JOHNSTON, 2002) a administração da produção pode também ser vista como aparte de qualquer responsabilidade de gerencia que envolva produção, um contraste com as decisões estritamente técnicas que eles podem tornar dentro de suas funções. 2.19 Objetivo de desempenho da produção A nível estratégico, a classificação dos objetivos de desempenho da produção que qualquer operação possa prosseguir pode ser obtida identificando-se os stakeholders da operação.Segundo (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002) os stakeholders são as pessoas ou grupos de pessoas que possuem interesse na operação, e que podem ser influenciadas por ou influenciar as atividades da operação produtiva. Os empregados da operação são stakeholders internos e os grupos da sociedade são externos. Os fornecedores e consumidores também são stakeholders que recebem os produtos ou serviços da organização. Em muitas organizações sem fins lucrativos, esse grupo de stakeholders pode-se justapor. Assim, um departamento do governo pode ser tanto um stakeholders de uma agência de serviço público como seu principal consumidor. De forma semelhante, grupos dentro da sociedade podem também ser consumidores de uma operação de caridade, ou trabalhadores voluntários em um serviço beneficente podem ser ao mesmo tempo empregados, acionistas e consumidores. Entretanto, um qualquer tipo de empresa, é responsabilidade da função produção compreender os objetivos (algumas vezes conflitantes) de seus stakeholders e estabelecer seus objetivos de acordo.(SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002) Fonte: Slack, Chanbers, Jonston, 2002, p. 69. Figura 8 - objetivos estratégicos para uma operação aplicados a grupos de interesse. Segundo Slack, Johstont (2002), toda operação produz bens ou serviços ou um misto dos dois, e faz isso por um processo de transformação. Transformação é a mudança ocorrida em algo para produzir outputs. A produção envolve conjunto de recursos de input usado para transformar algo ou para ser em outputs de bens e serviços. 2.20 Programação e controle de produção Segundo Zacarreli (1989), a programação e controle de produção consiste essencialmente em um conjunto de funções inter- relacionadas que objetivam comandar um processo produtivo e coordená-lo com os demais setores administrativos da empresa. As três características básicas da programação e controle da produção são: o conjunto de funções, o comando do processo produtivo e o núcleo de coordenação entre setores administrativos. A diversidade de tipos de indústria se torna difícil especificar qual tipo de processo é utilizado. Algumas funções podem ser de grande importância em um tipo de industria enquanto que são atrofiados ou inexistentes em outros tipos. Certas funções podem ser executadas de forma diferente, depende muito de sua coordenação administrativa. Como relata Zacarreli (1987), para produzir com eficiência, não é mais possível simplesmente comunicar as seções produtivas a quantidade e o produto desejado. É necessário comunicar aos departamentos produtivos quais operações devem ser executadas em cada dia para resultar nos produtos finais desejados. Portanto, caberá ao departamento de programação e controle de produção determinar quais operações são necessárias e quando convém que elas sejam executadas. Esse departamento fica também incumbido de fazer as compras de matéria-prima para a fabrica. Este setor exercerá, assim, uma das funções de emissão de ordens de fabricação e de compras do conjunto de funções que se compõem a programação. Para que possam determinar quais as operações necessárias para conduzir o processo produtivo e necessário que se tenha todas as informações corretas do saldo de estoque de matéria-prima, estoque do produto acabado, vendas previstas, processo produtivo de cada componente, capacidade produtiva, tempo de fabricação, entre outros. Dependendo de cada estrutura administrativa, estas informações podem estar em departamentos diferentes e é necessário que se unam todas elas para que possa emitir as ordens de produção e de compras de acordo com a necessidade. Em um certo sentido, a PCP é um sistema de transformação de informações. São recebidas informações sobre estoques existentes, vendas previstas, linha de produção, modo de produzir, capacidade produtiva etc. A PCP tem como incumbência transformar estas informações em ordens de fabricação.(ZACARRELI, 1987) Não são apenas os mestres e operários que necessitam de informações detalhadas. Compras de material também necessitam de informações precisas para que possa suprir as fabricas de acordo com a sua necessidade. A menos que a empresa trabalhe com grande estoque de matéria-prima neste caso o departamento de compras pode fazer suas compras de acordo com as baixas de estoque. É a programação e controle de produção que mais facilmente dispõe desta informação e que, portanto, esta em condições de fazer os pedidos de compras. Assim como a programação comanda o processo produtivo, ela deve também comandar as compras de matérias para fabricação. Por comando entendemos a determinação “do que”, “quando” e “quanto” é necessário comprar e dos prazos para a entrega. Os problemas de “como” e “onde” comprar, em geral, são problemas de decisão interna do departamento de compras” (ZACARRELI, 1987). Alem do problema de informação relacionados com o comando fabricação e de compras para a produção de um certo produto, existem outros tipos de informações necessárias na empresa. Essas informações são aquelas relacionadas com as previsões e os controles.Uma das previsões úteis a qualquer tipo de industria, é a previsão de carga de trabalho e a previsão das despesas de fabricação. ”A precisão de carga de trabalho visa saber para quanto tempo se tem trabalho programado, para cada local de trabalho (maquina ou bancada)”. Baseada nesta informação a administração pode decidir aumentar ou diminuir o esforço de vendas, estabelecer prazos para entrega etc. É necessário que se tenha um calculo de carga de trabalho por seção produtiva é também necessário, um procedimento que, considerando as vendas prevista, os processos produtivos e respectivas capacidades, permita calcular a carga de trabalho por setor produtivo. Como relata Zacareli (1987), as informações para os controles de fabricação mantêm relação muito estreita com as informações para comando de produção. O processo geral de controle consiste em: a) Estabelecer o que deve ser realizado e o quanto de recursos (tempo material) a ser empregado; b) Coletar informações sobre o que foi realizado, o quanto de recursos foram utilizados. Em resumo, a PCP além de indispensável na administração da empresa moderna, assumi funções da mais alta importância para a operação desta empresa. Pode parecer muita informação para um mesmo setor da empresa, todas as atividades relacionadas com o fornecimento das informações para produção e compra, fornecimento de precisões e elementos para controle.Isto é, conseqüência inevitável de: a) Especialização do trabalho, pois trabalhos da mesma natureza ficaram agrupados; b) Imparcialidade nos controles, pois, baseado no principio de que uma pessoa raramente pode controlar com imparcialidade a performance relacionada consigo próprio, temos que certos portes do sistema de informações não devem ser confiadas á pessoas ligadas diretamente ao processo de produção.(ZACARELI, 1987). 2.21 O esquema de fluxo de informações Para os controles de eficiência e nas precisões necessárias para administração da produção. A representação esquemática deste fluxo de informação pode ser mostrado. Neste fluxo distingui-se, na parte superior do gráfico, as três fontes básicos de informações: a) vendas ou previsão de vendas; b) lentra de produções; c) capacidade produtiva. Com base na linha de produtos, na capacidade produtiva e nos conhecimentos tecnológicos, é junto ao planejamento do processo produtivo, ou seja, é determinado “como” e de “onde” produzir, “o que” e “quanto” comprar para produzir uma unidade de cada produto. A programação, com base nas informações sobre vendas, linha de produtos, capacidade produtiva e planejamento do processo produtivo considerando estoques existentes, determina “o que”, “quando” e “quanto” produzir e comprar. É particularmente importante o efeito dos controles sobre a programação. Se o controle de deficiência ou de prazos indicar uma grande disparidade entre o programado e o realizado, a programação deverá ser alterada para levar em conta a nova situação dos trabalhos da fabrica.(ZACARELI,1987) Um fator importante a se considerar é em relação necessária com outros setores da empresa São muito numerosas e importantes a relação entre a PCP em outros setores da empresa. Do mesmo modo, é importante a coordenação entre produção e vendas. Zaccarelli (1987) afirma que entre produção e vendas existem conflitos de interesses. Os vendedores estão sempre interessados em ter disponibilidade de estoque para a pronta entrega. A administração da fábrica pensa em produzir com menos custo e para isso necessita de prazos longo de entrega. Cabe então ao processo e controle de produção fixar qual o prazo razoável para entrega e qual o nível de estoque conveniente. Os compradores consideram-se eficientes quando conseguem as melhores condições de preço. Mas, pode ocorrer que o fornecedor que faz a melhor oferta peça um prazo de entrega longo e pouco rígido. Então existe um conflito em potencial. Os departamentos produtivos podem, assim, ser prejudicados pelo fornecimento demorado e irregular, conseqüente do zelo dos compradores para conseguir as melhores condições de preço. (ZACARELLI, 1987, p. 09). 2.22 Funções da programação e controle da produção Raramente encontra-se duas fábricas distintas em um mesmo sistema de processo e controle da produção. As razões para esta diferenciação são várias, mas podem-se salientar três particularmente importantes: a) o tipo de indústria b) o tamanho da empresa c) as diferenças entre estruturas administrativas O tamanho da empresa influi de uma forma geral fazendo com que quanto maior a empresa mais formal e detalhada deverá se o processo e controle de produção. O tipo de manufatura exerce uma influencia muito forte sobre o sistema de PCP. Tipo de manufatura diferente requerem sistemas diferentes de PCP. (ZACCARELLI, 1987, p. 11). 2.23 Sistema de emissão de ordens Conforme relata Zaccarelli (1987), ao fazer o plano de produção, foi decidido produzir uma certa quantidade de produtos para atender a um plano de vendas. Esta foi uma decisão complexa envolvendo a situação do mercado, a situação da fabrica e a política administrativa da empresa. Feito o plano de produção, existe a necessidade de decidir como comandar o processo produtivo e as aquisições de materiais para atender o plano produtivo. As ordens de fabricação constituem uma das fazes do processo de estabilidade dos trabalhos que devem ser feitas para produzir as quantidades estabelecidas no plano de produção.As decisões sobre quais ordens emitir e sobre as quantidades e datas especificadas nas ordens devem ser feitas obedecendo a certas normas e procedimentos prefixados. A alta administração, tendo aprovado estas normas, está dando autoridade á programação da produção para emitir ordens de fabricação. (ZACARELLI, 1987, p.131). Segundo Zaccarelli (1987), uma ordem de fabricação pode ter diversas funções associadas, como por exemplo requisição de material e de ferramentas, fichas de mão-de-obra, fichas de inspeção, ficha de transporte interno, ficha para acumulação de custos. 2.24 Classificação de sistemas de emissão de ordens Nas palavras de Zaccarelli (1987), dentro da programação e controle de produção, o sistema de emissão de ordens é, sem dúvida, a parte fundamental, porque tem relação direta com o conjunto de funções associadas e até mesmo sobre o exercício da autoridade na administração da produção. O número de sistema é muito grande, assim, cada empresa pode desenvolver o seu próprio sistema conforme sua necessidade. Mas há características em comum em todos os sistemas, por serem fundamentais, permitem fazer uma classificação dos sistemas de emissão de ordens de acordo com a ênfase ou afeição particular, dada a estas características fundamentais. Classificam-se características fundamentais de um sistema de emissão de ordens: a) tratamento de inter-relação entre as atividades necessárias para completar a produção; b) a carga de trabalho sobre os fatores de produção decorrentes do conjunto de atividades a serem realizadas; c) a regra de decisão para emitir ordens; emitir ordens após ter recebido um pedido do cliente que demanda aquela ordem de produção ou compra; d) emitir ordem após verificar qual é a quantidade existente em estoque; e) emitir ordens após o cálculo da quantidade que se faz necessária, par atender ao plano de produção, aprovado em face da produção de vendas; f) a forma de manutenção dos estoques; reposição por lotes de quantidade constante a intervalos de tempo variável entre um pedido e o próximo; g) reposição a intervalos de tempos fixos e quantidades variáveis; h) reposição na quantidade e na época em que surgir a necessidade em decorrência do plano de produção aprovado; i) o tipo de ordem a ser emitida; ordem individual, isto, é ordem com apenas um item a ser comprado ou fabricado; j) lista de ordens, isto, é, ordem múltipla, onde em uma mesma folha de papel escreve-se um conjunto de partes a serem compradas ou fabricadas. Os sistemas de emissão de ordens, que apresentam a característica de vinculação das ordens para todos os estoques, chamam-se “sistema hierarquizado”. Os sistemas não hierarquizados apresentam um centro de decisão Põe estoque, enquanto que os sistemas hierarquizados apresentam um único centro de decisão para todos os estoques. (ZACARELLI, 1987, p. 141). 2.25 Premissas básicas para programar Segundo Zaccarelli (1987), existem certas premissas básicas que todos os sistemas de programação devem obedecer. O atendimento a essas premissas é uma regra necessária, mas não é suficiente, para que um sistema de programação seja perfeito. Verifica-se alguma premissas no sistema de PCP são satisfatórias como: O sistema de programação e controle de produção deve permitir a previsão de problemas futuros para possibilitar a solução ou prevenção dos mesmos..A programação de produção é, normalmente a base para estabelecer um programa de compra de materiais, de controle orçamentário, de contratação de pessoal, de comprar maquinas para evitar gargalos de produção etc. O sistema de PCP deve permitir a retirada dessas informações da programação, para boa integração entre os diversos departamentos da indústria. A programação deve ser feita com base no tempo que provavelmente será necessário para cada operação e não no tempo-padrão correspondente. O tempo-padrão corresponde ao tempo em que o ciclo operativo pode ser executado com eficiência.[...] Ele é útil para pagamento por incentivo, avaliação de eficiência, projeto de linha de produção[...] (ZACARELLI, 1987, p.143). Zacarelli (1987, p. 144) relata ainda que “as diferenças entre o que foi programado e o que foi realizado em um período devem ser considerados na programação dos períodos subseqüentes”. Segundo a autora, para que a programação tenha valor como elemento de previsão, decisão e controle, ela deve estar sempre atualizada. Sabendo-se, a priori, que a programação dos trabalhos para os períodos subseqüentes não será e exeqüível, porque não foram considerados os eventos imprevistos na programação do período anterior. “A emissão de ordens de produção deve ser feita para um período suficiente, a fim de possibilitar a preparação e coordenação de todos os fatores de produção” (ZACARELLI, 1987, p.144). De acordo com o autor, sistema de PCP deve considerar que fatores aleatórios poderão impedir a execução do programado inicialmente devendo existir possibilidade de compensar as eventuais falhas iniciais. As alterações na programação são inevitáveis e necessárias. 2.30 Produção e sistemas de produção De acordo com Russomano (1979), “um sistema de produção é um processo planejado, pelo quais elementos são transformados em produtos úteis, ou seja, um procedimento organizado para se conseguir a conversão de insumos em produtos acabado”.Como exemplifica no quadro a seguir. Insumos Unidade de conservação Produtos Materiais Máquinas Produto Dados Interpretação Conhecimento Projeto de investimento Análise Colaboração financeira Energia elétrica Usina Energia elétrica Produtos na fabrica Caminhão Produto na casa do cliente Doente Terapia Sadio Estimulo Organismo Resposta Fonte: Russomano, 1979, p.03 Tabela 1 - Exemplo de sistema de produção 2.31 O objetivo de uma empresa As palavras-chave para definir a administração são: objetivos decisões e recursos. Administração é o processo de colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos. O processo administrativo abrange quatro tipos de decisões principais: planejamento, organização, execução e controle. O processo administrativo é inerente a qualquer situação onde haja pessoas que utilizam recursos para atingir algum objetivo. A função do processo de administrar é garantir a realização de objetivos por meio de aplicação de recursos. A administração é o processo de planejar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos As palavras-chave para definir administração são: Objetivos decisões e resumo. Administração é o processo de colocar em pratica decisões sobre objetivos e utilização de recursos. O processo administrativo abrange quatro tipos de decisões principais: planejamento, organização, execução e controle. Na figura abaixo, mostramos esquematicamente o objetivo de uma empresa industrial e seu sistema de produção. Fonte: Russomano, 1979, p. 04 Figura 9- objetivo de uma empresa industrial A finalidade operacional da empresa industrial é transformar matéria-prima em produtos acabados e colocá-los a disposição dos clientes. Portanto, uma empresa industrial identifica-se com uma empresa comercial, isto é, ambas propõem-se a colocar produtos acabados á disposição de prováveis consumidores e ,naturalmente, e esforços para que adquiram seus objetivos. Na empresa industrial, porem existe umas fases preliminares, a fase fabril, em que o próprio produto acabado e obtido através da transformação das matérias-primas. Poder-se-ia dizer que o objetivo da fábrica é o de transformar matérias-primas em produtos acabados. Porém, esse não é o fim em si mesmo, deve estar sempre presente o objetivo final que é comercializar os produtos acabados.Tudo deve ser feito tendo em mente que, no fim da linha do sistema de produção, deve-se situar um cliente satisfeito (RUSOMANO, 1979, p.5). Essa atitude é bastante adequada e impressiona ainda hoje, denominada como um sistema consumer orientaed que significa orientado para o consumidor. 2.32 Constituição esquemática do produto acabado As matérias-primas são transformadas em peças fabricadas através do processo de fabricação. Essas peças agregadas entre si e com as peças compradas (adquiridas prontas para uso) constituem, finalmente, através do processo de montagem, o produto acabado. Segundo Russomano (1979), esse processo pode ser incrementado com a introdução do conceito de submontagem ou conjunto, agrupamento intermediário de peças componente (fabricada ou comprada) que, junto com outras submontagens e/ou peças componentes, articula-se para constituir o produto acabado. Conforme figura 11. Fonte: Russomano, 1979, p. 05. Figura 10 - Constituição esquemática do produto acabado. Fonte: Russomano, 1979, p. 06. Figura 11 - Constituição mais complexa de produto acabado. (PF) processo de fabricação (SM) sub-montagem (MP) matéria-prima (PC) peças compradas 2.33 A Estrutura em linha Conforme Russomano (1979), analisa-se primeiramente a menor empresa industrial que se possa imaginar; a empresa individual. Mesmo em tal empresa – embrião de empresas maiores – já presentes todas as funções gerenciais, com destaque para as chamadas funções básicas ou fundamentais; vendas (ou distribuição), produção e finanças. Essas funções estão presentes em qualquer tipo de empresa e, portanto, também na empresa de um só homem. Ele divide seu tempo entre seu invento, conseguir recursos para a produção e colocar o produto junto aos clientes. Fonte: Russomano, 1979, p. 08. Figura 12 - Inicio de uma estrutura em linha. Segundo Russomano (1979), tendo escolhido um produto com boa procura, os negócios do empresário progridem e ele começa a não ter tempo de tratar eficientemente todos os assuntos. Então, ele contrata um funcionário para auxiliá-lo, delegando parte de suas responsabilidades. Em geral, a primeira função a ser delegada é a produção, e o dono-gerente passa a se dedicar a vendas, contrata alguns operários e passa a atuar como mestre de produção. Fonte: Russomano, 1979, p. 10. Figura 13 - Inicio de uma estrutura em linha. É uma estrutura elementar, mas já com características e finanças.Teve início a estrutura em linha. Em seguida, seu auxiliar define uma organização de linha. Isto é, tem uma empresa, embora ainda mini-empresa. Ela continua a crescer. A estrutura pode, ainda, adaptar-se a esse crescimento, usando o mesmo principio da delegação direta usada antes. O empresário contrata vendedores e, os subordina a um gerente de vendas. Um contador entra na empresa para aliviar a carga das tarefas financeiras e trata de todos os assuntos fora de produção e vendas, tais como a administração, parte legal e outras atividades contábeis e financeiras. 2.33.1 A estrutura em Staff ou de apoio Segundo Russomano (1979), gerente de produção da pequena empresa (figura1.6) ao desincumbir-se de todas as funções de produção, cabe-lhe projetar o produto, planejar sua execução, coordenar a produção, comprar os materiais, controlar a qualidade, controlar pessoal, fazer manutenção das máquinas e, obviamente, fabricar as peças e montar os produtos. Fonte: Russomano, 1979, p. 09. Figura 14 - A estrutura em linha de uma pequena empresa industrial. 2.33.2 Organização típica de uma empresa industrial de porte médio Apresenta-se a estrutura da organização múltipla de uma empresa industrial de porte médio. Todos os seus setores cresceram especialmente para os lados ou para fora, e com isso, as próprias chefias passaram a melhor se caracterizar. Fonte: Russomano, 1979, p. 11. Figura 15 - Organização típica de uma empresa industrial de porte médio. O subsistema comercial ou de marketing, agora apresenta uma estrutura mais complexas.O gerente de vendas ficou apenas com as funções de vendas e apareceu o departamento de distribuição. Num próximo desenvolvimento, provavelmente, vão cristalizar as funções de pesquisa de mercado em um terceiro departamento. Esses e outros ficam subordinados ao gerente de marketing ou gerente comercial, que se liga diretamente á direção.(RUSSOMANO, 1979). O departamento de vendas é, principalmente, um departamento de linha porque é responsável por três funções gerenciais básicas. Seu principal objetivo; é vender; porém não menor e sua função de sentir o mercado, tanto a demanda como a oferta (concorrentes). O departamento de distribuição é um departamento de apoio ao departamento de vendas. É encarregado de complementar a venda, isto é, fazer com que os produtos acabados cheguem as mãos dos consumidores em condições físicas e fiscais de utilização. Congrega o estoque de produtos acabados, a expedição, que embala os produtos e emite os documentos de entrega (nota fiscal e fatura) e a própria seção de entregas ou de transporte, que manipula os meios de transporte externos de mercadorias (de propriedade da empresa ou sub contratados de terceiros). Nas palavras de Russomano (1979), o subsistema financeiro, também se diversificou em funções.O contador ficou somente com a contabilidade e apareceram outros departamentos como o de controle de custos e controle orçamentário. O departamento de controle de custos, também denominado departamento de contabilidade industrial, é o responsável pelo controle dos custos de produção, isto é, cabe-lhe estabelecer o custo padrão, a partir das especificações do departamento de engenharia e compará-lo regularmente com o custo real, por ele próprio apurado, a partir das informações sobre tudo emanadas do planejamento e acompanhamento da produção. É um dos mais preciosos auxiliares do gerente, pois é através de um eficiente controle de custos que se consegue um dos mais eficazes controles da produtividade industrial. O PLAC (planejamento e acompanhamento da produção) é aquele setor responsável pela coordenação dos vários departamentos da fábrica, com vistas ao bom atendimento das solicitações do departamento de vendas que lhe são encaminhadas, cabendo-lhe providenciar que as mesmas sejam atendidas no prazo e quantidade exigidas.Supondo a existência de facilidades industriais adequadas aos programas de venda e conhecida a maneira de produzir o produto acabado, o planejamento e acompanhamento da produção encarrega-se de emitir as várias ordens, programar e movimentar as ordens de fabricação e acompanhar a produção de um modo geral (RUSSOMANO, 1979, p. 15). As providências por ele solicitadas destina-se ao departamento de produção (seções de fabricação e linha de montagem) e também ao departamento de compras, ambos funcionando, portanto segundo informações do planejamento e acompanhamento de produção.Esse relacionamento, entretanto, não justifica uma relação de dependência, isto e, não é necessário que aquele departamentos lhe sejam subordinados para que sigam suas instruções. 2.34 O planejamento da produção O Planejamento da produção é o outro pré-requisito do PLAC. Ele consiste, basicamente, no acerto do programa de produção para um determinado período (um ano em geral), a partir das perspectivas de vendas, da capacidade de produção e dos recursos financeiros disponíveis. Anthony( )¹ enfoca claramente esse problema e sugere, como a estrutura mais eficiente para o sistema de planejamento e acompanhamento.