segunda-feira, 1 de abril de 2013

Inbrands (Ellus e Richards) Reestrutura, mas Faltou Mercadoria

A Inbrands, holding que reúne grifes de moda como Ellus e Richards, reestruturou operações e enfrentou problemas de distribuição e logística no ano passado, quando teve prejuízo líquido de R$ 13,6 milhões, perda 34% menor que a registrada 2011. Na mesma comparação, a receita líquida mais que dobrou, para R$ 780 milhões.
Uma das grifes que tiveram problemas foi a Richards. "Parte da falta de produtos em relação à demanda verificada ao longo do ano decorreu de ineficiências em logística ainda existentes em nossa operação", informou o relatório anual da Inbrands.
No ano passado, a companhia promoveu uma reestruturação envolvendo, entre outras iniciativas, a centralização dos serviços de distribuição de atacado no Espírito Santo e de varejo em São Paulo. Além disso, concentrou a produção em fábricas terceirizadas no Rio de Janeiro para reduzir custos.
Outra ação dentro da reestruturação foi a mudança da sede do Rio para São Paulo, com a unificação das áreas de contabilidade, finanças, tecnologia da informação, jurídica, administrativa e coordenação logística das grifes de moda.
Para este ano, a Inbrands planeja continuar sua reestruturação, com melhorias nas áreas de distribuição e logística. "Temos para 2013 uma agenda importante na direção concreta de criação de valor com ataque em importantes alavancas de crescimento e busca de eficiência em quase todos pontos críticos de nosso negócio, passando pela área comercial, de "supply chain" e logística e de processos dentro de nosso CSC [Centro de Serviços Compartilhados]", disse a empresa.
A maior parte das grifes da Inbrands encerrou o ano passado com queda nas vendas "mesmas lojas" - unidades abertas há mais de um ano. Na Ellus, responsável 34% do faturamento da Inbrands, as vendas "mesmas lojas" cresceram 11,7%, expansão menor que a de 2011 (de 22,1%). Na Richards, que representa 30% da receita bruta da holding, o indicador recuou 4,9%. No ano anterior, havia crescido 5,2%.
As vendas da VR e VR Kids caíram 6,9%. Já na Salinas, de moda praia, houve crescimento de 5,4%. A Bob Store, a Mandi e a Alexandre Herchovitch venderam 10%, 24,5% e 3,4% a menos, respectivamente, nas lojas abertas há mais de um ano.
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