quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Desenvolvimento de projeto com equipe de alto impacto em 10 passos


Todos os projetos que mereçam ser considerados são importantes para as empresas.

Falar em importância de projetos pode soar um pouco estranho, não?

O que ocorre é que alguns, além de importantes, são determinantes.

Há uma diferença muito grande entre trabalhar pelo sucesso de um projeto de crescimento de 3% em uma empresa lucrativa e em um projeto para evitar sua falência. Ou mesmo em um projeto em que atrasos de entrega possam ocasionar pesadíssimas multas.

Empresas se arrastam sob resultados ruins por vários anos, com equipes com desempenhos pouco satisfatórios, então quando surge a possibilidade de encerramento das atividades e perda de empregos, as pessoas passam a desenvolver soluções inacreditáveis.

Trabalhando sob pressão e com caráter de urgência, acabam criando equipes de alto impacto.

Isso mostra que todos nós somos capazes de realizar excelentes trabalhos, precisamos de um cenário de futuro, foco, determinação, liderança, algumas pistas para desenvolvimento de soluções e um pouco de calor.

Grandes projetos unem as pessoas determinadas e afastam os descrentes e os desanimados.

Para o sucesso desse tipo de empreendimento é importante que observemos alguns passos:

1º.  Passo

Desenhar um cenário de futuro que motive e recompense as pessoas

Faça uma breve descrição do trabalho que será desenvolvido e dos resultados que são esperados.
Com boa divulgação, deixando claro aonde chegar e quais as vantagens, é mais fácil exercer a liderança.
Melhores condições de trabalho, mais oportunidades de treinamento, ascensão profissional, plano de carreira, são argumentos interessantes, tão bons quanto a manutenção dos empregos como nos casos de empresas com risco de fracasso.

2º. Passo

Estruturar o grupo de trabalho 

Convide para integrar o grupo de trabalho pessoas que possuam os conhecimentos necessários e que tenham disposição para enfrentar o desafio.
Lembre-se de que o fracasso do projeto terá sérias conseqüências.
É pouco provável que se consiga 100% de adesão e comprometimento sem atenção na avaliação dos resultados e prestação de contas.
Aquela empresa que todo ano considera em seus orçamentos anuais um crescimento de 5% e nunca o atingiu, terá dificuldades de efetuar essa cobrança.
A resposta será: - Todo ano é a mesma coisa. Eles (nunca fica claro quem é eles) colocam isso no orçamento, mas ninguém se importa ou cobra.
Nesse caso, “eles” se torna sujeito indeterminado. Eles colocam, eles não fazem, eles não cobram.
Quando as conseqüências são sérias e imediatas, o responsável pelo projeto tem que ser bem definido.
Sendo você, lembre-se: Você estará sob as luzes e obrigado a liderar a equipe.

3º. Passo  

Preparar o plano de trabalho

Em conjunto com as pessoas da equipe, desenvolva idéias, caminhos a serem trilhados, estabeleça as tarefas, funções, responsabilidades e datas para início e conclusão de cada evento do projeto.
Faça um cronograma detalhado, delegue, invista as pessoas de autoridade.
Defina como e com que periodicidade os resultados serão avaliados.
Avaliações com prazos superiores a 15 dias provocam a perda de sinergia.
  
4º. Passo

Colocar a equipe para trabalhar

Este é o momento das ações para executar, para corrigir desvios imediatamente percebidos, para manter os trabalhos dentro do cronograma.
Lembre-se: Sendo o responsável, certifique-se de que todos sabem o que fazer, delegue, faça a sua parte e saia da frente. Deixe-os trabalhar!
Não atrapalhe, se quer participar mais assuma algumas tarefas.

5º. Passo

Avaliar o andamento do projeto

Avaliar não significa ficar horas em reunião, debatendo avanços e pequenos problemas, mas observar os desvios, providenciar correção das falhas que impedem o sucesso da empreitada e potencializar os pontos de sucesso.
É tratar objetivamente as questões, verificando:
Em que ponto estamos do cronograma?
Onde estamos tendo sucesso?
Quais as falhas, como corrigir, quem será o responsável pela coordenação da ação de correção?
Avaliar significa observar aspectos importantes que no dia-a-dia não puderam ser tratados pela complexidade ou não foram observados.
Avaliar permite posicionar a equipe sobre os resultados do conjunto, pois muitas tarefas, naquele momento, podem não estar ainda relacionadas. Por exemplo, o pessoal de marketing precisa de um equipamento que está sendo negociado por compras e que depende de financiamento que está sendo tratado pelo pessoal de tesouraria.
Pode surgir indefinição quanto as características do equipamento que afeta o tipo de financiamento.
Aspecto que pode ser percebido quando se debate a questão com a equipe toda.
A avaliação pode ser pontual para tratar de uma emergência ou periódica para posicionamento geral.

6º. Passo

Ratificar os pontos fortes

O responsável pelo projeto deve informar para a equipe os pontos fortes para que possam ser potencializados e exemplos positivos repetidos

7º. Passo

Reforçar os pontos fracos

Deve, ainda, observar as fragilidades e buscar com a equipe meios para corrigi-las, dando apoio às pessoas que precisam orientação e mais recursos.

8º. Passo

 Incentivar a ação

Correções efetuadas, deve zelar pela manutenção do ritmo de trabalho.

9º. Passo

Avaliar o desempenho

O ciclo se repetirá, com observação, correção das falhas, incentivo nos pontos fortes, substituição das pessoas que não consigam atender os requisitos do programa e afastamento daqueles que tenham atuação contrária e não estejam se adaptando ao grupo.
Projetos que exercem grande pressão podem levar pessoas a agirem de forma defensiva quando se sentem impotentes, ainda que suporte lhes seja oferecido.
Lembre-se: O projeto tem prazo e consequências bastante sérias em caso de fracasso.

10º.  Passo

Recompensar

Recompense efetivamente as pessoas de acordo com o que lhes foi oferecido no início do processo.

Boa sorte e mãos à obra, quanto antes você começar mais rápido terá resultados.

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo


Autor dos trabalhos

Inspire-se no Jeans


O jeans, lá no século XIX, era usado para cobrir as carroças dos mineradores que trabalhavam na corrida pelo ouro, nos Estados Unidos. Mas este mercado já estava saturado, e foi então, que Levi Stratus, em 1853 percebeu que os mineradores necessitavam de uma roupa que fosse resistente o suficiente para o trabalho pesado e adaptou aquele tecido que, antes cobria carroça, em uniforme e, logo, lucro. Com o tempo, essa peça (a calça jeans) foi se adaptando às necessidades dos trabalhadores com bolsos, aviamentos mais resistentes, modelagens e lavagens mais confortáveis. Surgiram os botões de metal, a etiqueta de couro, os bolsos traseiros, e a cor tão famosa, índigo, que é uma marca do jeans (antes ele era marrom). O primeiro lote das calças jeans que conhecemos hoje tinha como o código o número 501, o que não por acaso tornou-se o modelo mais famoso e tradicional da Levi’s.
Desde então, sua atemporalidade e multifuncionalidade foi só se consolidando. Na década de 30 foi usado pelos cowboys norte-americanos, usado na segunda-guerra mundial nos uniformes dos soldados e logo depois, se espalhou pela Europa. Na década de 50 usado pelos jovens que o transformou em símbolo de rebeldia, na década de 70 pelos hippies e pela primeira vez subiu em uma passarela durante o desfile da Calvin Klein, bastante criticado na época. E assim se consolidou como a peça mais democrática  e popular do mundo. É notável, portanto, que desde seu surgimento, o jeans sofreu incessantes transformações, e que hoje a peça chega ao seu ponto máximo em modelagens, beneficiamentos, lavagens e que isso possibilita uma grande variedades de usar em todos os estilos. É essa a ideia quando vemos os seguintes editorais de moda masculina que possui o jeans como ponto de partida.
Estes editoriais são todos deste ano e desmistifica o papo de que o jeans é algo básico e que não possibilita inovar!

Carbon Copy e Spray Magazine

As fotos de Nicolas Valois, para a nona edição da Carbon Copy, têm inspiração nos uniformes dos agricultores dos Estados Unidos, ou “The Farmers”, como foi intitulado o material. A Spray de setembro, também bebe da mesma fonte de inspiração e o resultado são peças outonais com aspecto sujo até blusões soltos e algumas peças drapeadas.

Indie

Para a revista austríaca Indie, a busca por influências do universo “mochileiro” ou viajante. Mescla com peças rebeldes como xadrezes e aplicações e cintos que dão os toques finais a este conceito sólido fotografado por Niclas Heikkinen.
Em contrapartida, em Agosto, o nacionalismo falou mais alto para esta sessão de fotos. Tema muito em alta novamente, sob o título de “Bad Lands”, trás peças clássicas da Levi’s, D&G e Diesel.

The Fashionisto & Flamboyant

Em agosto, o editorial do The Fashionisto, intitulado “Ghetto Ger-Up Block Blaser” trás uma pegada completamente urbana e jovem que, no jeans, se traduz em cores divertidas e estampas com bastante personalidade.
A mesma pegada aconteceu em Junho pelo fotógrafo Lorenzo Marcucci com este espetáculo da Prada em nome de Flamboyant. Aqui, se mistura excêntricos desenhos nas paredes com interferência bastante criativa.

GQ

Aqui, Aline e jacqueline Tappia exploram o jeans como para a GQ Itália: “Só Denim”. Não por acaso, é ele quem rouba a cena presente 100% em todas as fotos da produção. O desafio é um look totalmente escuro, lavados e apagados. As peças são de Ralph Lauren Black Label Denim, Levi’s e Boss Orange. O toque especial fica por conta das camisas enrugadas e a clássica jaqueta jeans.

Grit Magazine

Os anos 50 serve de inspiração para as fotos de Niclas Heikkinen que mantém o estilo bem aceito e já conhecido. As jaquetas de caminhoneiro e camisas sem abotoar da Levi’s, Diesel e Timberland ajudam a ambientalizar uma oficina.

10 Men Magazine

A aposta para esta edição é uma paleta de cores tipicamente outonais, pastéis frias. As peças jeans vêm com rasgos e lembram a modelagem dos anos 90. A aposta é de Dolce e Gabbana, Burberry Prorsum e Prada.

Interview

Este editorial revive a época Mod (movimento juvenil modernista da década de 1960 em Londres) com pegadas rocker. As últimas campanhas da Lanvin do Outono /Inverno 2011 já trouxe essa essência “revival 60′s”.  Aqui, é combinada com a tendência de conjuntos total branco, estampas de camuflagem e metálicos espaciais e vanguardistas (também dos anos 1960).

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Via Ápia: A Visconde de Pirajá da Rocinha é Palco de Ensaio de Moda


ditorial é feito na rua que não podia ser fotografada antes da pacificação
Modelo usa vestido Byron R$ 79,99 O Globo / Alexandre Sant'Anna. Tratamento: André Mello
RIO - A Rocinha, assim como a Roma Antiga, também tem uma Via Ápia. Centro comercial da favela, ela reúne multimarcas com roupas que copiam grifes famosas, vitrines que exibem o visual periguete da personagem de Carolina Dieckmann, restaurantes, farmácias, bancos e, até duas semanas atrás, uma das principais bocas de fumo da região. Proibida pelo tráfico de ser fotografada, a rua vira cenário para nosso ensaio de moda depois da pacificação, comandada pelo secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame.

— A Via Ápia era onde se vendia a droga. Não era permitido fotografá-la — diz o historiador Milton Teixeira.
— Eu não podia, de jeito nenhum, andar com uma câmera aqui, como faço agora. Havia restrições impostas pelo tráfico — conta o fotógrafo Leandro Lima, do site FaveladaRocinha.com.
Há três meses, O GLOBO tentou fotografar este ensaio na Via Ápia, sem sucesso. Com a implantação da UPP, a equipe reuniu profissionais da comunidade (modelo, maquiadora e assistente de fotografia) na segunda-feira, para, enfim, fazer da rua o cenário. As roupas foram garimpadas pela produtora Zizi Ribeiro na Via Ápia, a Visconde de Pirajá da Rocinha, e arredores.
O nome Via Ápia foi dado à rua comercial da Rocinha nos anos 60 pelo italiano Pompeu Feltrin, que foi morador da Travessa Palmas, na comunidade. Foi uma homenagem à Via Ápia de Roma, uma das principais estradas do Império Romano batizada em memória do político e escritor Appius Claudius Caecus.
Construída em 312 a.C, o caminho se estendia de Roma a Brindisi, numa distância de trezentos quilômetros, e era conhecida como regina viarum (rainha das estradas). A rua da Rocinha, uma ladeira visível da Lagoa-Barra, é bem menor. Tem cerca de 500 metros. Segundo José Martins, fundador da associação de moradores do Barcelos, bairro localizado na parte mais baixa da favela, Pompeu teria dado este nome após o loteamento da área pela Cia. Cristo Redentor, a partir de 1960.
A Via Ápia reúne da sex shop Sedução à Cinderela Bijuterias. Da multimarcas Top Mania ao restaurante japonês Via Japa, que vende sushi, sashimi e... sorvete. Da loja de surfwear masculina Usuthu à Barraca das Baianas, que oferece o melhor... estrogonofe da região. Do Bradesco à Ortobom. E ainda tem a grife de moda praia Ridy (não é a famosa Rigy, não), onde se vende o biquíni perfeito para fazer marquinha — o de lacinho é péssimo para isso, avisa o vendedor.
— A Via Ápia é o coração da Rocinha — diz Ágatha dos Santos, conhecida como "A Gatinha", a modelo de 18 anos que mora na Rocinha e protagoniza o ensaio.
— A rua é um dos points de lá, um verdadeiro polo gastronômico e econômico — afirma o subprefeito da Zona Sul, Bruno Ramos.
Vestido periguete e marca de biquíni
Com um traçado regular de travessas perpendiculares que cruzam a Via Ápia, a região do Barcelos é a área menos íngreme e mais comercial da Rocinha. A rua, sem calçada, parece um corredor de shopping ocupado por consumidores, carros e frenéticos mototaxistas. Por ser próxima à Autoestrada Lagoa-Barra, é acesso importante à parte alta da favela.
— Esta área lembra o bairro de Barceloneta, com ruas estreitas e perpendiculares. É a parte mais valorizada da Rocinha — diz o mestre em Urbanismo Marat Troina, que fez um estudo sobre a favela.
Desde que a região foi pacificada e, assim, foi encerrada a boca de fumo que ficava na altura da Travessa da Liberdade, empresários da região da Via Ápia e entorno estão preocupados com o preço dos aluguéis. Ricardo Soares, dono da multimarcas Byron, é um deles.
Na vitrine, Ricardo exibe vestidos estilo periguete, ou seja, justos, curtos e drapeados na altura dos quadris. Todos copiados de marcas como Botswana, Ágatha, My Place e Colcci.
— Na moda, todo mundo copia um do outro, não é? Aqui tem lançamento de dois em dois dias — diz.
O vestido estampado rosa que aparece na capa do ELA é de lá: uma cópia do tubinho da Panicat Juju. Ricardo fatura, em média, R$ 30 mil por mês. Sua loja é uma das 344 empresas que atuam no ramo de confecção, costura e calçados na favela, segundo dados do Censo Empresarial da Rocinha, uma ação da Secretaria de Estado da Casa Civil. De aluguel, o empresário e copiador assumido paga mensalmente R$ 3 mil, mais luvas trienais de R$ 30 mil. Reclama tanto quanto os empresários do Leblon.
— Essas luvas são um absurdo. Vamos ver como vai ficar daqui para frente — queixa-se Ricardo.
À noite, a Via Ápia ganha contornos de Dias Ferreira da Rocinha. É onde se localizam os restaurantes mais badalados. Tem o Social Trapiá, cujo carro-chefe é uma picanha para seis pessoas (R$ 72,90). O Via Japa é frequentado pelos "vipizinhos" e, segundo Àgatha, tem o melhor yakisoba da região. Na Barraca da Baiana, da baiana Ana Márcia, que "já foi ao programa da Ana Maria Braga", todos os pratos custam R$ 4,50. E ainda tem o quilo Amarelinho, com nome igual ao bar da Cinelândia.
Para andar na moda nos pagodes e bailes da Rocinha é preciso seguir um dress code. O vestido tem que ser "mara" (de maravilhoso), quase sempre de viscolycra. O do momento é o estilo periguete drapeado ("aumenta o bumbum e disfarça as gordurinhas", explica uma vendedora). Os saltos são vertiginosos — o escarpim rosa é hit. A maquiagem destaca os olhos com muito lápis e rímel preto, inspiração em Amy Winehouse e Claudia Leitte. Na boca, gloss. No cabelo, chapinha. E o esmalte pode ser azul Bic ou rosa chiclete. Este era o uniforme das meninas na festa da academia R1, no dia 18.
— A escolha por peças com viscolycra aponta duas direções. Uma é da ordem da sexualidade, com maior liberdade e menos culpa e patrulha em relação ao corpo. A outra passa pela noção de que este corpo ultrassexualizado, que se oferece como objeto de desejo explícito do olhar masculino, é um valor máximo — observa Joana de Vilhena Novaes, autora do livro "Com que corpo eu vou?", para o qual entrevistou moradoras da Rocinha.
Seguindo o padrão de beleza da região, que não sofre qualquer influência de ícones magérrimos como Gisele Bündchen, para fazer sucesso na Via Ápia é preciso ter o binômio cabelão e pernão x cinturinha e marquinha de biquíni.
— Ivete Sangalo, seguida de Viviane Araújo, é a campeã na preferência estética, segundo os moradores da Rocinha — afirma Joana.
Em janeiro, os jurados terão que levar em conta medidas fartas para eleger a Miss Rocinha. O concurso que vai escolher a musa da comunidade deverá ser realizado em janeiro. O idealizador do projeto, Jean Ribeiro, dono da agência de modelos Studio Libra, pretende construir uma passarela em plena Via Ápia, onde as concorrentes irão desfilar com roupa de festa e look moda praia. E as modelos, promete Jean, serão de parar até o frenético trânsito de mototáxis da Visconde de Pirajá da Rocinha.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

NINGUÉM É SUBSTITUÍVEL !!! NINGUÉM É SUBSTITUÍVEL !!!

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.


Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!



A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.



Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.



De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:



- Alguma pergunta?



- Tenho sim. E Beethoven?



- Como? - o encara o diretor confuso.



- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?



Silêncio…



O funcionário fala então:



- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos,mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha?
Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?…



O rapaz fez uma pausa e continuou:



- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?



Nova pausa e prosseguiu:



- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO , se PICASSO ERA INSTÁVEL , CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.



Divagando o assunto, o rapaz continuava.



- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico de futebol’, que barraria o Garrincha porter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.



Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. E voltou a dizer
nesses termos:



- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha,nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões que 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:…NINGUÉM…Pois nosso Zaca é
insubstituível.” – concluiu, o rapaz e o silêncio foi total.



Conclusão:



PORTANTO NUNCA ESQUEÇA: VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA
CERTEZA NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ!



"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."



"NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE VOCÊ É… E OUTRAS… QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO… ACOSTUME-SE A ISSO… COM MUITA PAZ DE ESPÍRITO…"



É bom para refletir e se valorizar!

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